Essa é uma dúvida que corre nos bastidores do Marcílio Dias para a escolha do técnico que assumirá o Marinheiro para a disputa da Copa Santa Catarina. Os técnicos Fernando Tonet e Waguinho Dias são os mais cotados para o cargo, e a definição não deve passar dessa semana. Ambos já passaram pelo Marinheiro, construíram histórias diferentes, e também deixaram diferentes impressões nos dirigentes do clube, encarregados de tomar a decisão final ao lado do superintendente de futebol Fernando Gil.
 
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Waguinho Dias
Waguinho tem uma história mais vitoriosa e longa no clube. Conquistou o acesso para a Série A catarinense em 2018 e fez grande campanha em 2019 no estadual, mas deixou escapar pontos em casa que custaram a vaga na semifinal. Retornou em 2020 na Série D do Brasileiro, levando a equipe até as quartas de final, a uma fase do acesso, quando foi eliminado pelo Altos (PI), treinado por Fernando Tonet. Após a eliminação na Copa Santa Catarina daquela temporada, encerrou seu ciclo no clube. Além dos bons resultados, Waguinho também deixou como marca do seu trabalho a forma enérgica como lida com atletas e comissão técnica, o que pode causar certas dificuldades de relacionamento dentro do vestiário, dependendo do perfil do elenco montado. As dificuldades internas podem atrapalhar a volta do treinador, muito querido pela torcida.
Fernando Tonet
Fernando Tonet é o oposto, tem um trabalho de campo forte, mas fora dele mostrou um jeito calmo e sereno, até mesmo para cobrar da diretoria reforços que eram necessários no time. Esteve à frente do Marcílio no Catarinense de 2022 e não alcançou o objetivo principal que era a vaga na Série D do Brasileiro do ano seguinte, porém tinha um elenco inferior aos que Waguinho teve à sua disposição em todas as passagens pelo clube. Com altos e baixos, o Marcílio de Tonet terminou a primeira fase do estadual em sexto lugar, sendo derrotado pelo Camboriú nas quartas de final. As falhas defensivas pesaram na campanha, enquanto no ataque o time fez muitos gols a ponto de Zé Vitor ser contratado pelo Vasco da Gama em seguida. Para seu estilo de jogo ofensivo funcionar, Tonet precisa de uma defesa muito qualificada, tendo em vista que acaba expondo demais a equipe aos adversários. Dentro do clube, deixou a impressão em alguns diretores de que poderia fazer mais se tivesse melhores jogadores à disposição.