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DENGUE

“Foi uma das piores doenças da minha vida”: relatos de como a dengue é devastadora

Desde sintomas até a recuperação, sobreviventes relatam suas experiências

Ana Zigart [editores@diarinho.com.br]

Dores e febre são sintomas comuns. Foto: Freepik


A dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem assolado milhares de brasileiros, deixando um rastro de sofrimento e dificuldades na recuperação. A moradora de Itajaí, Letícia Tavares, está lutando contra as sequelas da dengue pela terceira vez.


Ela conta que tudo começou com um sangramento nas fezes, um sintoma que ela inicialmente ignorou, pensando ser apenas uma questão digestiva. No entanto, logo chegaram a febre, as dores no corpo e ...

 

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Ela conta que tudo começou com um sangramento nas fezes, um sintoma que ela inicialmente ignorou, pensando ser apenas uma questão digestiva. No entanto, logo chegaram a febre, as dores no corpo e uma sensação de fraqueza extrema.



“Eu já não estava conseguindo levantar da cadeira. Aí pedi para meu marido me buscar no trabalho e dali fui só piorando”, relata Letícia.

Ao procurar ajuda médica, foi confirmadoque ela estava com a dengue tipo C. As plaquetas estavam muito baixas, o que a levou a ser internada às pressas. Sua jornada de recuperação está sendo dura. Seu relato destaca a importância de procurar ajuda médica imediata ao suspeitar de infecção por dengue.


Josilene Yansãn de Jesus, de 38 anos, professora de educação infantil em Navegantes e agente em atividade de educação em Itajaí, também foi recentemente diagnosticada com dengue e ainda enfrenta as consequências da doença.

“Na primeira semana, estava apenas enjoada. Achei que poderia ser uma virose comum, especialmente por trabalhar em uma creche. Então comecei a sentir dor no ombro, pensando que poderia ser um mau jeito na academia”, relata.


Após uma semana de sintomas persistentes, ela procurou atendimento e foi diagnosticada com a doença. Josilene enfrentou um período de 12 dias afastada, seguindo recomendações médicas até se recuperar.

Yasmim Primieri Kochhann, jornalista e empreendedora, relembra como descobriu a dengue após um acidente de moto. Para ela, a doença não só desafiou seu corpo, mas também sua saúde mental, reforçando a importância de cuidar da saúde e do bem-estar.

Embora sua forma de dengue não tenha sido a mais grave, que é a hemorrágica, ela descreve a experiência como uma das piores que já enfrentou. Os sintomas incluíam febre intensa, fadiga extrema e dificuldade para fazer até mesmo as atividades básicas do dia a dia.

“Hoje eu estou muito bem. Só o fato de poder sair, trabalhar, fazer minhas coisas, exercícios... eu valorizo ainda mais do que antes. A dengue é algo horrível que eu não desejo que ninguém passe”, relata.

A auxiliar de cozinha Janice dos Santos, moradora do bairro Cordeiros, em Itajaí, conta que acordou com febre e foi para o centro de saúde, onde fez exames que inicialmente deram negativos. No entanto, seus sintomas persistiram e dias depois foi diagnosticada com dengue. Ela destaca a febre alta e a fraqueza extrema como as maiores dificuldades para lidar com a doença.


No CIS, Janice recebeu medicações intravenosas e teve efeitos colaterais desagradáveis, mas reconhece que o pior já passou. Ela destaca a importância da conscientização coletiva no combate à dengue.

 

Nome: Letícia K. Oliveira Tavares

Idade: 29 anos 


Cidade:  Itajaí

“Eu comecei com sintomas, tive sangramento nas fezes, mas acabei ignorando até piorar. Meus sintomas foram de dengue tipo C, com hemorragia. Fui para unidade de pronto-atendimento, me informaram que estava com dengue e já fui internada no hospital Marieta. Hoje estou melhor, mas ainda sinto tontura, fraqueza e dor nas juntas”

 

Nome: Josilene Yansãn de Jesus

Idade: 38 anos 

Cidade:  Itajaí

“Fiquei bem ruim, sem forças e vomitando. Estava com tontura, cansaço e dificuldade para comer. Fiquei 12 dias afastada do trabalho. Ainda me canso com facilidade e tenho dificuldade para ficar em ambientes com muita claridade, pois os olhos doem”

 

Nome: Yasmim Primieri Kochhann

Idade: 24 anos 

Cidade:  Balneário Camboriú

“Foi uma das piores doenças da minha vida. É uma sensação muito angustiante... Eu defino como a vontade de não querer estar no seu corpo porque o seu corpo inteiro fica fadigado, cansado, você não tem energia para trabalhar, pra fazer exercício ou coisas básicas do dia a dia... Passei períodos bem sombrios, bem difíceis, mas isso me ensinou muito sobre como é importante a gente cuidar da saúde. Hoje eu não saio de casa sem repelente”

 

Nome: Janice dos Santos

Idade: 54 anos 

Cidade: Itajaí

“Veio o resultado positivo pra dengue, com muita dor de cabeça e no corpo. Para me mexer eu chorava. Tenho 54 anos, mas eu imagino uma criança se sentir desta forma, com tanta dor no corpo, com tanta febre alta. É uma doença muito difícil, mesmo”




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