Matérias | Entrevistão


Gustavo Conti

“Era de madeira, agora é pré-fabricado. Será um prédio muito mais seguro em todos os aspectos”

Fundador do Warung

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]



Um incêndio em fevereiro deste ano destruiu a pista principal de um dos beach clubs mais badalados do mundo. Cerca de seis meses após o incêndio, o Warung Beach Club de Itajaí anunciou o projeto de reabertura da casa que será mais segura e totalmente adaptada às regras de segurança e preventivas de incêndio.

Para falar sobre a nova fase do clube e sua história com a vida noturna, a jornalista Franciele Marcon conversou com o fundador do Warung, o empresário Gustavo Conti.

 A nova pista é inspirada na antiga, porém muito mais moderna e segura, com isolamento acústico, novas circulações, camarotes e maior espaço. A nova fase da casa deve ser concluída ...

 

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Para falar sobre a nova fase do clube e sua história com a vida noturna, a jornalista Franciele Marcon conversou com o fundador do Warung, o empresário Gustavo Conti.

 A nova pista é inspirada na antiga, porém muito mais moderna e segura, com isolamento acústico, novas circulações, camarotes e maior espaço. A nova fase da casa deve ser concluída no ano que vem. Enquanto a pista não fica pronta, o Warung realiza as festas na pista Garden. Conti relembrou o seu início na vida noturna com o clube Rave de Curitiba e falou das constantes investidas do setor da construção civil para comprar o terreno do Warung na orla da Brava.



Também explicou como são os DJs que tocam no “templo da música eletrônica”. As imagens são de Fabrício Pitella. A entrevista completa, em áudio e vídeo, você confere no portal diarinho.net e em nossas redes sociais.

 

DIARINHO – Você tinha apenas 19 anos quando abriu a primeira casa noturna. Foi em Curitiba. Como surgiu a ideia e a preferência por gênero musical?


Gustavo: Eu comecei com reggae. Eu tinha uma produtora de reggae com 19 anos e trouxe The Wailers para o Brasil pela segunda vez. Tinha uma loja, fiz meu primeiro bar, fiz meu primeiro clube em Curitiba, a Rave, que teve uma relevância no sul, até nacional, de 96 a 2001. A gente ficou cinco anos com esse projeto. Dá muita saudade. [Como surgiu a ideia e a preferência por esse gênero musical que naquela época nem era tão conhecido?] Na verdade, comigo as coisas foram acontecendo... Nesse bar que eu abri, eu tinha uma lanchonete também, ficava mais gente para fora do que dentro. Eu olhei pro meu sócio, era um sobrado: “se a gente pegasse e fizesse um clube aqui e tal.” Eu ouvi falar de música eletrônica, tinha um amigo, o Leozinho, que é meu residente há 25 anos. Ele tinha acabado de voltar de Londres. E veio com essa música. E eu acabei conhecendo, ele tinha um primo também que morava em Londres. Comecei a gostar dessa música, falei: “vamos fazer um clube, no estilo Londres, que toca esse tipo de música”. Eu não tinha ido para a Europa ainda. O pessoal queria colocar o nome de Indústria. Pensei, poxa, mas Indústria não... Um amigo meu, Marcelo Passione, que é pintor, irmão do Passione que é percussionista, ele sempre teve umas ideias boas… “Falei, ó: vê um nome para colocar no clube. Numa lista de 10 nomes lá, tinha Rave. Rave. Eu falei, o que é isso?” “Sei lá, peguei num livro”. Deve ser inglês, vamos traduzir: delírio. Pensei: chamar meu clube de delírio é cafona, mas Rave é legal. Abrimos o clube com essa música, seis meses depois me levaram para Europa. Esse primo meu morava lá. Me mostrou o que era um clube de house, um clube de trance, um clube de drum ‘n’ bass, de techno. Me mostrou o que é uma rave e fui numa rave. Falei: “nossa, é só pegar daqui e ir colocando pra lá”. A gente tinha essa conexão direta com Londres, porque naquela época a gente tinha que levar os discos. A gente tinha que comprar vinil. Ou eu viajava, o Leozinho viajava. Eu lembro que a gente pagava passagem pros DJs. Era uma luta. O DJ ficava tocando o mês inteiro o mesmo set porque era vinil.

