Chico Preto
Músico formado nas rodas de samba
Ele toca vários instrumentos, compõe letras e músicas, é pesquisador, intérprete e promotor cultural
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Ele nasceu e cresceu em meio à música das rodas de samba, da seresta ou do Terno de Reis nos idos anos de 1980. Quando as brincadeiras com os instrumentos musicais dos “adultos” evoluíram para o aprendizado propriamente dito, na década seguinte, Francisco Cardoso tornou-se Chico Preto dos grupos de pagode e rodas de samba tão comuns na multicultural Itajaí.
O músico chegou a trabalhar de garçom no “Galpão das Artes” para se aproximar dos artistas locais e nacionais que frequentavam o espaço durante o Festival de Música de Itajaí. O resultado disso, um artista completo: Chico Preto toca vários instrumentos, compõe letras e músicas, é exímio pesquisador, além de intérprete e promotor cultural.
Chico admite que mudou sua visão musical com essa aproximação com os grandes e talentosos músicos. “Parti para outros ritmos, gravei três álbuns com a banda Tribuzana, acompanhei artistas locais e nacionais em eventos aqui na cidade [inclusive a diva Elsa Soares] e, na segunda metade da década de 2000, dei início à carreira solo”.
Para Chico Preto, Itajaí sempre foi uma referência musical por ter uma faculdade de música, um conservatório, um festival de projeção nacional e nomes conhecidos em todo o país no meio cultural. “Tenho grande orgulho de ser peixeiro. De levar o nome de Itajaí para onde quer que eu me apresente”.