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Por Coluna do Jânio Flavio -

Pagando caro


Repercutiu muito na última semana a prestação de contas que o Marcílio Dias fez do dinheiro recebido pela participação em duas fases da Copa do Brasil. De R$ 1,65 milhão que a CBF anunciou que o clube receberia, não sobrou nada para os cofres do Marinheiro. Pelo contrário, o Marcílio ainda precisa desembolsar de outras fontes de receita para pagar R$ 105 mil restantes da premiação dos jogadores, conforme combinado com o elenco. A maior parte dos valores foram retidos pela justiça para ações judiciais que são de gestões passadas. A atual diretoria, que assumiu o Marcílio no final de 2016, à beira da falência e correndo risco de cair para a terceira divisão catarinense, segue pagando muito caro pelos erros do passado. Porém, o cenário é muito melhor do que se viu quando assumiram o clube, graças a um trabalho de recuperação financeira que ainda vai render frutos aos rubro-anil daqui alguns anos. Só na justiça do Rio Grande do Sul, foi necessário negociar uma dívida de R$ 1,5 milhão para cinco ações de profissionais que passaram pelos clubes em anos anteriores a 2017. Uma verdadeira bola de neve que, graças ao prêmio da Copa do Brasil, foi controlada e seguirá sendo paga com 25 parcelas de R$ 40 mil. A outra ação vem de 2005, de um crime cometido após um jogo contra o Joinville no Gigantão, em que um indivíduo entrou no estádio com uma arma e acertou um disparo no rosto de um torcedor do JEC. Na época, um menor assumiu a autoria e ficou por isso mesmo. A vítima sobreviveu e 18 anos depois o Marcílio Dias foi condenado a pagar R$ 579 mil, enquanto a Federação Catarinense de Futebol, como promotora do evento, também teve que arcar com o mesmo valor. Mais uma vez, esse valor teria que sair dos cofres do clube, e o prêmio da Copa do Brasil veio a calhar no momento. Se não houvesse a participação na Copa do Brasil deste ano, certamente o Marcílio Dias estaria com a sua próxima temporada totalmente comprometida pelas pendências judiciais.

Fator positivo

Neste ano o Marcílio Dias não foi mais longe no Campeonato Catarinense por pura incompetência de seu departamento de futebol, comissão técnica e jogadores. Era o investimento mais alto em folha salarial desta gestão que iniciou no fim de 2016, e foi o pior resultado em se tratando de Série A do Catarinense desde a volta à elite em 2019. Ficar de fora dos oito classificados em um campeonato com 12 clubes foi um vexame sem tamanho. Por outro lado, é inegável a persistência dessa diretoria em seguir adiante em frente a tantas adversidades oriundas do passado. O Marcílio Dias está cada mais perto de sair do buraco para se tornar um clube autossustentável, e esse é o fator positivo que vai ficar deste semestre na história do Marinheiro.


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