DIARINHO – Você é formado em Direito. A sua família é ligada à política no Paraná. Encontrou algum tipo de resistência ou sofreu preconceito pra ingressar no ramo de entretenimento?

Gustavo: Minha família me apoiou sempre em tudo. Eu acho que no país que a gente vive, com toda a dificuldade que a gente tem, sem o apoio da minha família seria impossível chegar aonde a gente chegou. E também aonde eu cheguei com esse movimento. Claro, meu avô era general, tinha esperança que eu fosse pro Exército. Mas ele entendeu. Eu lembro que ele me escreveu uma carta uma vez. Falou assim: “Olha, eu tinha esperança que você também fosse para o Exército ser general um dia. Mas eu entendo que no teu meio você é um general...”. Foi um dos maiores elogios da minha vida. Meu pai sempre me apoiou em tudo que desse certo e foi dando certo. Esse meu primeiro evento eu bati o recorde de público do Circo Voador até hoje, em 92, aos 31 anos.

DIARINHO – E como foi a fundação do Warung? Por que a escolha por Santa Catarina e pela Praia Brava?


Gustavo: Esse clube que durou cinco anos, a gente vendeu. Eu não sabia muito bem o que fazer. Um amigo do meu pai tinha oferecido esse terreno aqui. Para um sócio meu e para o meu pai na Boca Maldita. Eu peguei e falei “bom, vamos lá ver esse terreno”. Quando cheguei aqui, poxa, eu pego onda desde que tenho 12 anos de idade. Vou pegar esse dinheiro pra não gastar e vou investir no imóvel. Peguei com meu sócio, o João Mansur. Não sabia muito bem o que fazer. Já tinha ido para Bali, tinha gostado muito. Porque essa história começou, eu comecei a minha vida em Bali, trazia canga e abri minha primeira loja, que depois virou meu primeiro bar, porque vender canga, em 94, ninguém sabia o que era. Fui para Bali de novo. Comecei minha vida lá, pegava onda, trazia canga, vendia. Tinha um amigo meu que, desde a primeira vez que eu fui, ficou morando lá. Ele trazia móveis para o Brasil e revendia. Importava móveis. E depois que a gente ia pegar onda, eu ia com ele visitar os lugares  e  comecei a ver umas esculturas. Perto de um vulcão, tem o povoado da madeira, o povoado do bronze, povoado da prata. Eles têm técnicas milenares de fazer esculturas. São uns trabalhos que você volta maravilhado e orgulhoso que um ser humano faz aquilo. Aquilo foi me empolgando, empolgando. O João tava junto. Falei: “poxa, mas será que não vou abrir um clube nesse estilo?” Na verdade, a gente teve uma visão. Não tinha nada nesse terreno aqui, só tinha uma clareira no meio. Vamos pegar essa decoração assim e abrir um clube com restaurante. A gente tinha essa ideia. Trouxemos três contêineres de decoração. Tiramos um monte de fotos e demos para um arquiteto que a gente conhecia de Garopaba, que já fazia umas choupanas de madeira. Pegamos um monte de fotos de prédios. Não tem nada exatamente igual ao Warung, mas o cara fez uma coisa parecida com tudo, porque em Bali tem esses Warungs, que quando você pega onda, em cima do cliff, tem umas casinhas, uns telhadinhos que te abrigam do sol. São os warungs. Tem um negócio para você beber, depois você pega onda. Tem uma pessoa que faz massagem, para você relaxar, para abrigar o turista e tirar ele do sol... [E quando veio aquele start de que o clube pegou, funcionou?] A gente imaginava, pela ousadia do projeto, o clube em Curitiba, uma coisa ali no Batel, no centro... Mas aqui era uma coisa que a gente sabia que era muito mais ousado. Eu me lembro que eu ficava assim, como às vezes quando ia dropar uma onda grande, “nossa, é isso mesmo que a gente vai fazer?” Quando a coisa parece maior que você. De falar, cara, vou segurar a onda. E quando a gente abriu, já tinha um movimento aqui, que ia para Curitiba, para o clube de Curitiba. A gente fez a segunda Rave, duas delas foram as primeiras raves aqui. Era festa do clube, não era rave, era festa do clube dentro da casa do Zelelé, um amigo meu. A gente começou de forma invertida, porque todo curitibano, desde o meu pai, até antes dele, ia para o Baturité. A gente, sei lá, conseguia 100, 200 pessoas que iam para Curitiba para ir para a Rave. Nossa, me dava muito orgulho. Já tinha um pessoal que conhecia nosso trabalho, a gente fazia os eventos aqui, porque aqui tava começando também. Quando a gente veio com o clube, o pessoal já ficou e o pessoal de Curitiba também se interessou. Foi aquele mix que já estava acontecendo com o clube de Curitiba e daí só pegou e impulsionou ainda mais. A gente nunca teve problema de público. Sempre foi um lugar que se vendeu sozinho, as pessoas vêm aqui, é uma coisa até tribal. O cara vem, ele sente uma identidade muito forte. Ou ele se identifica ou não. Aqui, quando se identifica, vira a segunda casa.

