Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 05/05/2021 18:40
Pedido de urgência colocado à votação para autorização de suplementação orçamentária para leitos de UTI Covid, votado na piramidal de Itajaí, deixou clara a falta de lideranças de bancadas, sejam de oposição ou de governo. Na votação, teve governista votando com a oposição e oposicionista votando com governo. Ninguém se entendeu.
Risco
O governo do paço da vila Operária, que até hoje não conseguiu definir uma excelência excelentíssima que aceitasse a espinhosa missão de liderar sua base, quase pagou um preço alto pela falta de articulação.
Contra
O projeto pingou na casa do povo peixeira sem nenhuma explicação dos motivos da urgência, fazendo com que os vereadores Bruno da Saúde (MDB), a cultural Hilda Deola (PDT), o radialista Osmar Teixeira (SDD) e o Mamão (PSB), que em tese seriam da base governista, votassem contrários à urgência.
Oposição desunida
Já a oposição, que também carece da falta de unidade e liderança marcantes na época do atucanado Robison Coelho (PSDB) e do futebolista Níkolas Reis (Podemos), não embarcou unida no papo da minha ex-musa BBB, Anna Carolina (PSDB), contrária à urgência.
Covid é prioridade
Os oposicionistas que votaram favoráveis à urgência alegaram que mesmo que o projeto estivesse incompleto, havia temor pela reprovação da urgência, pois poderia haver prejuízos aos recursos necessários para leitos de UTI Covid-19. Oposição também sem uma liderança, cada um por si.
Em tese...
Acabaram votando favoráveis à urgência os, em tese oposicionistas, Adriano Klawa com máscara (PSL); o devoto Beto Cunha (PSDB); o pingo d’ouro. Otto Quintino (Republicanos) e o galego Rubens Angioletti (Podemos). Sei lá, entende...
Resultado
No final, a urgência acabou sendo aprovada por 9 a 6, mas ficou clara a necessidade de ambas as bancadas se organizarem em torno de lideranças. É preciso consenso no discurso. Se isso aconteceu em um projeto simples de dotação orçamentária, imaginem o estrago que a falta de articulação governista pode fazer em proposições importante e que devem logo chegar à casa do povo? O plano diretor é uma delas.
Cada um
O grande problema é como escrevinhei no início da coluna: quem sacrificará seu mandato pra ser líder do governo? Tarefa árdua que, muitas vezes, obriga o líder a defender com unhas e dentes o indefensável. E, além disso, são poucos com esse perfil pra ser líder. E, num é?
Foto (Davi Spuldaro/CVI)
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