Saúde
Em Camboriú, André Motta avalia projeto do novo hospital regional
Secretário de Estado da Saúde reuniu-se com prefeito e engenheiros e visitou área da futura unidade, orçada em R$ 77 mi
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, cumpriu agenda em Camboriú na terça-feira para avaliar o projeto do novo hospital que o prefeito Élcio Kuhnem (MDB) promete construir na cidade. A conversa foi técnica – André tomou detalhes do projeto e também se inteirou da estrutura e dificuldades da saúde na cidade.
O secretário participou de uma reunião no gabinete do prefeito, com as equipes técnicas do Governo do Estado, da prefeitura de Camboriú e engenheiros de empresas da região que vão executar o projeto. A secretária de Saúde local, Elisama de Freitas, também acompanhou a agenda, que iniciou pela policlínica. Ribeiro conversou com os servidores e saiu para visitar também postos de saúde e aproveitou para conhecer a sede nova do Caps e do Cerfis.
O protocolo de intenções para a construção da unidade regional foi assinado em 23 de novembro do ano passado, mas até agora não há prazos específicos - fala-se que o edital será lançado neste semestre, sem data. Eles também foram discretos ao falar sobre valores de investimentos – a nova obra, por hora, se limita a discursos e visitas técnicas.
“É dever fazer o certo na gestão pública. O hospital não é uma promessa, é um compromisso nosso”, enfatizou o secretário. O DIARINHO apurou que a prefeitura de Camboriú entrará apenas com a área, pois o valor estimado à obra, de R$ 77 milhões, será pago integralmente pelo Estado, que também manteria a unidade.
O prefeito Élcio fez questão de participar da discussão do projeto do hospital pelo seu conhecimento e experiência como médico. Foram apontados detalhes como localização de cada setor, salas de atendimento, acolhimento e cozinhas. Depois da reunião, houve visita de autoridades e engenheiros ao terreno da rua Licurama, bairro Tabuleiro, onde será construído o hospital.
O hospital
Além de ser um hospital cirúrgico voltado para atendimentos de traumas, a unidade regional será também maternidade. O tamanho do hospital entrou em pauta, mas o próprio prefeito admitiu que não está definido. O terreno tem 3.582 m² e há mais uma área onde deve ficar o almoxarifado ou estacionamento.
O projeto original prevê central de exames de imagens (ressonância, ultrassom, raio-x e tomografia); centro cirúrgico, UTI, sala de parto; clínica cirúrgica e leitos, além de centro cirúrgico obstétrico e ambulatório.