DIARINHO – Dizem que até hoje é você quem escolhe todas as atrações musicais do Warung… Qual o critério? Qual o perfil dos DJs que tocam no Warung?

Gustavo: Eu trouxe muitos dos cabeças para cá. O Zagonel [CEO do Warung] já fazia evento também. O que ele tem que fazer? Tem que tocar, digamos assim, como a identidade é muito forte do clube, tem mais ou menos uma linha de som definida, o cara tem que entrar nessa linha de som. A gente não toca muita música que toca no rádio. Não que não possa tocar, mas a maioria das músicas é mais desse meio underground. E, sei lá, 20% toca no rádio mesmo e não tem problema, desde que esteja dentro dessa linha musical já estabelecida, porque foi um trabalho de educação também. Não querendo ser pretensioso, mas a gente já veio de lá com o clube, então a gente já sabia como fazer e fazer parte de uma cena – desenvolver ela. Eu cheguei, eu me lembro que colocava duas pistas. A gente já estava querendo house lá em Curitiba. Aqui, não tinha tanto clube de música eletrônica, então ainda estava no trance. Eu tive que voltar um pouco para trazer o pessoal e dizer “veja, curta aí o que você gosta, mas olha o que está acontecendo lá em cima também...”. É um trabalho de equilíbrio. De você dar o que o público quer, mas impor também um pouco do que você acha que a casa foi feita, foi desenhada para fazer. A casa foi desenhada para fazer esse som, house progressivo. Claro, a gente coloca techno, sempre colocou todos os estilos, até no começo drum ‘n’ bass, porque a gente divulga como um todo. Basta o cara tocar dentro do nosso projeto e que a gente goste.

DIARINHO – Como está sendo a reconstrução após o incêndio que destruiu a pista principal e a estrutura em madeira da casa?


