Olá, caro leitor, o assunto desta semana, em nossa coluna “informando e inovando”, será sobre o ODS 5 - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas -, encerrando as comemorações do mês da mulher.
Alguém já se perguntou por que comemoramos em 8 de março o dia da mulher?
A Organização das Nações Unidas adotou esta data para celebrar a busca das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, decorrente de uma manifestação de 90 mil mulheres russas chamada “Pão e Paz” que lutavam por melhores condições de vida e trabalho, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial.
Os desafios para a igualdade de gênero perduram até os dias de hoje e por isto a população global e chefes de Estado definiriam como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 o ODS 5 - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Dentre as principais metas do objetivo de acabar com a discriminação contra mulheres e meninas estão: o combate a violência e exploração sexual; desigualdade no acesso e à remuneração no mercado de trabalho; divisão das tarefas domésticas e cuidado dos filhos; preconceito e barreiras de acesso à cargos políticos e da alta administração.
A cultura patriarcal tão enraizada em nossa sociedade estabelece que compete somente a mulher cuidar dos filhos e assumir as atividades domésticas e isto se reflete em números alarmantes na violência e discriminação.
Segundo dados do IBGE, em 2019, as mulheres recebiam 77,9% do montante auferido pelos homens. Apesar de representarem mais de 51,8% da população e mais de 52% do eleitorado brasileiro, mulheres ainda são minoria na política das 5570 Prefeituras existentes no Brasil apenas 658 (11,8%), são comandadas por mulheres (Dados 2020 Senado Federal).
O mais alarmante de todos os dados foi levantado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública que registrou que o Brasil teve um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada 7 horas em 2021.
Superar estes desafios depende de um esforço coletivo e compreensão de toda a sociedade que não deva existir um gênero dominante, mas sim a empatia, o respeito mútuo, a igualdade e o empoderamento para que cada mulher e menina possa ser livre para ser e se tornar o que quiser.
Grande abraço e até a próxima!