Matérias | Entrevistão


Heli Schlickmann

" Nas cidades arborizadas as pessoas são mais felizes”

Gestor ambiental

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]



gestor ambiental Heli Schlickmann, 56 anos, será o responsável pelo transplante de uma árvore nativa que virou símbolo da união de vizinhos no centro de Itajaí. Heli foi contratado por uma construtora para transplantar uma figueira nativa da rua XV de Novembro. Se tudo der certo, a árvore será transferida do terreno que vai abrigar um prédio. Ela vai para a praça dos Correios, espaço público que foi ocupado e desenvolvido por moradores e voluntários.

E não é por acaso que Heli vai encabeçar o processo inédito de uma construtora bancar a conta de uma compensação ambiental espontânea em Itajaí. Com experiência na vida acadêmica e profissional, Heli ensina que nem só por questões ambientais é preciso plantar mais árvores. “As cidades arborizadas têm pessoas mais felizes”, afiança. Para conferir o áudio, vídeo e o texto completos,  acesse www.diarinho.net. Entrevista de Franciele Marcon e  imagens de Fabrício Pitella.

 



 

DIARINHO - Qual a sua formação? Pode nos explicar mais sobre a sua profissão?

Heli: Eu sou técnico agrícola. E como técnico agrícola eu desenvolvo diversos serviços. Também sou gestor ambiental. Hoje o que eu faço é manejo da arborização urbana. A gente trabalha também com paisagismo e jardinagem. Esse é o meu principal trabalho: o manejo florestal, manejo da arborização urbana e o paisagismo.


DIARINHO – Um dos desafios das cidades tem sido a falta de arborização. Qual é o diferencial de uma cidade arborizada?

Heli: Nós temos, por exemplo, Uberaba, Porto Alegre, Guarujá. Nós temos Maringá. Maringá tu vais no terceiro andar de um prédio e não vês a cidade embaixo, que é tomada por arborização. Acho que até o humor das pessoas numa cidade arborizada muda muito. Além de todas aquelas questões ambientais que têm de melhoria do ar, da pureza do ar, a diminuição da temperatura, a permeabilização do solo, porque numa cidade sem arborização escorre a água com mais facilidade e vai entupir boca de lobo, vai alagar a cidade. Essas são questões bem pertinentes sobre arborização e que a gente precisa pontuar. Tenho pós-graduação em arborização urbana, e a gente levantou que nas cidades arborizadas as pessoas são mais felizes. Só nesse quesito, a gente já tem um ganho enorme. As pessoas mais felizes trabalham melhor, têm relacionamentos melhores. Esse é um dos grandes benefícios da arborização urbana, a felicidade das pessoas que até sobrepõe à questão própria ambiental. [Alguma cidade da região deu início ao plano de arborização municipal?] Itajaí tem uma colcha de retalhos. Itajaí tem várias legislações que versam sobre a arborização, mas elas não estão compiladas num plano municipal de arborização urbana. Em Balneário Camboriú, três anos atrás, foi sancionado o plano municipal de arborização urbana e hoje está sendo implementado na cidade. A gente tá vendo a mudanças, a troca de árvores exóticas por nativas. Existe um direcionamento já em Balneário Camboriú. Mas no estado pouquíssimas cidades têm plano municipal de arborização. Balneário Camboriú e Joinville são os dois exemplos. Joinville já há mais tempo e Balneário Camboriú agora. A gente tem que destacar que o Estatuto das Cidades traz que em toda cidade acima de 20 mil habitantes é obrigatório ter um plano municipal de arborização urbana. Só que ele não traz uma penalidade pro Executivo que não faz o plano. A lei deixa essa lacuna. Mas em Balneário Camboriú há três anos o prefeito Fabrício sancionou e está sendo executado. Todos os serviços que a gente faz de engenharia em Balneário Camboriú, versando sobre a arborização urbana, precisa levar em conta esse plano municipal de arborização. Porque esse plano traz todo o arcabouço legal [...]. Onde tem tubulação de gás, onde tem tubulação elétrica, onde tem tubulação de água, a fiação que altura que está, de que lado da rua vão ser plantadas árvores maiores e árvores menores. Esse plano traz diretrizes para que a cidade possa desenvolver a parte de arborização de uma forma harmônica. Porque muitas cidades podam muitas árvores. Árvore não foi feita pra podar. Quando a gente poda uma árvore é sinal de que a árvore foi colocada no lugar errado. Árvore não é feita pra podar. Então esse: “ah, porque existe um plano municipal de poda”. Se existe um plano municipal de poda é porque não existiu um plano municipal de arborização urbana. Esse é um dos grandes temas que a gente discute. E por que se poda, se poda, se poda? Porque árvore foi plantada no lugar totalmente errado.