Gustavo: É com muito prazer que a gente vai anunciar a reconstrução do novo pistão. Desde  que aconteceu, não é fácil, porque é recurso. A gente precisou arranjar tudo. E desde o começo não passava pela cabeça acabar desse jeito. A gente tinha que lutar para conseguir fazer de novo até para que a hora que ele acabar, que seja um fim que mereça, que esteja à altura dessa história que a gente fez. Você imagina o quanto a noite mudou nessas duas décadas. Quando a gente começou, não tinha nem cultura de camarote. A gente nunca colocou champagnezinho e tal. Isso foi anos depois, no começo não existia. Hoje, o cara tem uma excelência, o pessoal VIP aqui chega no camarote... A gente foi aprendendo a fazer isso também através dos anos. Ao longo desses anos a gente sempre foi mudando, foi refazendo, como eu falo, é trocar o pneu com o carro andando. [O incêndio mostrou o carinho que o público tem pelo clube. Vocês esperavam esse reconhecimento todo?] Primeiro, o sentimento parece que foi uma pessoa da família. As pessoas descreviam essa situação e era o que a gente sentia. É uma coisa meio incrível, assim. Mas essa solidariedade realmente surpreendeu, porque tem muitas pessoas que levam o Warung no coração. A gente sabe que para essas pessoas é doído. Tem muita gente que conheceu a mulher da vida aqui, o homem da vida aqui. Hoje tem famílias que vêm no Warung. Eu costumo dizer que meu pai ia no Baturité, depois eu fui. Mas a gente não foi junto. Tem famílias inteiras que vêm no Warung hoje. Por ter 21 anos. Isso é uma coisa que eu não vejo em lugar nenhum. São coisas únicas que realmente fazem falta na vida das pessoas. Eu acredito nisso. [Como será a reconstrução, tem prazo?] A gente gostaria que tivesse uma data, mas sabe como é obra, pode acabar atrasando. Cravar uma data fica difícil, mas a gente vai tentar que seja o quanto antes. Num prazo de 15 dias vamos ter esse cronograma certinho. Porque a gente tinha que tirar todas as licenças. Eu resolvi fazer o prédio mais seguro do mundo. A gente superdimensionou carga, superdimensionou a questão dos bombeiros. Não teria como ser de outra maneira. Porque era de madeira, agora é pré-fabricado, tal. Mas é um prédio muito mais seguro em todos os aspectos. [E vai ter a mesma aparência?] Sim, a gente preparou, vai ter toda a casca de madeira, inclusive o molejo da pista. Porque esse é o mais importante, o Warung trabalhava, a pista trabalhava. O Warung pulsa. Esses detalhes fazem toda a diferença, porque é uma coisa que você sente.

DIARINHO – Passados sete meses, o senhor já sabe o que ocasionou o incêndio?

Gustavo: A gente contratou um laudo particular e também teve o laudo da polícia e dos bombeiros. Os três disseram a mesma coisa: uma geladeira que deu curto, inclusive estava na garantia a geladeira... Não sei se deu um blackout ou não. São tudo suposições. Tanto que o laudo deu inconclusivo. Porque como não tinha ninguém no espaço que pegou fogo na hora, a gente fica com suposições.  [Muita gente especulou dizendo que o incêndio podia estar ligado a um possível interesse da especulação imobiliária. O senhor nunca cogitou vender o imóvel para a construção civil?] Sabe o que é incrível?  No começo da pandemia, chegaram duas propostas meio indefinidas. Na pandemia, toda semana. Às vezes assediavam meu pai, meu primo, em São Paulo. Impressionante. Até hoje eu não entendo isso.

DIARINHO – O senhor cogita mudar o Warung de endereço e vender o imóvel numa das áreas mais valiosas do sul do Brasil?

Gustavo: Eu acho que a gente é o último terreno que não vendeu ainda. Eu acho que todos aqui do entorno já foram vendidos para a  construção civil. Provavelmente vai acontecer um dia. A gente sabe que o futuro é uma zona residencial. Mas, como ainda tem espaço, aqui não tem vizinho morando em tudo que é entorno, eu acho que a gente tem um tempinho ainda, porque eu não quero lutar contra todo mundo. Inclusive a gente conseguiu, por várias medições, aqui do lado ficar superbem com esses prédios. Foi uma luta. Foi um pacote tanto de sistema de som de última geração, como técnico da Austrália, técnico de Madri. Eu fiz de tudo porque o Warung é assim. Eu acredito que uma empresa existe para melhorar tudo que tem ao redor. A gente faz passarela e doa para o município. Parece que ela sempre esteve ali, aquela passarela, que ela sempre existiu. Como também a praia, a gente sempre cuidou, estaqueamento da praia. A gente sempre fez a segurança nos dias do Warung. A gente sempre foi na Secretaria de Segurança e pediu para não estacionarem mais aqui os carros. Incomodar os outros não tá no nosso espectro.

DIARINHO – Uma manifestação recente pediu mais segurança para os ciclistas e pedestres que utilizam o Canto Norte. O Warung, que está há 20 anos na Brava, percebe esse risco no acesso ao Canto do Morcego?


