Itajaí
Mãe reclama de atendimento do pronto-socorro do Pequeno Anjo
Segundo ela, os recepcionistas não estão preparados para realizar o encaminhamento correto
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
A mãe de uma criança de dois anos, moradora de Itajaí, está indignada com o atendimento que tem recebido no pronto-socorro do hospital Pequeno Anjo. Segundo ela, a gota d´água aconteceu no último dia 12, quando levou o filho com dores de barriga e vômito para o local, mas na recepção foi informada de que ele deveria ir para a ala de suspeita de covid-19.
“Eu falei que não iria passar para o lado do covid porque ele estava sem comer, com dor na barriga e vômito, ele estava há dois dias praticamente sem comer. Não tinha nenhum sinal de gripe que pudesse ser covid. Ali já na porta estava escrito os sintomas do meu filho, nós estávamos do lado certo”, argumenta. Ela chegou a fotografar a placa que dizia que o atendimento era para quem tinha sintomas gastrointestinais.
A partir de então começou uma discussão e a mãe alega que, além de grosseiro, o recepcionista deixou a família e a criança na chuva, sem atendimento. Ela decidiu então levar a criança no CIS, onde ele foi bem atendido e recebeu a medicação necessária. Um boletim de ocorrência foi registrado pela falta de atendimento no Pequeno Anjo.
“Toda vez que vamos é um descaso, ele sai pior do que entra. A última vez, antes dessa, tive que pegar clínica particular porque o hospital não descobriu o motivo da doença. Estou cansada de meu filho ser mal atendido”, finaliza.
Diretor diz que procedimento é padrão
O diretor administrativo do hospital, Fábio Oliveira, explica que o procedimento realizado no Pequeno Anjo é padrão e segue alguns protocolos.
“Todos atendimentos são realizados por uma triagem da equipe de enfermagem, o hospital segue protocolos de atendimento, nesse protocolo a criança que tem qualquer sintoma associado a febre, coriza, tosse, dispneia, vai para ala do covid, nessa ala a enfermagem faz uma triagem de sinais vitais e decide em qual setor será atendido, na recepção os dados são subjetivos, os dados objetivos são realizados pela equipe de enfermagem”, explica.
Segundo ele, a denúncia feita pela mãe ao DIARINHO não chegou ao conhecimento da direção, mas em casos como este é aberto uma sindicância interna para apuração dos fatos. Denúncias podem ser feitas pelo e-mail: secretaria.direcao.itj@institutosantaclara.org.br.