Matérias | Entrevistão


Valdir Cechinel Filho

"A pandemia deu uma lição para todos nós: a gente consegue se reinventar. O ser humano consegue virar o jogo”

Reitor da Univali

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Na semana em que a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) comemora o aniversário de 59 anos de implantação do ensino superior em Itajaí e 34 anos do reconhecimento da instituição como universidade, a jornalista Franciele Marcon conversou com o reitor da Univali, Valdir Cechinel Filho. As datas comemorativas ocorrem em um mês especial: a Univali recebeu nota máxima no processo de recredenciamento institucional do Ministério da Educação (MEC) e também foi classificada como uma das melhores universidades da América Latina, de acordo com o QS Latin America University Rankings, elaborado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS).

O reitor explicou como a pandemia impactou o setor da educação e destacou a capacidade de reinvenção para superar anos difíceis. Elogiou a parada da Ocean Race em Itajaí, falando da importância de manter o evento internacional na cidade. Destacou investimentos na estrutura da universidade, no Museu Oceanográfico e no Herbário Barbosa Rodrigues, que agora está sob a responsabilidade da instituição. Revelou ainda o seu sonho antes de deixar a função de reitor: o de entregar uma instituição saneada, mantendo a excelência do ensino e sendo destacada nos rankings internacionais. A entrevista completa, em áudio e vídeo, você confere no portal diarinho.net. As imagens são de Fabrício Pitella.



DIARINHO – Semana de celebração pelo aniversário de 59 anos de Ensino Superior em Itajaí e pelos 34 anos da universidade. Como a Univali se tornou uma das principais universidades do sul do Brasil?

Cechinel: A universidade nasceu da vontade da comunidade, do povo. E ela vem se transformando gradativamente. O cenário mostra isso. A universidade vem se adequando também às demandas do mercado. Gestores, colaboradores e docentes vêm trabalhando em prol da melhoria da qualidade da educação. Nós atingimos, recentemente, a qualidade de excelência pelo Ministério da Educação com o conceito 5. Nesses 59 anos de instituição, a Univali já formou mais de 100 mil profissionais que estão hoje no Brasil, no exterior, atuando, muitos renomados, destacados profissionais nas mais diferentes áreas. Podemos juntar nesse rol de profissionais também os pós-graduados que fizeram conosco cursos de especialização, de mestrado, doutorado. Muitas vezes você está num ambiente, seja do governo, poder municipal, privado, você sempre encontra pessoas que passaram pela Univali. Por um dos campi ou algum familiar. A gente sentiu muito isso agora, no âmbito da Acafe, no governo estadual, a questão do programa Universidade Gratuita. Procuramos os deputados, também no Tribunal de Contas e outros setores, e sempre encontra-se alguém que já tenha passado pela nossa instituição. É uma trajetória longa, com muitos resultados bons, positivos, formando sempre bons profissionais. E um ponto que eu queria destacar é a preocupação, assim como todas as instituições da Acafe, com a formação do melhor profissional possível. Nós somos uma universidade comunitária e todo recurso que é captado é revertido para melhoria da qualidade de ensino, para atender a população.

DIARINHO – Os anos de pandemia criaram a necessidade de aulas remotas e isso incentivou o uso de novas tecnologias no ensino superior como no colégio de aplicação. Como foi o processo de mudança?


Cechinel: Foi um processo inesquecível. Traumático, no início, mas contamos com a sensibilidade do nosso time da Univali. Tivemos pouco tempo para nos adaptar. Em uma semana a gente fez os treinamentos para poder usar as plataformas digitais, continuar com a nossa missão de formar as pessoas. Nos adaptamos e continuamos. Foram praticamente dois anos ofertando disciplinas remotas, fazendo formaturas também. E assim, tudo na vida a gente leva como lição. Tivemos momentos difíceis, perdemos professores, funcionários, familiares. Nesse aspecto foi traumático. Mas por outro lado também foi muito gratificante ver o lado solidário, altruísta da comunidade, se esforçando para poder participar das mobilizações, para poder auxiliar o próximo. Muitas pessoas necessitando de alimentos, de produtos de limpeza. A equipe não esmoreceu, ela foi à frente, trabalhou.

