A nova passagem do técnico Kleiton Lima pela equipe feminina do Santos durou poucos dias. Ele pediu demissão nesta segunda-feira após ser alvo de críticas e protestos. Acusado de assédio sexual por atletas do clube em setembro de 2023, o treinador tinha retornado ao Peixe há uma semana. Segundo o clube, o técnico recebeu até ameaças de morte.

Em nota oficial, o Santos comunicou a saída do treinador. “Para preservar sua família, sua integridade e o próprio Santos Futebol Clube, Kleiton Lima solicitou hoje afastamento do cargo de técnico das Sereias da Vila. Por se tratar de uma decisão pessoal, o Santos Futebol Clube aceitou o pedido e reiterou sua confiança de que o assunto seja definitivamente encerrado”, diz um trecho da nota.

O clube alega ainda que Kleiton nega as acusações feitas contra ele. “Mesmo convicto de que não cometeu nenhum dos atos pelos quais é acusado, Kleiton Lima entendeu que seu pedido de afastamento ...

Em nota oficial, o Santos comunicou a saída do treinador. “Para preservar sua família, sua integridade e o próprio Santos Futebol Clube, Kleiton Lima solicitou hoje afastamento do cargo de técnico das Sereias da Vila. Por se tratar de uma decisão pessoal, o Santos Futebol Clube aceitou o pedido e reiterou sua confiança de que o assunto seja definitivamente encerrado”, diz um trecho da nota.

O clube alega ainda que Kleiton nega as acusações feitas contra ele. “Mesmo convicto de que não cometeu nenhum dos atos pelos quais é acusado, Kleiton Lima entendeu que seu pedido de afastamento é a melhor opção para preservar todas as partes”, conclui o clube.

Foram 19 cartas escritas de forma anônima pelas atletas e entregues à coordenação de futebol feminino do Santos, que levantaram as acusações contra o treinador. As denúncias tratavam de assédio sexual e moral contra o treinador, desde toques indevidos nas jogadoras, até comentários abusivos, ofensas e cobranças excessivas.

Após as cartas virem à tona em setembro, Kleiton deixou o clube, mas foi recontratado pela diretoria do Santos há uma semana, após uma sindicância considerar as denúncias “frágeis”.

Na rodada do Brasileirão da última semana, atletas de times como Palmeiras, Corinthians e Avaí/Kindermann fizeram protestos, colocando a mão em frente a boca e nos ouvidos, simbolizando que as denúncias das colegas de profissão tivessem sido caladas e não ouvidas.