Um carro antigo que pertenceu ao brasileiro Ayrton Senna foi colocado à venda. A relíquia é um Honda NSX 1991 e, atualmente, pertence a Robert McFagan, do Reino Unido. Ele é fã do piloto de Fórmula 1. O veículo está disponível para compra no site Auto Trader.
O carrão foi um presente da Honda para Senna em 1991. Desde então, o carro ficou na casa dele no Algarve, Portugal. O Honda ficou lá até 2013, quando o fã o comprou.
O veículo está avaliado em 500 mil libras, equivalente a R$ 3,2 milhões na cotação atual. Além de ser um modelo icônico, o carro só teve dois donos: Senna e McFagan. São 62,9 mil quilômetros ...
O carrão foi um presente da Honda para Senna em 1991. Desde então, o carro ficou na casa dele no Algarve, Portugal. O Honda ficou lá até 2013, quando o fã o comprou.
O veículo está avaliado em 500 mil libras, equivalente a R$ 3,2 milhões na cotação atual. Além de ser um modelo icônico, o carro só teve dois donos: Senna e McFagan. São 62,9 mil quilômetros rodados. O Honda NSX 1991 é equipado com motor V6 de 273 cavalos, capaz de atingir 100 km/h em cinco segundos.
Ícone
O que faz o modelo ser icônico vai além da capacidade e diferenciais mecânicos. Ayrton Senna ajudou a desenvolver a primeira geração do modelo NSX. A família do piloto, inclusive, possui dois outros exemplares do modelo, ambos na cor preta.
O lindão vermelho aparece no documentário Racing is in my blood, gravado em 1992, que conta a trajetória de Senna. O carrão foi levado para uma homenagem que aconteceu em Ímola, na Itália, em 2019, relembrando os 25 anos da morte do piloto. “Tem sido um enorme prazer possuir o que é um dos carros mais famosos que pertenceu a uma verdadeira lenda do esporte, e a emoção de dirigir um carro de Senna nunca vai embora”, disse McFagan ao jornal The Sun, do Reino Unido.
30 anos sem Senna
Ayrton Senna morreu no dia 1º de maio de 1994. A perda completará 30 anos na próxima semana. O piloto de Fórmula 1 morreu durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, Itália. O veículo bateu em uma barreira de concreto.
Um dia antes, outro piloto, Roland Ratzenberger, também morreu em um acidente. As tragédias foram um divisor de águas na segurança da Fórmula 1 e novas medidas foram implementadas.