 

“[...] Nós precisamos da Amazônia. Não intacta, que não vai mais ocorrer, mas nós precisamos de uma Amazônia sustentável para que a gente possa ter um equilíbrio aqui no Brasil”

 


DIARINHO - Muita gente tem preconceito com as árvores achando que elas “sujam” a calçada com as folhas ou danificam o passeio com as raízes. Existem espécies mais adequadas às áreas públicas?

Heli: Nós temos mais de 40 espécies de plantas adequadas. Cada espécie tem o local adequado. Tem que estudar toda a vizinhança, estudar também a tubulação. “Ah, vai cair folha no inverno”. Vai cair! Os nossos cabelos também caem todo dia. Então… O ipê-amarelo, por exemplo, o ipê-amarelo perde todas as folhas. Ele floresce e aquela flor dura 15 dias. Aquela flor fatalmente vai cair. Não é por isso que nós precisamos cortar o ipê-amarelo! Aliás, o ipê-amarelo é protegido por lei. Depende do solo e do que tem em cima. Porque embaixo tem a tubulação enterrada, daí eu tenho que escolher o tipo de raiz. Tem raiz que se aprofunda mais no solo e raízes que vão mais na parte horizontal. Essas que vão mais na parte horizontal é que danificam. Danificam calçadas, danificam ruas, danificam a tubulação. As outras que crescem mais verticalmente danificam bem menos, é por isso que a gente tem que escolher a variedade correta para determinado local.

 

DIARINHO – Santa Catarina tem uma lei aprovada que permite o corte de árvores exóticas, ou seja, não nativas, em áreas públicas e privadas. A legislação é adequada?


Heli: Nós temos dois tipos de árvores exóticas: as árvores exóticas que são invasoras e temos as árvores exóticas não invasoras. Uma árvore exótica não invasora precisa ser estudada. Por que ela não pode ficar naquele local? Ela pode ficar! Porque ela não provoca malefício pro meio ambiente. Ela tá produzindo fruto, tá produzindo flor, tá sendo local de abrigo pra pássaro, tá diminuindo a temperatura, tá produzindo sombra pros carros, pras pessoas. Ela pode ficar! Agora, as árvores exóticas que são invasoras, tipo o pinus. A própria goiaba. A goiaba é uma espécie exótica invasora. Essa espécie, na verdade, não é nem permitida, é obrigatório que o empreendedor retire essas espécies do seu terreno. Exemplo do pinus: o pinus hoje é um grande problema no estado. As empresas estão obrigadas a retirar, fazer um plano de manejo, mas obrigadas a retirar essas espécies, pois inibem as espécies nativas. Quando a gente tem um maciço só de plantas exóticas, não tem uma diversidade de outras espécies, tanto vegetais quanto animais.

DIARINHO – Itajaí tem um grande terreno ao lado do Centreventos que poderia ser usado como um parque público. O senhor acha que seria possível arborizar aquele terreno, que hoje é coberto por asfalto, e o tornar um ponto de lazer para os moradores?

