Consagrado como o dublador brasileiro oficial do desenho Tio Patinhas, Antônio Patiño cresceu em Itajaí e faleceu, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixou a city peixeira aos 18 anos para servir no exército e por aqui deixou parentes que seguiram o ramo gastronômico. O vovô descansou segunda-feira e foi enterrado na Cidade Maravilhosa.

Natural de Santos (SP), Patiño veio ainda rapaz pequeno pra Itajaí. Cresceu na rua Brusque, no centro, foi locutor na rádio Difusora e estudou pra ser padre. Contudo, a vocação religiosa foi interrompida pelo serviço no exército. Ao ficar gente grande, trocou a batina pela farda e se mudou para o Rio de Janeiro. Por lá, se casou e teve filhos. Foi também na cidade do Cristo Redentor que iniciou a carreira como artista. Sempre expressivo e com um timbre marcante, Patiño começou a atuar no teatro até chegar ao cinema e, mais tarde, se consagrar como dublador de películas estrangeiras.

Nas telonas, participou de filmes como “Um caso de Polícia” (1959), “A grande Feira” (1961) e “Memórias de um Gigolô” (1970). Patiño também marcou presença na televisão. Atuou na extinta TV Tupi ...

Natural de Santos (SP), Patiño veio ainda rapaz pequeno pra Itajaí. Cresceu na rua Brusque, no centro, foi locutor na rádio Difusora e estudou pra ser padre. Contudo, a vocação religiosa foi interrompida pelo serviço no exército. Ao ficar gente grande, trocou a batina pela farda e se mudou para o Rio de Janeiro. Por lá, se casou e teve filhos. Foi também na cidade do Cristo Redentor que iniciou a carreira como artista. Sempre expressivo e com um timbre marcante, Patiño começou a atuar no teatro até chegar ao cinema e, mais tarde, se consagrar como dublador de películas estrangeiras.

Nas telonas, participou de filmes como “Um caso de Polícia” (1959), “A grande Feira” (1961) e “Memórias de um Gigolô” (1970). Patiño também marcou presença na televisão. Atuou na extinta TV Tupi e também encontrou espaço na poderosa rede Globo. No canal do “plimplim”, o artista participou de clássicos como “Selva de Pedra” (1972) e “Dona Xepa e Sinhazinha Flô” (1970).

O irmão do artista, André Patiño, 78, morador de Itajaí e dono da padaria que leva o sobrenome da família, conta que o mano descobriu a dublagem depois de algumas décadas de estrada. Sabe aqueles filmes em que o narrador fala, logo nos primeiros minutos: “Uma distribuição Herbert Richers”? Foi justamente pra essa empresa famosa que Patiño emprestou a voz.

A lista de personagens que já dublou tem mais de 50 títulos. Até a década de 90, o artista participou de filmes como “O Guarda-Costas” e “O Silêncio dos Inocentes”. Em desenhos animados, se consagrou como dublador oficial do milionário Tio Patinhas. Ele chegou até a receber prêmios pelo desempenho no filme infantil. A voz dele também aparece no desenho “A Turma do Zé Colmeia”, “Super Mario Bros”, “A Família Addams” e “Space Ghost”.

De acordo com André, Patiño morreu em casa, de forma natural. Ele era viúvo e deixa quatro filhos, que moram no Rio de Janeiro.

Alguns personagens com a voz de Patiño

- Tio Patinhas (Duck Tales série e Duck Tales - O Tesouro da Lâmpada)

- Leão da Montanha (A Turma do Zé Colmeia)

- Mário (Super Mario Bros)

- Apocalypse (X-Men)

- Tio Chico (A Família Addams)

- Senhor Cabeça de Batatas (Toy Story: Um Mundo de Aventuras)

- Space Ghost (Space Ghost)

- Sargento Tate (O Silêncio dos Inocentes)

- Capitão Ed Murphy (Máquina Mortífera 3)

- Bispo de Hereford (Robin Hood - O Príncipe Dos Ladrões)

- Ray Court (O Guarda-Costas)

- Oliveira da Figueira (As Aventuras de Tintin)