Os donos da Smoke Drink Lounge, no bairro Meia Praia, em Itapema, rebatem as informações de um casal de clientes, que teria sido espancado por segurança da casa. As vítimas alegam que a agressão teria começado dentro da tabacaria.
Os donos, M.S. e L.P., dizem que não houve agressão dentro da tabacaria e que o casal estava com mais cinco colegas no local. M. conta que a situação já estava resolvida na tabacaria e que não foram os seguranças do local a agredirem o rapaz, que ficou desmaiado na rua, na madrugada de segunda-feira.
M. relata ter imagens das câmeras de segurança comprovando sua versão. “O ambiente não permite o uso de loló e outros tipos de entorpecentes. Após a quarta notificação verbal e a quarta ...
Os donos, M.S. e L.P., dizem que não houve agressão dentro da tabacaria e que o casal estava com mais cinco colegas no local. M. conta que a situação já estava resolvida na tabacaria e que não foram os seguranças do local a agredirem o rapaz, que ficou desmaiado na rua, na madrugada de segunda-feira.
M. relata ter imagens das câmeras de segurança comprovando sua versão. “O ambiente não permite o uso de loló e outros tipos de entorpecentes. Após a quarta notificação verbal e a quarta vez que retiraram as drogas deles, eles acenderam cigarro e foi o momento em que o segurança pediu para eles se retirarem”, explica.
Nesse momento, segundo M., o grupo não acatou a ordem e houve a imobilização dos clientes. “Passados 20 minutos, estava tudo resolvido, mas eles virem até a porta da tabacaria e chutaram. Neste momento, eles arrumaram confusão com alguém, que também estava na parte de fora, e o rapaz bateu na cabeça dele. A minha segurança foi até o rapaz na rua e chamou ambulância e a polícia. Também fizemos o BO”, informa.
M. diz que vem sendo ameaçado e denúncias foram feitas contra a tabacaria no Instagram. O perfil foi retirado do ar após as queixas. Segundo o dono da tabacaria, a segurança da casa é prestada pela empresa M&M Serviços. M. diz que conversou com a empresa e eles garantiram que não agrediram o casal.
O caso
Já a versão denunciada domingo ao DIARINHO é diferente. Os advogados do empresário Ygor e da acadêmica de Direito Jéssica contam que o casal e quatro amigos estavam na tabacaria quando um dos seguranças deu uma “chave de braço” na vítima, após ela acender um cigarro no local proibido.
Ygor levou chutes, socos e pontapés. A confusão teria se estendido até a rua, onde ele perdeu os sentidos e desmaiou. Jéssica e outros dois amigos também teriam sido agredidos. A agressão só parou quando os vizinhos chamaram a PM.
O rapaz foi socorrido e levado pro hospital. As vítimas registaram o caso na delegacia e prometem processar a tabacaria em busca de justiça.
Vizinho também foi agredido
Um vizinho da tabacaria, que já foi agredido pelos seguranças, procurou o DIARINHO para relembrar a agressão que sofreu no local. Na época, a casa se chamava Navagio Lounge.
William Gabriel Reis apanhou dos seguranças no último dia de outubro do ano passado. Ele viu da janela do apê os seguranças colocando duas meninas pra fora do local e batendo nelas na rua.
O vizinho desceu pra intervir e acabou sendo agredido com socos. O agressor era um policial Militar que faz bicos no local.
O vizinho processou a casa e eles tiveram que pagar mil reais de multa. “São todos policiais, por isso a PM chega e não faz absolutamente nada”, denuncia. A PM abriu um inquérito interno pra investigar o caso.
Já em junho do ano passado, o estudante de medicina veterinária João Vitor Cruz dos Santos, 22, também foi agredido por seguranças da mesma tabacaria, porque estava falando alto na área de fumantes.