Histórico
Saiu do papel, com todas as autorizações e as condicionantes ambientais cumpridas, e com obra executada rapidamente - antes da temporada. Em feito que, com certeza, projeta o prefeito pop star Fabrício Oliveira, estadual e nacionalmente. Um dia histórico este sábado, pois marca a abertura da temporada 21/2022 na nova praia Central.
Finisa
O burgomestre da capital do marisco, Aquiles da Costa (MDB), tá com sorriso na orelha. Tudo porque, nesta semana, foi assinado o contrato da prefa com a Caixa Econômica para o empréstimo do Finisa, onde o alcaide garante que a Mariscolândia se tornará um canteiro de obras. Hummm...
Pavimentação
A linha de crédito do banco é somente para obras de drenagem e pavimentação e a city marisqueira precisa muito. Tem quase 300 ruas sem calçamento ainda, só no pó. Agora, os abobrões afirmam que, nos próximos três anos, a terra do Beto Carrero vai se transformar.
Adeus lama
Com o valor de 50 milhões de reales, os entendidos garganteiam que vão acabar com uma porção de problemas de alagamentos e calçar uma montoeira de ruas e avenidas. A solenidade contou com chefões da Caixa, alguns edis e puxa-sacos, ops, digo, secretários do alcaide, que estão vibrando até agora, pois acreditam no salto de desenvolvimento que a city terá. Phode?
Discussão
Na sessão da casa do povo da Dubai brasileira, na semana passada, teve um arranca rabo feio entre os parlamentares da base e da oposição, que tentam emplacar a CPI da Insegurança, ops, da Segurança Pública.
Caldo entornou
O vereador Patrick Machado (PDT), que preside a Comissão de Segurança na casa, pediu que fosse concedido o intervalo regimental durante a sessão, e seguiram para lavanderia de roupas, digo, para o plenarinho, onde o caldo teria entornado.
Voto
Este colunista, que é temente ao altíssimo, estranhou que o vereador governista Anderson dos Santos (Podemos), que também é membro da comissão, vá votar pela abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Fulo
Pai Atanásio disse que o vereador teria ficado “P da vida” ao ver a foto do Pavan com Spernau e Fabrício. “Ciúmes de homem é bem maior do que de mulher”, disse Atanásio, incrédulo que Anderson não colocaria o governo em saia justa, digo, numa CPI.
Fervendo
Perdigueiros da coluna assopram, nesses ouvidos deste temente ao Altíssimo, que uma bomba atômica estaria armada na região e pronta para estourar. A guaipecada afirma que autoridades federais e estaduais estariam investigando uma organização criminosa.
Oremos!
Organização criminosa especializada em falsificar notas fiscais e usar entidades sem fins lucrativos para explorar dinheiro público. Credo, que desumanidade! Oremos para que seja só mais um boato. Povão não aguenta mais.
Pressão
O Podemos da Dubai Maravilha está em situação de rachar ao meio pela pressão que os vereadores têm feito para definir quem será o candidato a deputado estadual. Dizem que há três postulantes ao posto: os vereadores Omar Tomalih, Anderson dos Santos e Marquinhos Kurtz, que é presidente do legislativo.
Convenção
Omar teria “colocado” a faca no pescoço do prefeito para ser o candidato do partido, mas, enquanto Fabrício não reage, o partido está em chamas e, se deixar seguir para uma convenção para escolha do nome, pode ter cicatrizes irreversíveis. Fabrício poderia colocar panos quentes, mas tem deixado a tampa da panela apitar, a chiadeira está grande.
Mocellin econômico
O deputado estadual Coronel Onir Mocellin (PSL, por enquanto) é um dos poucos parlamentares que optou por não utilizar a regalia dos escritórios regionais. Em Itajaí, por exemplo, costuma fazer reuniões em locais públicos, como cafés. Em três anos de mandato, o deputado só usou 17% de toda a verba de gabinete. É um dos mais econômicos da Alesc.
Progressistas peixeiros
O partido Progressista comandou a prefa peixeira por 16 anos. Sob a batuta do ex-homem dos galináceos e ex-prefeito Jandir Bellini, que esteve na principal cadeira do paço da Vila Operária, sendo eleito e reeleito.
Quatro
O Progressista, além de comandar a prefa peixeira, chegou a ter uma das maiores bancadas, com quatro vereadores, e presidir a piramidal casa do povo, por exemplo, com o vereador topetudo Osvaldo Gern.
Tonho
No último sábado, sem alarde, ocorreu eleição para a presidência do partido Progressista. O polido João Paulo Bastos Gama deixou o comando da sigla, sendo eleito o ex-vereador Tristonho, ops, Tonho da Grade e tendo como vice, a professora Bete Laurindo.
Silêncio
A eleição teria ocorrido na sede da empresa do Tonho e, com poucas presenças, demonstrando, logicamente, que estar fora e longe do poder leva ao ostracismo político qualquer sigla. É claro que o comando da sigla, nos últimos tempos, pelo João Paulo, também, afastou lideranças de peso. Uns migraram para outros partidos e alguns se ausentam por não terem concordado com o rumo tomado.
Desafio
Filiados da sigla, que observaram a movimentação, têm esperança que o ex-vereador Tonho da Grade promova um retorno de lideranças ausentes, como o ex-prefeito Jandir Bellini, o ex-secretário de Obras e ex-presidente do partido, narigudo Tarcísio Zanelatto, Agoniado, ops, Agnaldo dos Santos, entre outros. Ou vai amargar mais um longo período de inanição do Progressistas.
Aposentadoria elitizada
O ex-secretário da Saúde, o coronel da PM Helton Zeferino, foi apontado pelo relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI dos Respiradores, instalada na leleia, no ano passado, como um dos responsáveis e omissos na questão da aquisição dos 200 famigerados respiradores pela bagatela de R$ 33 milhões, e com pagamento antecipado.
Antecipado
Conforme o relatório, teve conhecimento do pagamento antecipado dos respiradores, além de ser responsável direto pela dispensa de licitação e pelo pagamento. Nesta semana, teve confirmada, pelo comando central, sua ida para a reserva - aposentadoria dos militares, com 50 anos e salário líquido de 32 mil reales e uns quebrados, segundo divulgação oficial.
Polêmica
O caso dos respiradores é tido como a mais polêmica da história do parlamento catarinense: identificou as negociações e o esquema para o sumiço dos R$ 33 milhões dos cofres do governo, de forma antecipada e sem entregar os equipamentos.