Desde a última sexta-feira, o governo federal restringiu o desembarque de tripulações marítimas estrangeiras a bordo de embarcações ou plataformas. A proibição é para evitar a circulação de novas cepas de covid-19, após a confirmação da variante indiana (B.1.617) em tripulantes de um navio ancorado na costa de São Luís, no estado do Maranhão.
O governo federal alterou a portaria que permitia desembarque das tripulações, por via aérea ou aquaviária, mediante a apresentação de teste RT-PCR negativo feito nas últimas 72 horas.
A Casa Civil disse que a alteração atende a pedido da Anvisa. O órgão havia sugerido a quarentena para trabalhadores marítimos que chegam de países com circulação de novas variantes da ...
 
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O governo federal alterou a portaria que permitia desembarque das tripulações, por via aérea ou aquaviária, mediante a apresentação de teste RT-PCR negativo feito nas últimas 72 horas.
A Casa Civil disse que a alteração atende a pedido da Anvisa. O órgão havia sugerido a quarentena para trabalhadores marítimos que chegam de países com circulação de novas variantes da covid-19. Já a troca de tripulações pode ocorrer normalmente.
A direção do complexo Portuário de Itajaí informou que, desde o início da pandemia, os tripulantes de barcos estrangeiros permanecem a bordo de navios atracados na Portonave, APM Terminals e demais terminais às margens do rio Itajaí-açu. “Se os tripulantes precisarem de atendimento médico devem fazer a solicitação à Anvisa e serão transportados sem haver circulação a pé ou internamente nos recintos. Já existe este protocolo desde o início da pandemia no complexo portuário de Itajaí”, explicou Heder Cassiano Moritz, que é diretor geral de Operações e Logística.
Desde o último dia 14 de maio, o governo federal proibiu o acesso de passageiros estrangeiros de voos com origem ou passagem pela Índia. A mesma restrição já valia para viajantes vindos da África do Sul e do Reino Unido, países que registram também a circulação de novas variantes da covid.
Brasileiros liberados
As restrições não valem para brasileiros-natos ou naturalizados, imigrantes com residência no Brasil ou funcionários credenciados junto ao governo federal.
Os primeiros casos da variante indiana no Brasil foram confirmados no dia 20 de maio, no estado do Maranhão. Também foi confirmada a contaminação pela variante num passageiro vindo da Índia que desembarcou em Guarulhos no dia 22 de maio.