Sabemos que um cenário de crise sempre gera uma série de desconfortos para as empresas de forma geral, inclusive para Seu Bolso. Nesse momento, passamos por uma crise, onde a inflação cria ineficiência, prejudica muito o processo de tomada de decisão num ambiente de incerteza, além de reduzir investimentos, trazendo uma série de outros efeitos nocivos as empresas e a sociedade de forma geral.

Bem, o que citei acima muito provavelmente não é novidade para ninguém, ou seja, não é a primeira vez que vivenciamos um cenário desses e provavelmente não será o último, daí vem o ponto para o qual desejo chamar sua atenção, caro leitor:

- Se esse cenário já é conhecido e muitas vezes, diante do “andar da carruagem” é até esperado, onde está o planejamento voltado a inovação? Que deve ter sido construído lá atrás, numa visão temporal, que vem sendo executado, e cuja uma das finalidades é minimizar impactos de uma crise, provendo ao mercado opções de produtos e ou serviços mais acessíveis.

O empresário antes de mais nada é um “empreendedor”, assim, deve sempre ter em mente que inovação é um processo que está diretamente ligado a sobrevivência de sua organização. Isso fica mais evidente nos tempos difíceis, já que ela (inovação) terá papel estratégico nesses momentos, dando sustentabilidade até a crise perder força e ou passar.

Vale citar que nossas necessidades não desaparecem em tempos de dificuldades financeiras e declínio econômico, elas apenas mudam de status deixando de ser prioridade - elas continuam lá, aguardando o momento certo para serem realizadas.

Assim, visões empreendedoras devem tomar frente e pensar além de toda adversidade, de forma perene - antes, durante e depois de cenários de crise.

Por último, na quarta-feira dia 08/12 o Banco Central aumentou a taxa Selic em 1,5 ponto percentual pela segunda vez consecutiva, num total de 9,25% ao ano, como medida para conter a inflação. A alta da Selic produz efeitos em toda a cadeia econômica, dentre eles, a mudança de perspectiva sobre a inovação nas empresas, provavelmente ela ficará para um segundo plano.

Acredito que ações efetivas para combater esse reflexo do aumento da taxa Selic, a rigor, são duas: a primeira é que o processo de inovação que deveria existir em sua empresa (aquele que me referi acima, planejado lá atrás, numa visão temporal), irá lhe prover hoje, opções de produtos e/ou serviços mais acessíveis a seus clientes – um dos reflexos no Seu Bolso, lhe dará também, fôlego para passar pelos tempos difíceis. A segunda ação é voltada a não interromper o “processo de inovação” na organização (o agora, na visão temporal), concentrando energia e recursos em inovações de processo, que podem trazer resultados mais rápidos.

Caros leitores, vamos ficando por aqui, lembrando que de qualquer forma, inovar é preciso, muitas vezes, dependendo dos cenários, os recursos para isso possam ser escassos, porém, ela (inovação) pode ser a “salvação da lavoura” durante as adversidades.

Grande abraço e até a próxima!