 

Itajaí, na minha concepção, pode ser considerada antes e depois da Ocean Race”

 

DIARINHO – Em termos de qualidade de ensino, já houve tempo de avaliar se essa mudança foi melhor para os acadêmicos e alunos também?


Cechinel: Eu recebi muitos feedbacks na época da pandemia de familiares dos alunos elogiando a forma como o conhecimento chegava aos alunos. Nós usamos uma plataforma que foi extremamente interativa com aulas síncronas, onde era necessário interação entre aluno-aluno, aluno-professor. E foi possível evidenciar também que a gente pode, em alguns casos, continuar trabalhando de forma remota. Por exemplo, reuniões que muitas vezes a gente tinha que se deslocar daqui ao oeste, daqui ao sul, a Florianópolis... Hoje você consegue reunir 20, 30, 40 pessoas para tomar decisões de forma remota. Evitando deslocamento, gastos, os riscos também que se tem. Claro que nada substitui as reuniões presenciais, mas é uma forma também de agilizar o processo. E quanto a questão da educação, a gente viu na prática que pode utilizá-la com êxito, sem a perda de qualidade. Claro que nós temos que seguir as normas do Ministério da Educação, com uma quantidade x de aulas remotas. Hoje estamos todos, praticamente, presenciais, com uma pequena porcentagem de disciplinas, de forma síncrona, remotas. A pandemia deu uma lição para todos nós: a gente consegue sim se reinventar. O ser humano consegue virar o jogo e acho que o jogo foi virado.

DIARINHO - O governo do estado está dando andamento ao programa Universidade Gratuita. Quais serão os benefícios para os alunos da Univali?

Cechinel: O Universidade Gratuita é um programa revolucionário. É um programa marcante, inovador e, com certeza, vai gerar subsídios para transformar o Brasil. A gente, como Acafe, nós participamos desde o início da concepção, participamos de várias reuniões com o governador, com a Secretaria de Educação. Trabalhando, ajustando alguns pontos. Nós tínhamos um programa que também funcionava bem, que era o UniEdu. No entanto, esse programa agora tem um poder maior de acesso e manutenção do aluno. Por que? Primeiro, tem um recurso bem maior. Segundo, porque os alunos terão bolsas de 100%. Eu vejo como um grande marco do governador, do governo atual. Eu vejo de forma muito positiva. Só para ter uma ideia, hoje nós temos praticamente 3 mil bolsistas do UniEdu. Lá na primeira chamada, que vai ocorrer em breve, nós vamos ter mais ou menos mil bolsas a mais. Um ano depois, nós vamos passar de 4 para 6 mil. Até o final do governo Jorginho serão possivelmente entre 8 a 10 mil bolsistas.

DIARINHO – O Núcleo de Apoio ao Migrante, o NAM, tem um projeto de extensão vinculado à Univali, que é um dos 27 casos de sucesso do Brasil citados pela ONU como modelo. Como esse projeto surgiu e como auxilia na vida dos refugiados?


Cechinel: Este é um projeto que eu até me emociono. Porque ele é muito bonito. Em todos os aspectos. A gente já vem trabalhando com essa questão há bastante tempo. Inicialmente, pelo nosso curso de Relações Internacionais. Agora pelo nosso mestrado da área, em parceria com a Universidade de Perugia, que trata desse tema. É muito gratificante poder participar e estar contribuindo com a melhoria da qualidade de vida desse pessoal tão sofrido, de diferentes nacionalidades, mas principalmente venezuelanos, haitianos. Não tem nada que se compare a satisfação de você poder atender famílias que muitas vezes estão desesperançadas, estão passando muitas dificuldades e você consegue, por meio de uma equipe dedicada e competente, minimizar essa situação.

