Editorial
Por Editorial -
Fim do ciclo de debates do DIARINHO
Encerramos hoje os entrevistões-debates publicados em nossas páginas entre janeiro e fevereiro de 2010.
As entrevistas boladas pelo DIARINHO tiveram a intenção de instar as cabeças pensantes, e também as autoridades que têm a caneta na mão, a debater o futuro de Itajaí rumo aos seus 150 anos de vida.
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No primeiro encontro colocamos frente a frente o prefeito Jandir Bellini; o presidente da câmara de Vereadores, Luiz Carlos Pissetti; a presidente da Associação Comercial e Industrial de Itajaí, Maria Izabel Sandri; e o reitor da Univali, José Roberto Provesi. Depois, seguimos com mesas de debatedores ligados a temas específicos: Educação, Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Turismo, Saúde e fechamos hoje com a publicação do que talvez seja o mais polêmico deles: o do porto de Itajaí.
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O debate, por sua natureza de causador do diálogo, promoveu a troca de conhecimento, de vivências e fez surgir esboços de soluções para os problemas crônicos que Itajaí enfrenta. Outro grande feito dos nossos entrevistões-debates, foi fazer com que temas determinantes no futuro da cidade, e que geralmente ficam restritos aos gabinetes das autoridades, se tornassem públicos. Tudo o que foi discutido e dito está arquivado em nossas páginas e mais: está gravado em arquivos de vídeos que colocamos à disposição de quem se interessar.
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Com isso, podemos respirar aliviados com a certeza de que o DIARINHO, o jornal mais democrático e corajoso deste pedaço de Santa Catarina, cumpriu, mais uma vez, o seu dever.
Nós também queremos ser participantes da construção desta Itajaí mais educada, mais forte economicamente, mais saudável e próspera. Uma cidade onde as pessoas possam desfrutar dos serviços oferecidos pelo município com presteza e dignidade. Uma cidade que respeita sua história, planeja seu crescimento e põe em primeiro lugar o bem-estar das pessoas que nela vivem.
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Você, leitor, através de nossas páginas e de nosso espaço na internet (wwww.diarinho.com.br), pode cobrar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos debatedores e, o que é mais importante, pode interferir e participar das discussões que, repetimos, muitas vezes, se restringem ao limite dos gabinetes refrigerados dos que o DIARINHO, com muita propriedade e senso de humor, define como abobrões.
Fazendo nossas as palavras do inesquecível Plínio Marcos, esperamos que os debates “sejam o farol de muito brilho que nos guie no rumo certo do diálogo franco e democrático, que é a condição necessária para a preservação plena dos direitos humanos, condição essa primordial para que se possa fazer uma grande nação.”