ITAJAÍ
Sábado teve ato contra ataque homofóbico
Grupo protestou pelas ruas de Itajaí
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Integrantes do coletivo Mães pela Diversidade fizeram um ato público de repúdio, na manhã de sábado, nas ruas de Itajaí. O grupo pediu rigor nas investigações das agressões sofridas pelo cabeleireiro R. Z., 39 anos.
Ele e o companheiro foram agredidos numa festa de casamento na sociedade Guarani, no dia 2 de outubro. O rapaz e o companheiro foram vítimas de homofobia por parte de convidados da festa.
Telma Cristina Issa de Freitas, 61 anos, subcoordenadora do grupo em SC, reforçou que “homofobia é crime e não pode mais passar despercebida”.
O protesto teve concentração em frente ao salão de beleza Studio Effe, na rua Uruguai, no centro, onde R. trabalha. Os manifestantes caminharam até a frente da sociedade Guarani, clube onde ocorreram as agressões. “Ao longo do caminho algumas pessoas se juntaram a caminhada”, conta Telma.
Foram três horas de manifestação que reuniu cerca de 60 pessoas. “Em cada ato de homofobia, vamos nos levantar e gritar em alto e bom som: ´respeitem nossos filhos e nossas famílias´”, explicou.
Telma informou que o coletivo irá acompanhar as apurações na polícia Civil e exigir que os culpados sejam punidos. A comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB/SC também recebeu denúncias sobre a agressão.
O cabeleireiro e o companheiro foram convidados pra festa de casamento na qual foram agredidos. Na área externa do clube, um homem chamou a vítima de “viado” e deu socos, chutes e um golpe com objeto cortante na mão da vítima.
R. teve costelas fraturadas, a mandíbula deslocada e ficou com marcas por todo o corpo. Ele ainda foi ameaçado e intimidado após as agressões