 

O maior objetivo, de qualquer gestor, é deixar a instituição saneada. Mantendo a excelência do ensino e continuar sendo destacada nos rankings”

 

DIARINHO – A Univali e o Sindipi renovaram o convênio de monitoramento da pesca industrial catarinense. Como esse projeto pode ajudar a termos uma pesca industrial mais sustentável?

Cechinel: Esse projeto, assim como outros que nós temos na área, são extremamente relevantes no aspecto também social. Ele permite que se faça, por exemplo, uma pesca otimizada, onde você evita muitas vezes que espécies sejam extintas, ou corram o risco de extinção. Você pode dar subsídios para quem está na linha de frente poder fazer o seu trabalho com mais tranquilidade dentro da própria legislação vigente também.


DIARINHO – A Univali foi responsável por selecionar e capacitar os voluntários que trabalharam na Ocean Race. Toda mudança de governo há uma certa insegurança com relação à permanência dela na cidade. Como o senhor avalia a parada da maior regata do mundo em Itajaí?

Cechinel: Itajaí, na minha concepção, pode ser considerada antes e depois da Ocean Race. Ocean Race foi algo que vai ficar na história, porque trouxe muitos investimentos para a cidade. A evolução. Hoje você recebe gente do mundo todo, tem bons hotéis. A parte do turismo também vem evoluindo bastante. Itajaí hoje é uma cidade pujante, uma cidade que tem muitas atratividades. A Univali esteve presente desde a primeira versão, em todas elas, e essa última foi extremamente emocionante porque foi a que mais demandou pessoas para poder atender o público. Eu estive várias vezes participando. Mas outra situação que eu queria relatar é que muitos voluntários que participaram da primeira, da segunda edição, eles vieram de outras cidades, de longe, para continuar trabalhando e colaborar com essa belíssima festa que aconteceu aqui em Itajaí. Com certeza, diante de tudo que a gente lê, que a gente ouve e que a gente consegue captar, Itajaí vai ficar por muito tempo ainda sendo anfitriã.

 

Ano que vem é um ano mágico, quando nós estaremos comemorando 60 anos do ensino superior, 35 da universidade como universidade

 

DIARINHO - Pelo segundo ano consecutivo acontece o Festival Internacional de Música da Univali. Esse evento aliado ao festival cultural da universidade consegue envolver professores e alunos do campus. Ele é uma grande consagração do curso de música e da comunidade cultural de Itajaí?

Cechinel: Além da questão do Festival de Música nós temos outras atrações culturais, como mostras artísticas, apresentações de grupos de teatro, dança e tantas outras atividades artísticas e culturais aqui na instituição que me deixam muito feliz. O nosso campus tá respirando arte e cultura. O Festival Internacional de Música vem a somar. Pessoas de renome nacional, mas ao mesmo tempo também oportuniza os talentos da região a participarem, divulgarem os seus belíssimos trabalhos. E, com certeza, é outra iniciativa que vai continuar por muito tempo. Já estamos trabalhando na terceira edição ano que vem. Ano que vem é um ano mágico, quando nós estaremos comemorando 60 anos do ensino superior, 35 da universidade como universidade. [O curso de música da Univali veio para somar com essa efervescência cultural que a cidade vive…] Com certeza. Itajaí sempre respirou cultura e música. Música principalmente. Com esses festivais maravilhosos que a prefeitura sempre traz aqui, oportunizando o acesso. Também a questão dos músicos locais. A prefeitura tem essa característica de valorizar o pessoal da casa. O nosso curso de música vem formando pessoas que hoje estão trabalhando com alunos nas escolas. Ontem, por exemplo, o Luciano Guarise foi a primeira atração. Professor de escola, também é um cantor que faz shows etc. E foi formado aqui no nosso curso de música, como muitos outros. Esteve o coral fazendo uma participação especial. A maioria dos alunos do coral é do curso de música. A música está na nossa vida sempre.

