Se os que foram para as ruas tivessem reivindicado uma vida melhor para os irmãos que estão desempregados, dos que estão passando fome, da diminuição do preço da gasolina, da inflação e da aceleração na compra e distribuição de vacinas, certamente, o presidente teria realizado medidas rápidas para salvar vidas e colocar comida na mesa dos que estão na miséria.
Mas, não. Foram para as ruas pedir “liberdade” para criminosos, poder ameaçar pessoas, destilar ódio na internet, pedir intervenção militar e fechamento de instituições, que garantem nossa Democracia, só para defender um político que está pouco se lixando com a paz social, e que só pensa em defender a si, seus amigos, familiares e esconder sua incompetência e ilegalidades.
Para piorar, empolgado com a quantidade de pessoas e desejando inflamá-los ainda mais contra a Democracia, o presidente discursou incitando a desobediência contra decisão judicial, já que ele mesmo disse que não iria mais acatar ordem de um ministro do STF, como também chamou as eleições de “farsa”, novamente, afirmando que só sairia da Presidência “preso ou morto”, deixando claro que não aceitará a resposta democrática das urnas, mesmo sendo eleito oito vezes com as urnas eletrônicas.
Mais uma vez, diante da repercussão negativa perante os demais Poderes, por ter cometido crime de responsabilidade e na iminência de sofrer um “impeachment”, resolveu recuar pedindo conselho a um ex-presidente. Mas já era tarde. Sua credibilidade como um presidente, digno do cargo que ocupa, já está devastada. E com a nota de recuo que sequer foi, por ele, escrita, mas que concordou e assinou, perdeu grande parte de seus seguidores que, inclusive, o chamaram de “traidor covarde”. O seu governo ACABOU.
Com aquelas pessoas que, diante de tantas barbaridades, mentiras, violência e ataques à Democracia, que o Presidente tem realizado, e o quanto que não fez de bom do que prometeu, mas ainda o apoiam e defendem, perdi as esperanças. São pessoas semelhantes aos militantes fanáticos, adoradores de Lula, que não enxergam, até hoje, que foi mais um criminoso na condução do nosso País.
Falo semelhante porque o Lula, apesar de indignado, aceitou sua prisão se entregando para a Justiça. A Dilma recebeu o “impeachment” e deixou o governo pela porta da frente. Já o Bolsonaro, apoiado por centenas de bolsonaristas aloprados, declarou que nunca irá preso, e só deixa a Presidência morto. Ou seja, com ele, não é na Democracia, é na violência.
FELIZMENTE, essas pessoas pertencem a um grupo mínimo de fanáticos que não representam os centenas de milhões de brasileiros unidos, do bem, de mãos dadas que, apesar da diferença de ideias, ainda aguardam um presidente que honre o cargo que exerce, tratando todos com igualdade e eleito, democraticamente, pelo voto.