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Reflexos da crise


Na Coluna “Seu Bolso” desta semana, vamos fazer uma análise dos reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia na economia brasileira. 

 

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As compras mensais no supermercado ficaram mais caras e vão subir ainda mais. Triste realidade no Brasil e no mundo, pois a Ucrânia e Rússia juntas respondem por 29,1% das exportações mundiais de trigo e de 17% de milho. O mundo espera que a Austrália e a Índia possam compensar parte das exportações da Rússia, amenizando a pressão nos preços.

O trigo teve alta de 20% em dólar nos últimos 40 dias e a Abitrigo, representando as indústrias de moagem, tem postergado a aquisição de contratos futuros de julho por já apresentarem aumento de 40%. O governo federal tem reduzido alguns tributos sobre alimentos como o café, macarrão, açúcar, óleo e outros, porém não foi suficiente para suportar o aumento internacional.

O Brasil é o terceiro maior produtor de milho, ficando à frente da Ucrânia, que está em quarto lugar. Há expectativa que o Brasil possa ocupar parte do espaço deixado pela Ucrânia, elevando sua produção e posição de exportador no mundo. Atualmente 70% do milho produzido pelo Brasil são consumidos internamente, principalmente para atender a produção de ração animal, impactando também no preço da carne e outros.

Mas quais os motivos da elevação dos preços dos alimentos? Não há uma única resposta, pois é resultado de um conjunto de fatores e algumas se destacam: (I) os grãos (alimentos) são commodities e estão com os preços elevados no mundo todo; (II) operações portuárias na Ucrânia foram suspensas, dificultando o escoamento dos produtos; (III) a exportação da Rússia pelo Mar Negro requer segurança maior, exigindo seguros elevados, resultando em aumento substancial no frete internacional; (IV) aumento do preço do barril de petróleo e (V) a Rússia é um grande fornecedor de fertilizantes e outros insumos agrícolas para o Brasil.

Parte dos fatores acima expostos estão sendo atenuados pela valorização do real frente ao dólar. O real é a moeda que mais se valorizou em 2022, tendo alcançado uma valorização de 14% somente neste ano. Os investimentos no Brasil continuam em alta, devendo bater novo recorde, sendo significativos os investimentos em tecnologia como metaverso e 5G.

No ano de 2021 e neste ano o Brasil lançou uma série de privatizações e concessões, a exemplo da concessão portuária no dia 30 último (primeira do Brasil) e que prevê investimentos altos nos próximos anos, beneficiando a valorização do real frente ao dólar, auxiliando no crescimento do PIB e no emprego.

As áreas mais beneficiadas com investimentos externos e internos são educação, infraestrutura, saúde e agronegócio.

O que esperar para 2022? A inflação deve continuar pressionada pelos fatores externos resultantes do conflito militar na Eurásia, somados aos riscos de gastos extras dos governos em ano eleitoral.

A taxa de juros já reflete os riscos e o mercado aponta uma Selic de até 13%. O Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e o Banco Central pontuam uma Selic final de 12,75%, refletindo nas taxas de empréstimos, endividamento, inadimplência e mesmo na inflação.

O mundo ficou mais pobre devido à pandemia da covid-19, e o conflito de Rússia e Ucrânia está afetando o crescimento mundial que tende a ser mais baixo para 2022 que o esperado inicialmente. O PIB do Brasil deve atingir a casa de 0,57%, podendo ficar acima de outros países.

Este cenário não sinaliza melhoras a curto prazo, e pensando em “Seu Bolso”, é importante continuar informado, evitar trazer ou aumentar a crise para dentro de casa ou da empresa e estar atento às oportunidades, rever seus planos e estratégias e gastar somente o necessário.

Convivemos em uma avalanche diária de notícias negativas, porém não esqueçamos de viver com alegria, cuidar da saúde e ter a certeza que a crise também passará.

Um abraço e até a próxima edição!


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