Gustavo: Eu vi que, com a passarela, a gente criou um circuito de ciclismo e de corrida, realmente. Porque interrompia ali, mas agora é realmente um circuito. Essa estrada do morro aqui, a gente sabe que a prefeitura sempre vem dando uma melhorada, mas é complicado. É uma estrada que é toda sinuosa. Eu acho que teria que ter um outro acesso. Acho que isso resolveria, deixando o circuito de ciclismo aqui pro pessoal. E, pelo que eu sei, esse outro acesso vai passar aqui por trás, por ali seriam os carros. Eu acho que, com esse investimento da prefeitura, que está pra sair, imagino que a gente consiga melhorar. Acho que essas pessoas que estão protestando podiam tentar agilizar essa estrada para os carros e aqui ficar mais pra esporte e lazer.

 

Porque tem muitas pessoas que levam o Warung no coração. Tem muita gente que conheceu a mulher da vida aqui, o homem da vida aqui...”

 

DIARINHO – Quem são os sócios do Warung hoje?

Gustavo: Já passaram muitos sócios aqui no Warung. Hoje somos eu, o João [Mansur], o Jeje [Francisco Civitate Júnior] e o Neto [Edwino Reinaldo Von Borstel Neto]. Somos nós quatro hoje. O Jeje entrou faz uns 15 anos. Não tem como fazer isso aqui sozinho. Aqui tem o suor de muita gente. A gente tem festival, a gente tem uma plataforma inteira, tem agência de DJs. O Zagonel [Luiz Gustavo] é meu sócio, o [Gustavo] Hasse é meu sócio desde a Rave. A gente tem selo de música, a gente vende música. A gente tem escola de DJ. É raro você ter no mundo alguém que tem a plataforma completa. Aqui no Brasil tem um ou outro, porque é um modelo. Mas lá fora é raro. Então é uma irmandade. Sempre quem tá do meu lado eu quero que cresça comigo e que cresça até mais. Eu vejo o Mauro, aqui do bar, ele começou no bar lá da Rave, atendendo. Hoje ele ganha mais que eu. Ele administra todos os eventos em Curitiba, tem todos os bares. O Eduardo, que administra o Warung aqui inteiro, começou vendendo camisa no quiosque. A gente tem loja, a gente tem o Warung Store. Hoje é meu sócio na agência de DJ. Então é uma irmandade mesmo. A gente se ama, a gente se protege. Porque eu acho que a gente vive num país complicado para o empresário. Eu acho que aqui é um modelo de você ter esse apoio que eu tive da família, mas ter um pessoal que é uma família. E essa família se estendeu e o Warung é uma grande família também. Quando você junta o público, é family style.

DIARINHO – Você está morando em Barcelona – uma das principais cidades da Espanha. Trabalha com o ramo de entretenimento lá também?

Gustavo: Eu moro seis meses aqui e seis meses lá. A gente faz eventos na Europa desde 2005. Em Barcelona a gente tem um evento anual desde 2005. A gente faz Berlim, faz Londres. Só na pandemia agora que parou um pouco. Sempre lota a casa lá fora. Eu não conheço outra marca de clube do Brasil que faz isso nessas capitais através dos anos. A gente trabalha um pouco lá. E como eu trabalho nessa parte de bookings, a gente sempre intercepta uma coisa lá ou outra. As agências estão lá. Na verdade, é um plus para o Warung. Com certeza, inclusive quando eu pensei em fazer a cidadania, eu optei pela espanhola porque já tinha mais a ver com os eventos. Poxa, aqui em Barcelona já tenho quantos eventos? Ibiza a gente faz, também, desde 2005. Tem a ver com a história toda, é um plus que a gente considera.

 

 

Raio X

 

NOME: Gustavo Conti

NATURAL: Curitiba (PR)

IDADE: 48 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: um

FORMAÇÃO: em Direito

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: fundou em 1992 a produtora de reggae Kingston; em 1994 abriu a loja Conexão Bali, com artigos de Bali; em 1995 abriu o Bar Creperia; em 1996 fundou o Club Rave em Curitiba; fundou em 2002 o Warung Beach Club em Itajaí; em 2008 inaugurou o Pacha, em Florianópolis; em 2014 iniciou o Warung Day Festival em várias cidades do mundo. Abriu o Alliance DJs em 2017.




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