O Ministério da Educação autorizou a criação de mais um curso de Medicina em Santa Catarina. O curso iniciará em 2025 com 25 vagas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no campus de Curitibanos. O processo seletivo abre no segundo semestre e as tratativas vinham desde 2013.

Atualmente, a UFSC oferece o curso de Medicina em Florianópolis e Araranguá. Somente em 2024, 160 vagas foram oferecidas, registrando a maior procura de candidatos na universidade.  O campus de Curitibanos já oferece graduação em Agronomia, Ciências Rurais, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.

A autorização do curso foi assinada na presença do ministro da Educação, Camilo Santana, da presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luciane Carminatti ...

Atualmente, a UFSC oferece o curso de Medicina em Florianópolis e Araranguá. Somente em 2024, 160 vagas foram oferecidas, registrando a maior procura de candidatos na universidade.  O campus de Curitibanos já oferece graduação em Agronomia, Ciências Rurais, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.

A autorização do curso foi assinada na presença do ministro da Educação, Camilo Santana, da presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luciane Carminatti (PT), do reitor da UFSC, professor Irineu Manoel de Souza, do prefeito de Curitibanos, Kleberson Luciano Lima (MDB), entre outras autoridades, na última segunda-feira.

Alerta de alunos

A novidade acabou virando alvo de críticas de alguns universitários do campus que frequentam outros cursos. “Ao invés de amparar os cursos já existentes, preferem deixá-los defasados e ter mais um curso com pouca estrutura! Espero que no mínimo [...] comecem as obras do hospital veterinário, que são estruturas mínimas que precisamos para o curso”, comentou uma aluna.

A opinião da estudante foi reforçada por outros colegas. “Sabemos que a educação não tem preço, mas a falta dela tem custos. Não somos contra a Medicina vir para o campus, muito pelo contrário. Mas somos contra o descaso com os cursos que aqui já estão implorando pelo básico, e tendo como retorno um absurdo silêncio”, acrescentou outro aluno.