A insistência com a formatodependência, daquilo que vem pronto de fora a custos muitas vezes absurdos, já é a maior das roubadas. A diferença no valor da moeda tem tornado essas transações ainda mais inviáveis e arriscadas. Por que continuar desta forma?
Passou da hora de fazer voltar, porque foi assim no passado e sempre deu muito certo, uma televisão que mais se aproxime dos nossos modos e costumes.
Trabalhar com criatividade e no desenvolvimento de formatos próprios, considerando a possibilidade de estabelecer parcerias com as tantas produtoras dispostas a encarar o mesmo desafio, é e será o melhor dos caminhos.
Talvez o único viável e responsável. Aquele que irá oferecer trabalhos e, com certeza, conteúdos muito bons e impactem o mercado, sem o risco de balançar ou inviabilizar os cofres de ninguém. E muito provavelmente até ganhar com eles. Por que não tentar? É preguiça ou medo de errar?
TV Tudo!
Tempo e espaço
Em linhas gerais, o que se observa é que um enorme empecilho veio se estabelecer, quando há a tentativa de criar um novo conteúdo.
Hoje, os que estão à frente de tudo, aqueles que decidem, querem ter a certeza do dinheiro antes, para fazer depois. E como ninguém compra o que ainda não existe, nada é feito. Impasse. E para sair disso?
Modelo de trabalho
Devido à implantação de um novo modelo de trabalho, a Globo deixou de renovar por prazo longo uma grande quantidade de contratos. Optou pelo compromisso por obra. E assim viu muitos do seu cast migrarem para outras plataformas ou simplesmente deixarem de atender seus convites.
Todas as atenções
O “Fantástico”, da Globo, vai completar 50 anos de exibição em agosto do próximo ano.
O calendário, com uma série de festividades e surpresas, será disparado em março, incluindo-se por aí remodelagens no visual, parte editorial e, talvez até, na forma de se apresentar.
História
Em seus primeiros anos de existência, lá no comecinho mesmo, o “Fantástico” de domingo na Globo, começava a ser pensado na segunda-feira anterior a exibição.
Equipes do Boni e de Walter Clark se reuniam, no Rio e as vezes também em São Paulo, para definir as atrações da semana. Essas equipes eram compostas por conhecidos jornalistas, escritores e músicos.
Mas tinha isso
Em uma dessas vezes, foi decidido gravar um concerto com o maestro Eleazar de Carvalho na igreja da Consolação. A direção dos trabalhos foi entregue ao Augusto César Vannucci, que alugou o caminhão de externas da TV Gazeta. A Globo não tinha maiores recursos em São Paulo. Foi uma operação de guerra. A semana inteira de trabalhos intensos e gravação na manhã de sábado. Na exibição, domingo, foram pouco mais de dois minutos no ar.
Suspense
Havia a expectativa de que, ainda durante a realização da Copa do Catar, a FIFA apresentasse novidades sobre o mundial de clubes. Mas não, pelo menos até agora, considerando que a final será no domingo.
Tem dois dias ainda.
Diante disso
Tudo em torno do Mundial de Clubes, que terá como atrações o nosso Flamengo e o Real Madrid, entre outros, deve acontecer em fevereiro.
No mais, muita especulação, inclusive sobre data e local. Alguns cravam Miami, outros um dos países do Oriente Médio.
Andar da carruagem
Na parte que cabe à televisão, a Band, que transmitiu o Mundial passado, oficialmente está fora do páreo. Chance zero. A Globo, claro, já se coloca como principal interessada. Até agora existem cobranças e algum inconformismo por ter perdido a última, realizada nos Emirados Árabes Unidos, em fevereiro passado.