O transporte clandestino tem deixado moradores de Itajaí e de Navegantes indignados e com medo. O DIARINHO recebeu duas denúncias dessa prática comum aqui no litoral. A primeira partiu de uma moradora do centro de Itajaí. Ela conta que se sente insegura com motoristas que não são chamados por aplicativos e chegam aos pontos de ônibus oferecendo corridas a R$ 5.
De acordo com a denunciante, alguns desses motoristas colocam adesivos de aplicativos, mas não possuem credenciais para tal. Ela diz que nunca soube de pessoas que tiveram problemas, mas que essa prática pode ser perigosa, além de estar tirando passageiros do transporte público.
Quem também denunciou essa prática foi um taxista de Navegantes. Ele conta que motoristas que não são de aplicativos ficam em frente ao aeroporto no horário de desembarque de passageiros. Segundo ...
De acordo com a denunciante, alguns desses motoristas colocam adesivos de aplicativos, mas não possuem credenciais para tal. Ela diz que nunca soube de pessoas que tiveram problemas, mas que essa prática pode ser perigosa, além de estar tirando passageiros do transporte público.
Quem também denunciou essa prática foi um taxista de Navegantes. Ele conta que motoristas que não são de aplicativos ficam em frente ao aeroporto no horário de desembarque de passageiros. Segundo o relato, eles abordam quem sai do terminal e oferecem corridas com preço mais em conta. Dessa forma, diz o taxista, tiram o trabalho dos profissionais que precisam passar por várias burocracias para poder circular pela cidade.
O denunciante até chegou a reclamar com o aeroporto de Navegantes, mas recebeu a informação de que esse assunto é de responsabilidade da Navetran. Além disso, alerta que o número de motoristas clandestinos vem subindo.
Fiscalização e controle
Robson Allan Costa, coordenador de trânsito da Codetran de Itajaí, diz que o órgão sempre recebe denúncias como esta e que sente dificuldade em eliminar o problema, mas que há um trabalho de fiscalização junto à Secretaria de Urbanismo do município.
Em Navegantes também há um trabalho de fiscalização, por meio de rondas no local, barreiras nas proximidades e uso do sistema de videomonitoramento. Quem exerce esse serviço é a Navetran em conjunto com a Polícia Militar. É o que explica Joziel José Pereira, secretário de Segurança e Defesa Social e superintendente da Navetran.
“Temos ciência que se trata de um problema nacional, agora agravado com as dificuldades econômicas que o país vive. Diversos aeroportos enfrentam a mesma situação, mas estamos empenhados em melhorar os serviços de transportes prestados, tanto públicos como privados”, justifica Joziel.
Além das fiscalizações no local, a Navetran e a Polícia Militar estão buscando soluções junto às plataformas de tecnologia. Joziel revela que no dia 30 de novembro houve uma reunião virtual com representantes de uma grande empresa de tecnologia do ramo e estão em tratativas com outras do mesmo segmento.