Heli: É, eu acho que não só a parte de arborização aí. Eu acho que arborização podia, mas a gente podia também pensar em jardins de chuva, por exemplo. Hoje estão sendo implantados nas cidades os jardins de chuva. São áreas maiores, áreas públicas, para captar essa água da chuva para infiltrar no solo. Também poderia fazer isso com flores, até com plantas medicinais, plantas aromáticas, com temperos. Até pra própria comunidade entender como é que isso se desenvolve. Acho que esses terrenos baldios, esses terrenos vazios na cidade têm que ser ocupados de uma forma mais eficaz pra que a população possa interagir e também servir como educação ambiental. Porque a hora que vê um terreno  sendo arborizado, sendo trocado o asfalto pela arborização... Hoje nós temos chuvas torrenciais que precisam de um local de infiltração. Mas ali é um local público, um local amplo. Você pode até fazer uma arborização grande, não vai conflitar com os veículos. A gente pode trabalhar essa questão de arborização, aliás, deve trabalhar pra conciliar com o uso compartilhado. Seja de bicicleta, seja um parque pras pessoas caminharem ou colocar os veículos.

DIARINHO - Um exemplo do que senhor falou foi a ocupação da praça dos Correios. Era um terreno que estava abandonado, após o prédio abandonado ter sido demolido. A praça ocupada por voluntários hoje está arborizada, com horta de plantas medicinais e um imenso gramado....

Heli: É um exemplo clássico que tem ali, tinha um prédio abandonado, sendo ocupado por moradores de rua, sendo depredado e enfeiando a cidade. Vê a mudança significativa que houve. A própria comunidade foi a protagonista. Não foi o órgão público que veio e trouxe à cidade, foi a comunidade que se juntou e propôs ao órgão público. Porque a gente não pode só esperar do órgão público. Nós, como cidadãos, temos que nos posicionar de uma forma diferente. A gente tem que propor pro órgão público. A comunidade se juntou, propôs, olha que linda que está aquela área. Agora está sendo até levada uma figueira grande pra lá também, pra dar mais sombra, mais funcionalidade pra aquele local. Quantas áreas nós temos na cidade ociosas, públicas ou privadas, que muitas vezes o empreendedor tem uma área que ele vai usar daqui 10 anos? Por que não entregar essa área pro poder público pra fazer um contrato pra produzir plantas ornamentais, pra produzir plantas medicinais, pra fazer hortas urbanas? As hortas urbanas estão em voga. Hoje as pessoas fazem parede verde com hortaliças, com temperos. Como mudaria a cidade se a gente pegasse esses terrenos baldios, que são locais de depósito de lixo, criação de pragas urbanas tipo barata, rato, cobras, e transformasse em grandes jardins, em grandes hortas, até pra utilização pra merenda escolar. Quantas associações a gente tem, asilos, igrejas, que têm ações sociais que poderiam utilizar...

 


Não é só doar muda. Tem que doar, plantar e cuidar”

 

DIARINHO – Na maioria das cidades a poda de árvores é feita pela secretaria de Obras sem qualquer critério técnico. Há treinamento e capacitação disponíveis para esses funcionários?

Heli: Eu desconheço prefeituras que tenham uma capacitação, uma educação continuada de poda. Hoje o que a gente vê é uma “poda curativa”. Muitas vezes: “ah, aquela árvore vai cair”. A prefeitura envia uma equipe para podar aquela árvore. Muitas vezes é uma licitação que uma empresa ganha aqui, outro ano ganha outra empresa e acontece dessa forma. Eu queria pontuar que em São Paulo e Balneário Camboriú mudaram essa questão. São Paulo, quando o Dória assumiu como prefeito, ele fez mudanças. Na Constituição diz que a arborização urbana é prerrogativa do município. E só o município pode fazer a arborização urbana. Mas ele passou uma lei que demandava essa poda para as empresas privadas. Quando um morador ia lá, pedia pra fazer uma poda de uma árvore. A secretaria do Verde tem que autorizar a poda, mas é uma empresa privada que vai fazer. E essa empresa privada tem que ter técnico responsável treinado para fazer a poda. Balneário Camboriú foi na mesma vertente. Hoje Balneário Camboriú também permite que as empresas privadas façam a poda, mas a empresa privada precisa ter um técnico responsável, fazer um relatório final de poda, ser encaminhado pro órgão ambiental pra ser analisado, pra ver se aquela poda foi feita dentro dos critérios técnicos. Veja que existe uma mudança significativa nesse sentido. Eu acho que é dessa forma que tem que caminhar. Porque uma empresa de poda teria que ter técnicos... E, muitas vezes, uma empresa que a ganha licitação, ganha pelo preço mais baixo. Vai lá e faz, podou, pronto, já tá “resolvido”. Eu volto a frisar: se existe muita poda é porque existiu erro no planejamento urbano.