DIARINHO – UFSC, Udesc, Univali e Furb fazem parte do ranking das melhores universidades da América Latina. O que possibilitou a Univali estar nesse patamar que a destacou também na avaliação do MEC?

Cechinel: Na realidade, é um time muito grande, univaliano, que eu sempre digo que tem atendido os critérios que são estabelecidos. Em relação ao ranking que é QS Latin America University, que foi o mais recente, nós fizemos uma análise dos critérios onde a gente evoluiu. Nós evoluímos bastante na produção científica, na geração de conhecimento. Por meio dos projetos de pesquisa, envolvendo não apenas cursos de graduação, mas os mestrados e doutorados. Também a gente está avançando na parte da inovação, na parte da internacionalização, na qualidade de ensino. Esses pontos são os principais avaliados pelos rankings. Além desses temos muitos outros. O conceito 5 do MEC avalia, além do que eu falei, outras questões, como as políticas institucionais. Avalia também a questão de infraestrutura. O conceito 5 foi sensacional porque, quando eu assumi em 2018, assumi a gestão, claro que toda uma equipe dá suporte e eu sou o porta-voz do trabalho dessa equipe, quando nós assumimos, a Univali tinha o conceito 3. Dois anos depois a gente passou para o 4 e agora atingimos o 5. Então é motivo de muita satisfação. Graças, como eu falei, à essa equipe. Incluindo os alunos também que são avaliados, de graduação, de pós-graduação, nossos egressos. Um momento muito feliz, mágico. O campus está respirando alegria, está respirando arte, cultura, música. A gente conseguiu modificar bastante coisa em termos de infraestrutura. Estamos com planejamento para mexer ainda em muitas outras coisas. Temos como desafio e missão o nosso Museu Oceanográfico de Piçarras, que hoje já é uma grande atração turística para o nosso estado. É o terceiro da área, maior do mundo, e o maior da América Latina. Mas ainda faltam algumas melhorias. A gente quer transformar num parque realmente oceanográfico, com várias atrações adicionais. Estamos animados com outras obras que estamos planejando, como em Balneário Camboriú. Recentemente recebemos também a incumbência de trabalhar com nosso herbário Barbosa Rodrigues. Já estamos captando os recursos necessários para implementar todas as melhorias e poder receber a comunidade novamente. O herbário tem mais de 80 anos, é um centro de excelência em pesquisa na área botânica e reconhecido no exterior pelos cientistas.

 

O herbário tem mais de 80 anos, é um centro de excelência em pesquisa na área botânica e reconhecido no exterior pelos cientistas.

 

DIARINHO - O campus da Univali é vizinho de uma das comunidades mais carentes de Itajaí. De que forma a universidade consegue utilizar o conhecimento da academia pra impactar positivamente de alguma forma na vida dessa comunidade?

Cechinel: Além dessa comunidade, tem muitas outras que acabam sendo apoiadas pela instituição. Nós temos vários projetos. Poderia citar aqui 30 projetos de extensão onde a gente sempre tem essa possibilidade de auxiliar. Eu vou dizer um aqui, por exemplo. O “Mulheres Empodera”. Temos pessoas que estão trabalhando com mulheres para recolocação delas no mercado. Nós temos o projeto Planta e Saúde, que trabalha com a possibilidade de você estar promovendo a saúde por meio de plantas medicinais, por meio de alimentos. Nós temos uma quantidade de atendimentos em todas as áreas: saúde, área jurídica, área educacional. Não só aqui para essa comunidade que você menciona, mas em torno e onde a gente tem campus também. Porque nós temos campus desde São José até Piçarras. E cada campus tem sua equipe que trabalha com esses projetos de extensão. Não é à toa que a Univali recebeu vários reconhecimentos em relação ao Selo Social, de Itajaí, Piçarras, Balneário Camboriú, entre outros, e a própria Assembleia Legislativa. Isso coroa o trabalho de uma equipe focada na melhoria da qualidade de vida da população.

