Memórias & Fatos
Por Memórias & Fatos -
Natal de outrora
O nascimento de Jesus foi o maior acontecimento na história da humanidade. Embora chamado de Rei dos Reis, ele veio ao mundo da maneira mais simples possível, numa estrebaria, aquecido pelo calor dos animais ali recolhidos. Esse fato inspirou São Francisco de Assis a criar o presépio que se tornou o símbolo mais original do Natal. A gravidez de Maria, começada pela Anunciação em 25 de março, completou os nove meses a 25 de dezembro quando o Menino Jesus nasceu. A humanidade cristã passou a reverenciar esse fato esperando o Natal todos os anos de formas diversas para recepcionar o Salvador do Mundo. As capelas da comunidade montavam o presépio com pinheiro natural e velas coloridas. As famílias se reuniam para a preparação da festa. Docinhos pintados simbolizando estrela, coração, sol, lua, pinheiro, pássaro, peixe, etc. Licores e consertada para acompanhar as iguarias. As crianças alegres e felizes a espera do Menino Deus, recolhiam barba-de-velho e as florzinhas mimo do Brasil para enfeitar os ninhos que eram colocados embaixo da cama ou em pontos estratégicos para receber os presentes que o Velho Pompom botaria naquela noite especial. Pela manhã era aquela felicidade contagiante ao ver os ninhos com os docinhos coloridos, balas e chocolates, carrinhos de madeira, bonecas de pano, bolas de borracha, pião com fieira, loucinhas de barro. Alguns meninos faziam seu próprio brinquedo como carrinho de lata ou cavalo de pau. A expectativa durava um ano até chegar o outro Natal. O único sentido do Natal era o nascimento do Menino Jesus. Diferente de hoje que se vê o espírito de Natal pela figura do Papai Noel. A criança já não se empolga quando ganha um brinquedo porque o tem a qualquer tempo e ela mesma escolhe quando quer. É lindo esse mundo de luzes e cores que antecedem a maior festa da cristandade. Mas devemos lembrar sempre da Sagrada Família que nos proporcionou a grande graça de podermos comemorar o verdadeiro sentido de Natal que é paz, amor, fraternidade e fé. “Já nasceu o Deus Menino para o nosso bem”.