Várias queixas sobre o serviço de ferry boat, que faz o leva e traz de passageiros pelo rio Itajaí-açu, entre os municípios de Itajaí e Navegantes, têm chegado ao DIARINHO. Entre as reclamações está o fato de poças de água se formarem nas embarcações em dias de chuva.
Os passageiros também estão indignados com a falta de cobertura em algumas balsas. Como eles fazem a travessia “no tempo”, se molham nos dias chuvosos. Os barcos também não têm assentos para todos os passageiros. A estrutura da estação de embarque e desembarque estaria ultrapassada, causando filas de pessoas e de carros, que esperam a travessia nos dois lados do rio.
A NGI Sul, empresa responsável pela travessia, rebateu as queixas uma a uma. Sobre as poças de água, a empresa diz que o ferry é um equipamento náutico que opera entre duas margens de ...
Os passageiros também estão indignados com a falta de cobertura em algumas balsas. Como eles fazem a travessia “no tempo”, se molham nos dias chuvosos. Os barcos também não têm assentos para todos os passageiros. A estrutura da estação de embarque e desembarque estaria ultrapassada, causando filas de pessoas e de carros, que esperam a travessia nos dois lados do rio.
A NGI Sul, empresa responsável pela travessia, rebateu as queixas uma a uma. Sobre as poças de água, a empresa diz que o ferry é um equipamento náutico que opera entre duas margens de rio. A empresa explica que há escoamento das águas no convés das embarcações, mas não tem como garantir o chão seco em dias de chuva, mesmo nas embarcações cobertas.
Sobre as coberturas, a NGI Sul explica que instalou, nos últimos anos, toldos em duas embarcações de sua frota que operam com pedestres, ciclistas, motociclistas e veículos. Porém, uma balsa está, no momento, em manutenção. “A embarcação reserva, que passa, momentaneamente, a atender, não pode ter toldos, uma vez que ela também é utilizada na rampa de veículos, já que a mesma inviabiliza a travessia de utilitários, caminhões e ônibus”, explicou, em nota, a direção do ferry boat.
Já sobre a falta de cadeiras, a empresa esclareceu que, antes da pandemia do coronavírus, as duas estações de passageiros tinham assentos para os pedestres. Só que, em março de 2020, a empresa foi obrigada a retirar as cadeiras, seguindo orientação sanitária de combate à pandemia.
A NGI também defende que a estação de Passageiros não é antiga, como alegam os usuários. A última reforma e ampliação ocorreram há cerca de oito anos.
Programa Passe Livre
Os usuários do ferry boat também reclamam da superlotação no centro de distribuição do programa Passe Livre. O local atende das 11h às 17h, horário que, para os usuários, não supre as necessidades das pessoas que usam o programa. A NGI justifica que a distribuição e o gerenciamento do Passe Livre são de responsabilidade da secretaria de Estado da Infraestrutura.