Penha
Comunidade cobra prisão dos agressores de Cadinho
Ele foi agredido e teve celular, cartão do banco e bicicleta roubados
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
A comunidade de Navegantes pede respostas às autoridades de segurança após um caso de agressão contra Ricardo Nilson, o popular Cadinho, no último sábado, nas proximidades do aeroporto internacional Ministro Victor Konder.
Ele é figura conhecida na cidade, famoso por andar por todo lado ouvindo música e de óculos escuros. Segundo o que foi apurado até agora, três suspeitos participaram do ataque. Ele foi roubado e acabou apanhando dos assaltantes, que levaram a bicicleta, o celular e um cartão de banco.
Cadinho levou golpes no rosto e foi encaminhado para atendimento médico. Segundo a comunidade, Cadinho tem problemas mentais, mas é muito conhecido na comunidade por ser querido.
“Ele viveu durante anos no bairro Nossa Senhora das Graças, sempre andava de bicicleta ou a pé ouvindo música no celular, querido e respeitador”, comentou a moradora Camila R., nas redes sociais. Os conhecidos de Cadinho afirmaram que o que houve, além de ser crime, foi um grande ato de covardia.
Um destes conhecidos é o morador P. L., que afirma que foi seu irmão quem socorreu Cadinho, e viu os três agressores fugindo. Ele levou a vítima até um posto de gasolina, onde foi pedido socorro para a ambulância e corpo de bombeiros. P sugere que as câmeras de segurança sejam vistoriadas na tentativa de apurar a cara dos assaltantes.
Cadinho foi levado ao hospital de Navegantes e, por pouco, não perdeu o olho direito. Ele teve alta nesta segunda-feira. Moradores como Márcio Pavi e Nando Moura estão se mobilizando para uma campanha para comprar uma nova bicicleta para ele.
Ambos frisaram ao DIARINHO que Cadinho recentemente mudou de casa, mas estão apurando um contato de celular dos familiares, para quem puder auxiliar.
O DIARINHO também tentou apurar se já há informações na Polícia Militar que detalhem possíveis características dos suspeitos ou mais detalhes do crime, mas a PM informou que não houve registro dessa ocorrência no batalhão. Quem tiver informações deve repassar à polícia pelo 190.