DIARINHO – O senhor foi chamado para avaliar o futuro das figueiras que estão em um terreno privado da rua XV de Novembro, no centro de Itajaí, onde é prevista a construção de um prédio. Elas poderão ser transplantadas para a praça dos Correios?

Heli: É, nós analisamos as duas figueiras, a maior e a menor. São ficus organencis, que é uma variedade nativa. A menor tem problema de doença e as raízes estão embaixo do prédio. Nós não temos como retirar. Aquela a gente deu o laudo de que precisa ser sacrificada. Mas a maior nós vamos fazer todos os esforços técnicos, usar todas as técnicas existentes para um transplante. E, segundo a construtora que está patrocinando esse serviço, a gente vai levar a árvore para a praça dos Correios, para ser transplantada. Mas é uma ruptura muito grande para a árvore. Ela tava ali há não sei quantos anos, 50 anos, 60 anos... A gente vai ter que fazer um processo de preparação, emissão de novas raízes, novos brotos, pra que a gente possa ter sucesso. Há chance de 65% de sucesso no transplante. Mas se a gente tiver cinco, seis meses, acho que a gente consegue ampliar essa percentagem e, pelos exemplos que a gente teve de todas as figueiras que a gente transplantou, acho que nós vamos chegar a 100%. A construtora [Clarus, de Itajaí] disse que podemos usar todos os recursos financeiros para fazer esse transplante.

DIARINHO – Quais os cuidados que envolvem um transplante de árvore como o proposto para as figueiras? Em quanto tempo é possível saber se deu certo?

Heli: A raiz que absorve a água e os nutrientes que bombeiam para a parte área são aquelas raizinhas pequeninhas, aquele tipo um cabelinho, é aquela raizinha branquinha, novinha. Não são as raízes grossas. As raízes grossas têm a função de manter a árvore de pé e de irrigar as outras raízes. Eu preciso de um processo para que cresçam novas raízes pequenas, para a hora que essa árvore tenha as suas raízes novas. Pra em 48 horas ela conseguir bombear de novo essa água e os nutrientes pras folhas. Mas eu tenho um período de três a seis meses, que é o período crítico, que eu preciso acompanhar mensalmente. Depois eu preciso mais 24 meses pra acompanhar se terá algum problema de doença, algum problema que eu precise fazer uma poda, algum galho que apodreceu, preciso podar, cicatrizar pra não entrar doença. [Qual o custo de uma operação de transplante?] O custo hoje está em torno de R$ 30 mil a  R$ 50 mil. Nós temos custo com equipamentos, serviço, produtos. E houve uma mudança significativa por parte dos empreendedores, quando a FG fez o primeiro transplante em Balneário Camboriú, que foi em 2015. A partir dali, as pessoas começaram a ver:  “ah, tem condições de fazer um empreendimento sustentável.” A gente tem condições de manter a árvore, se não for no terreno, num terreno próximo. Houve uma mudança significativa da percepção do empresariado.

DIARINHO – Os dados mundiais mostram que nunca se desmatou tanto no Brasil, principalmente na Amazônia. O senhor saberia mensurar os prejuízos trazidos por essas queimadas e desmatamentos no considerado “pulmão do Brasil?”

