QUARTA-FEIRA DECISIVA
Reunião na câmara discute modelo de concessão do porto
Autoridades vão participar do encontro
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O futuro do porto de Itajaí será discutido nesta quarta-feira em reunião na Câmara de Vereadores, a partir das 11h, entre representantes do executivo e legislativo de Itajaí, fórum Parlamentar Catarinense, técnicos da Empresa e Planejamento e Logística (EPL) e secretaria Nacional de Portos (SNTPA), ambas ligadas ao Ministério da Infraestrutura (Minfra). Na reunião devem ser apresentados os resultados dos estudos que vão nortear o processo de delegação do porto de Itajaí, elaborados pela EPL e SNPT.
O leilão está previsto para o ano que vem e a comunidade portuária local busca manter a gestão da Autoridade Portuária municipalizada, privatizando apenas as operações. “Precisamos tentar persuadir o governo federal de que a privatização do porto de Itajaí não siga o modelo adotado em outros portos brasileiros e a gestão continue municipalizada. Já demos provas por mais de duas décadas de que o modelo deu certo e deve permanecer municipalizado”, diz o presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), Mário Cesar dos Santos.
“Estamos todos juntos em favor da manutenção da Autoridade Portuária Pública Municipal, modelo que está dando certo, com resultados extremamente positivos para Itajaí, Santa Catarina e Brasil. Inclusive, reunimos em um fórum o apoio de todos os segmentos da sociedade para mantermos a autoridade portuária, trabalhando em parceria com a iniciativa privada em nosso terminal”, opina o prefeito Volnei Morastoni (MDB).
O superintendente do porto, Fábio da Veiga, acredita que os estudos que serão apresentados na reunião desta quarta-feira não sejam conclusivos e que a comunidade portuária possa propor sugestões. “Entendemos que possamos apresentar uma contraproposta que una tanto o desejo da iniciativa privada, que é maior agilidade e menor custo, como atenda o desejo do município de Itajaí, de permanecer com a autoridade portuária pública municipal, regulando a existência de todos esses terminais de uso privado”, acrescenta.