A paralisação do transporte coletivo de Itajaí não afetou somente a vida dos trabalhadores itajaienses que tiveram de arrumar outro jeito para chegar ao trabalho, mas também impediu que dois mil alunos fossem para a escola nesta quinta-feira.
A Secretaria de Educação de Itajaí informou que embora o pagamento do transporte escolar estivesse em dia, os veículos usados no deslocamento são do mesmo grupo de empresas da Transpiedade e foram ...
 
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A Secretaria de Educação de Itajaí informou que embora o pagamento do transporte escolar estivesse em dia, os veículos usados no deslocamento são do mesmo grupo de empresas da Transpiedade e foram impedidos pelos funcionários grevistas de saírem da garagem da empresa para buscar e levar os estudantes para a escola na manhã desta quinta.
Segundo o motorista Clauberto Moura, de 47 anos, os motoristas do transporte escolar estavam com 100% do pagamento em dia, mas os ônibus escolares também ficaram parados.
Pela manhã, uma negociação entre trabalhadores, representantes da empresa e Polícia Militar tentava a liberação do serviço para as escolas. Já no período da tarde, com o acordo para o fim da paralisação, os ônibus escolares voltaram a operar de forma gradativa.
Ao DIARINHO, Clauberto alegou que o movimento de paralisação não tinha uma liderança, sendo iniciado pelos próprios trabalhadores, incluindo funcionários da manutenção e de serviços de limpeza. Ele entende que não se tratava de uma greve, mas de uma paralisação para o acerto dos salários.
Segundo Clauberto, até quarta-feira os trabalhadores receberam apenas 25% do salário, com a promessa do vale-alimentação, que era para ser pago no dia 7, cair na conta até essa sexta-feira. Se o restante não for pago, os funcionários prometem voltar à paralisação no sábado.