Heli: Nós temos uma questão bem séria sobre o desmatamento no Brasil que a gente chama de “rios voadores”. Que é a umidade, a umidade do sul. Ela vem de onde? Ela vem da Amazônia. Ela precisa uma corrente de vento pra trazer essa umidade. E se essa corrente de vento passar por cima de uma área que não tem mais vegetação, o que vai ocorrer? Ela não vai ter umidade pra trazer pra nós. Nós dependemos intrinsecamente do que acontece na Amazônia. “Ah eu não tenho nada a ver com a Amazônia”. Eu tenho a ver, sim. Porque se a Amazônia for desmatada de uma forma muito agressiva, o ciclo de água aqui vai mudar muito. Nós podemos ter períodos de muita chuva e  períodos de seca. Hoje, o agronegócio, que se fala tanto que é o grande depredador, já começou a mudar, porque  precisa de água. Todo mundo está consciente de que precisa de água. Eu acho que o ponto fundamental é justamente isso: o balanço hídrico. Nós precisamos ter um balanço hídrico e nós precisamos da Amazônia. Não intacta, que não vai mais ocorrer, mas nós precisamos de uma Amazônia sustentável pra que a gente possa ter um equilíbrio no Brasil. Haja vista que, quando foi construída a usina Belo Monte, por exemplo, lá em Altamira [Pará], mudou completamente o clima no Brasil. Mudou a partir daquele desmatamento e daquele alagamento que houve lá.

 

Temos mais de 40 espécies de plantas que podemos colocar em passeios públicos”

 

DIARINHO – Há pouca transparência sobre as compensações ambientais em casos de licenciamentos que permitem o desmatamento de determinada área de mata atlântica. As compensações são eficientes?

Heli: Eu acho assim: quando o empreendedor entra com pedido em qualquer órgão ambiental para fazer a supressão de alguma vegetação, a compensação, muitas vezes, é doar 15 mudas. Mas ele doa pra um viveiro de mudas e depois é distribuído para a população. Não se tem o caminho dessas mudas. A meu ver, teria que fazer, teria que doar as mudas, mas teria que plantar e cuidar pelo menos três anos até que essa árvore se tornasse autônoma. Não simplesmente doar as mudas e acabou. A outra coisa é a recuperação de área degradada. A gente vê que, muitas vezes, é incutido ao empreendedor fazer a recuperação dessa área, mas não é acompanhado. A gente vê várias áreas por aí em que foi iniciada a recuperação, mas depois foi abandonada. A legislação obriga o órgão ambiental a cobrar durante três anos do empreendedor a efetivação dessa recuperação. E não é o que a gente está vendo. Acho que falta um pouco mais de cobrança dos órgãos ambientais em cima dessas compensações. Não é só doar muda. Tinha que doar, plantar e cuidar.

DIARINHO – O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a extensão da faixa não edificável em áreas de preservação permanente (APPs) em áreas urbanas consolidadas é estabelecida pelo Código Florestal e não pela Lei de Parcelamento de Solo Urbano. O que modifica esse entendimento para as áreas da nossa região?

Heli: Eu acho que, se esse entendimento realmente vigorar, vai impactar sobremaneira as cidades. Porque hoje a gente vê as cidades em cima de rios. Não se está nem respeitando o parcelamento do solo, nem os 15 metros. O impacto daqui pra frente vai ser enorme. As cidades vão ter que se readequar, e quantos terrenos vão perder valor porque estão próximos de uma coleção hídrica, como a gente chama, seja nascente, córrego ou rio? Acho que até pra questão imobiliária vai ser um impacto muito grande. Porque antes o Código Florestal só estava restrito ao meio rural, agora ele está vindo pro meio urbano. Vai haver um impacto muito grande para todos os empreendimentos. E vai haver um impacto muito grande na questão imobiliária.

 

Raio X

NOME: Heli Schlickmann

 

Natural: São Ludgero [SC]

 

Idade:  56 anos

 

Estado civil: casado

 

Filho: uma 

 

Formação: Técnico Agrícola, Gestor ambiental, especialista em Gestão  e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais, especialização em Plantas Medicinais, especialização em Gerenciamento de Projetos e especialista em Gestão de Cidades.

 

Trajetória:  membro do conselho Municipal do Meio Ambiente de Itajaí (2013/2016), membro da comissão estadual de controle do Uso de Agrotóxicos (2011/2013), inspetor do Crea por 11 anos, proprietário da RedeVerde.




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