Memórias & Fatos
Por Memórias & Fatos -
Navegantes secular
‘ENTRE O RIO E O MAR – Navegantes secular’ é o título do livro que escrevi sobre Navegantes, a cidade que nasceu em meados do século XVII junto a foz do rio Itajaí-Açu à beira-mar. Tomando por base a chegada de João Dias de Arzão, buscamos o ano de 1658 quando este, em companhia de Manoel Lourenço de Andrade, procedentes da Capitania de São Vicente vieram para o sul com objetivos específicos. Manoel Lourenço fundou a Vila de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco e Arzão com o intuito de explorar garimpo ao longo do rio Itajaí-Açu. Segundo alguns historiadores, as terras de Arzão, as sesmarias, ficavam aonde é hoje o Aeroporto. Assim Navegantes – o antigo arraial de Santo Amaro – contaria atualmente 359 anos. Sem dúvida, tal como o arraial de Itapocorói, pode considerar-se uma comunidade mais antiga do Vale do Itajaí. O município de Navegantes comemorou no último dia 26 de agosto 55 anos de emancipação política. É belo, mas também seria interessante comemorar pela fundação... Navegantes, Itajaí, Penha, Porto Belo, Florianópolis, Laguna e São Francisco fazem parte da própria história do Brasil e da sua colonização. Foi em função de Navegantes que Itajaí se desenvolveu. 162 anos mais jovem, partindo de 1820, Itajaí cresceu acentuadamente. Embora também comemore sua data histórica pela emancipação política (1860), há um movimento para festejar seu segundo centenário em 2020. Eu também escrevi o livro ‘2020 – Itajaí 200 anos’ que resgata 40 anos de história, partindo do documento imperial, assinado pelo conde Tomás Antônio Vilanova Portugal, em 05 de fevereiro de 1820, designando Antônio Menezes de Vasconcelos Drummond para fundar uma colônia próxima à foz do rio Itajaí-Açu. O Vereador Marcelo Werner deve conclamar a Câmara Municipal de Itajaí para oficializar a nova data histórica para a cidade. Nesse mesmo contexto vem aí o livro ‘2019 – PENHA 260 ANOS’, cujo marco histórico é a igreja de São João Batista, em Armação de Itapocorói, construída em 1759, segundo a provisão assinada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro em 27 de abril daquele ano.