DIARINHO – Quinta-feira foi Dia da Árvore e soubemos que a Univali está investindo num projeto de incentivo ao uso de plantas medicinais e na arborização dos seus campi. Como isso vai funcionar?

Cechinel: Nós já estamos agora quase na fase final. Temos uma equipe da Univali trabalhando para vir aqui nos apresentar essa proposta, essa ideia de estarmos trabalhando em todos os campi. Nós vamos começar aqui em Itajaí. Já temos, por exemplo, um horto medicinal, não sei se você conhece o nosso horto, mas vale a pena conhecer. Com espécies vegetais medicinais e também tóxicas. É muito importante as crianças, porque a gente recebe colégios municipais, estaduais, privados, conhecerem as plantas que muitas vezes não se tem noção do perigo que ela representa para a sociedade. Tem um instrutor que mostra. Nesse horto medicinal a gente vai criar uma biblioteca, uma sala de aula. Estamos com muitos projetos nesse sentido. E logo logo teremos novidades aí.

DIARINHO - Faltam dois anos e meio pra o término do seu segundo mandato. Como o senhor avalia essa experiência de gestão?

Cechinel: Eu vejo como uma missão. Uma missão que me foi dada, uma confiança de toda a comunidade para a gente poder trabalhar juntos em prol da melhoria da qualidade de ensino e dos serviços ofertados pela instituição. Passamos momentos difíceis pelas adversidades econômico-financeiras, depois a pandemia. Mas essas nuvens negras já foram dissipadas. Hoje a gente está em um processo de construção, reconstrução. Os campi estão mudando para melhor. Estamos conseguindo recursos, seja de origem própria, seja de captação por meio de prestação de serviço, para poder mexer nessas questões estruturais. Por exemplo, nós adquirimos recentemente 2500 computadores, tanto para as escolas de conhecimento, para os cursos de graduação, os alunos, como para toda parte administrativa. Estamos revendo toda a parte também de ar-condicionado. Estamos trabalhando em várias frentes. Criamos as salas de conhecimento compartilhado, diferenciadas. Mexemos no nosso auditório, estamos ajustando outros também. Tem muitos desafios pela frente. Mas eu estou bastante motivado. A equipe está bastante motivada. [Qual seu objetivo antes de deixar o cargo de gestão?] O maior objetivo, de qualquer gestor, é deixar a instituição saneada. A instituição, digamos, no ponto. Mantendo a excelência do ensino e continuar sendo destacada nos rankings, porque é um reconhecimento importante que mostra que estamos trilhando o caminho certo. Deixar a instituição pronta para o futuro com implantação de novos cursos, que atendam uma demanda de mercado. Deixar uma equipe aqui trabalhando feliz. Hoje eu sinto isso, que os nossos colaboradores trabalham felizes. Deixar esse legado. Claro que não é um trabalho meu como reitor apenas. Nós temos toda uma equipe de suporte, o Conselho Gestor, que envolve a vice-reitoria, secretaria-executiva, diretoria de assuntos institucionais, procuradoria, as escolas junto com os diretores. Todo esse trabalho para que a gente possa dar continuidade à missão de ofertar a melhor qualidade de ensino e produzir conhecimento.

 

Raio X

 

Nome: Valdir Cechinel Filho

Natural: Urussanga/SC

Idade: 60 anos

Estado civil: casado

Filhos: duas

Formação: Graduação, mestrado e doutorado em Química

Trajetória:  reitor da Universidade do Vale de Itajaí (Univali) desde 2015, professor universitário, foi pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Cultura da Univali e vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da mesma instituição. Coordenador internacional da Rede Iberoamericana de Estudo e Aproveitamento Sustentável da Biodiversidade Regional de Interesse Farmacêutico (Ribiofar) e da Rede Iberoamericana de Investigação em Câncer (Ribecancer). Autor de 35 livros e mais de 350 artigos científicos.

 




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