Quem encontra a paraense Gegiane Melo dos Santos caminhando pelo canteiro de obras do Brava Beach Internacional pode não imaginar que ela seja responsável por fazer com que mais de 100 homens cumpram as normas e medidas de segurança de trabalho na construção dos empreendimentos do grupo. Com sua prancheta sempre à mão, ela consegue que os trabalhadores não se descuidem com relação ao uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e sigam à risca a normatização técnica.
Gegiane acumula experiência de mais de 13 anos como técnica de segurança do trabalho e um dos fatores que fez com que ela escolhesse o Brava Beach Group foi a constatação de que a empresa já tinha várias mulheres em cargos de liderança.
“Eles têm essa política inclusiva para a mulher e isso é muito importante, porque temos as mesmas condições que os homens”, destaca. E quando perguntada como é ocupar esse cargo desafiador, ela responde ...
Gegiane acumula experiência de mais de 13 anos como técnica de segurança do trabalho e um dos fatores que fez com que ela escolhesse o Brava Beach Group foi a constatação de que a empresa já tinha várias mulheres em cargos de liderança.
“Eles têm essa política inclusiva para a mulher e isso é muito importante, porque temos as mesmas condições que os homens”, destaca. E quando perguntada como é ocupar esse cargo desafiador, ela responde com total confiança que é mais fácil do que seria para um homem.
Lugar de mulher é, também, no canteiro de obras
“É muito tranquilo trabalhar com um público 99% masculino. A mulher tem mais tato na hora de conversar, de apontar os problemas e de cobrar. Isso gera uma coisa muito importante que é o respeito”, acredita.
Além de fiscalizar e cobrar o cumprimento das normas e resoluções, Gegiane também é responsável pelos treinamentos, palestras e dinâmicas com os trabalhadores, sempre com foco na segurança de trabalho. E embora poucas pessoas saibam, atualmente o número de mulheres técnicas em segurança do trabalho é bastante expressivo.
“As empresas estão optando por contratar mulheres para essa área, pelas características que a grande maioria de nós tem na hora de administrar uma situação conflituosa num canteiro de obras.”
A técnica diz que estaria mentindo se dissesse que nunca enfrentou preconceito de gênero, mas garante que o profissionalismo e a seriedade na execução das funções constroem uma relação de respeito e colaboração entre os gestores e suas equipes. Entretanto, independentemente de seu caso, ela diz que de forma geral a mulher ainda precisa de mais espaço no mercado de trabalho, principalmente com relação à questão salarial.
Gegiane chegou a cursar Engenharia Civil em Manaus, cidade onde morou por 19 anos, mas a pandemia da covid-19 acabou a impedindo de concluir a graduação. Mas a retomada está em seus planos futuros.
“Para galgar cargos mais altos eu quero concluir Engenharia e me especializar em Segurança do Trabalho”, arremata Gegiane que já está há um ano e meio na função em uma das maiores construtoras de Santa Catarina.