Moradores das praias do Trapiche e do Cascalho, em Penha, voltaram a denunciar a construção irregular de um bar flutuante, cuja estrutura está fundeada na orla da Armação desde o começo do ano. A obra teria sido retomada, ainda de forma clandestina, pra preparar o bar para a temporada de verão.
No mês de abril, o dono da balsa já tinha sido notificado pela delegacia da Capitania dos Portos, em Itajaí, pra regularizar e remover a estrutura do local. Nos últimos dias, no entanto, a construção voltou a ser tocada a todo vapor, segundo os moradores. A obra tinha sido embargada pela prefeitura, quando a estrutura ainda estava sendo montada em terra.
Mesmo com a autuação, o flutuante foi levado ao mar e seguiu fundeado após a fiscalização da marinha. Na semana passada, os moradores foram surpreendidos com a construção já tomando forma ...
 
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No mês de abril, o dono da balsa já tinha sido notificado pela delegacia da Capitania dos Portos, em Itajaí, pra regularizar e remover a estrutura do local. Nos últimos dias, no entanto, a construção voltou a ser tocada a todo vapor, segundo os moradores. A obra tinha sido embargada pela prefeitura, quando a estrutura ainda estava sendo montada em terra.
Mesmo com a autuação, o flutuante foi levado ao mar e seguiu fundeado após a fiscalização da marinha. Na semana passada, os moradores foram surpreendidos com a construção já tomando forma, com direito a gerador de energia e equipe de vários trabalhadores. Os materiais da obra estão sendo levados pro flutuante de uma casa de frente pro mar.
Com toda a movimentação, cerca de 15 denúncias foram feitas por moradores à capitania dos Portos. A comunidade pede agilidade na fiscalização pra que o empreendimento irregular não continue sendo construído. Os moradores esperavam a inspeção da marinha ainda no fim de semana, quando a obra seguiu normalmente, mas nenhuma equipe esteve no local.
A assessoria da capitania dos Portos ficou de verificar as informações do caso, mas não se manifestou. Em reunião em outubro, o comitê Gestor da Orla de Penha, que reúne representantes de entidades e conselhos, decidiu por posição contrária à instalação do bar flutuante na praia do Cascalho. O grupo considera o local inapropriado pro empreendimento devido a questões ambientais, históricas e culturais e possível interferência na fauna local e na criação de mariscos.