Prancha elétrica que custa até R$ 80 mil fez sucesso em Itajaí
Quem curtiu a praia de Cabeçudas, em Itajaí, no último sábado, se deparou com uma modalidade de surfe bem diferente. De capacete e recebendo comandos por áudio, o surfista testava uma prancha elétrica e fazia manobras por cima das ondas com um equipamento chamado “eFoil”.
A prancha se diferencia das demais pranchas pelas asas na quilha, que são pequenas e hidrodinâmicas. O acessório faz com que a prancha fique mais alta do que o nível do mar, deslizando ...
Quem curtiu a praia de Cabeçudas, em Itajaí, no último sábado, se deparou com uma modalidade de surfe bem diferente. De capacete e recebendo comandos por áudio, o surfista testava uma prancha elétrica e fazia manobras por cima das ondas com um equipamento chamado “eFoil”.
A prancha se diferencia das demais pranchas pelas asas na quilha, que são pequenas e hidrodinâmicas. O acessório faz com que a prancha fique mais alta do que o nível do mar, deslizando com mais velocidade, mesmo em ondas pequenas. Mas no caso da eFoil, ou foil elétrica, as ondas não são necessárias. Dá para surfar em mar liso.
O modelo tecnológico conta com um propulsor na asa que faz com que a prancha alcance a velocidade de até 40km/h. A bateria da prancha fica dentro de uma caixa elétrica, em sua base, e dura em média uma hora.
Mark Zuckerberg e o surfista Pato gostaram
Em 2021, Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, viralizou na internet com um vídeo surfando em uma prancha elétrica enquanto segurava uma bandeira dos Estados Unidos em comemoração ao dia da independência do país.
A prancha que Zuckerberg parecia estar usando é da marca Lift eFoil, conhecida por ter desenvolvido o primeiro modelo comercial da Foil elétrica.
Em dezembro de 2022, quem testou a prancha elétrica foi o surfista Pato Teixeira, natural de Penha, em uma gravação para o Canal Off. O modelo utilizado por Pato é o mesmo de Zuckerberg. O catarinense teve a oportunidade de conhecer a tecnologia ao lado do criador da prancha, o surfista Nick Leason, que é CEO de Lift eFoil.
“É muito legal isso aqui. A sensação de você sobrevoar sobre as ondas sem barulho nenhum, e poder curtir a costa inteira [...] Uma maravilha, eu diria. Um equipamento de ponta. Isso é, sem dúvidas, a revolução do foil, principalmente para pessoas que não conseguiriam andar de foil em uma onda. O legal disso é que você vai conversando com o seu amigo. A gente nem tá andando rápido, a gente pode andar bem rápido aqui. O cara fica igual um bobo aqui”, afirmou Pato, ao Canal Off.
Quanto custa?
Lift 4 eFoil- cerca de R$ 61 mil
Fliteboard- entre R$ 35 mil e R$ 89 mil
Waydoo - cerca de R$ 38 mil