Matérias | Entrevistão


Fabrício Oliveira

"Se nós tivéssemos leitos hospitalares nós não estaríamos discutindo lockdown'

Entrevistão com o prefeito Fabrício Oliveira

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Foto: Fabrício Pitella



O prefeito Fabrício Oliveira (Podemos) iniciou o segundo mandato com a tranquilidade de quem foi reeleito com folga nas urnas, mas também com os desafios de enfrentar uma grave pandemia de covid, iniciar obras complexas, promover trocas de secretários e ajustar disputas políticas com parte da sua base de apoio. À jornalista Franciele Marcon, o prefeito falou sobre tudo. Os investimentos em infraestrutura que estão mudando a cara de Balneário Camboriú, a situação crítica da falta de leitos de UTI para pacientes de covid, a disputa que se tornou pública com o vice-prefeito, Carlos Humberto, na eleição da presidência da câmara de Vereadores, e suas futuras pretensões políticas. Fabrício ainda anunciou que iniciam, agora em março, as audiências públicas do Masterplan, que através de muito planejamento técnico pretende validar com os moradores o crescimento de Balneário Camboriú rumo ao futuro.

As fotos e vídeos são de Fabrício Pitella. Você pode ouvir a entrevista completa ou assisti-la em vídeo. Acesse o portal www.diarinho.net, nas seções Podcast ou  TV DIARINHO.

DIARINHO – O senhor escolheu novos nomes no primeiro escalão para o segundo mandato, entre eles, os titulares da pasta de Administração, Turismo e de Educação. O que espera desses novos secretários?



Fabrício: Eu espero: primeiro, o cumprimento na íntegra daquilo que a população nos confiou. Que é o nosso plano de governo, que são as ações. E também a capacidade do enfrentamento de crises. Nunca foi tão necessária a resiliência no enfrentamento de crises. E aí não é só a determinada pasta, ou a saúde, ou a área social, são todas elas juntas que têm que buscar subsídios necessários para avançar em temas do governo. Tanto na parte de economia quanto na parte social, quanto na parte de saúde.

DIARINHO – Balneário Camboriú anunciou o início de uma obra que será um marco: o alargamento e requalificação da orla Central. Quando os trabalhos começam?  Haverá impacto no trânsito da cidade?

Fabrício: As obras começarão com a chegada de todo material, que é um material bastante extenso. Eu vou dar um exemplo, são quatro quilômetros de dutos, são 320 canos que vêm em 100 carretas. Isso vai ter uma grande mobilização que vai começar a partir da segunda quinzena de março, a partir do dia 15. Então estarão chegando esses materiais. Essa é a obra mais demorada, é propriamente mais demorada do que a parte da dragagem. Porque tem que fazer a soldagem, a conexão desses tubos, o alinhamento. A draga vai ficar a cerca de 1,5 km da praia. Tem que fazer toda a soldagem disso, o alinhamento, pra ficar de maneira submersa também. E fora aqueles canos que ficarão na praia mesmo, que vai dispersar areia para que possa então fazer o espalhamento. É uma obra complexa, mas vai começar agora no mês de março. [Só pra gente entender um pouco melhor, nesse período a praia não poderá ser utilizada?] Parte dela ficará interditada.


DIARINHO – BC começa a discutir o Masterplan – que é um grande trabalho urbanístico para o planejamento do futuro da cidade, sob o comando do escritório do arquiteto Jaime Lerner. Quais as suas expectativas para a fase de audiências públicas que se iniciam em breve?

Fabrício: Olha, a expectativa é a melhor possível. Nós estamos apontando uma discussão em alto nível. Vou dar aqui um exemplo na prática. Nós temos áreas ainda que podem ser vocacionadas, que elas não precisam ficar na dependência da avenida Atlântica ou do centro da cidade. Um modelo disso é o bairro Nova Esperança, onde vai ter o Centro de Eventos, portanto, cabe uma hotelaria internacional, cabe um centro de inovação, e lá vai ser o nosso centro de inovação, InovaBC, cabe a vinda de empresas na área da tecnologia. E tudo isso é potencializado numa discussão à altura. Por isso o escritório fez um projeto urbanístico na disposição de espaço territorial e que vai ser subsídio para que nós possamos alterar algumas matérias do plano diretor. E uma delas é usar importantes áreas para vocacioná-las de maneira econômica. Uma delas é a região sul da cidade.  Outra é a nova entrada, lá pelo lado norte da cidade, outra é ali a Interpraias. Nós temos que vocacionar pro turismo ecológico, que tem um tíquete médio seis vezes maior do que o turismo sol e mar, que usufruímos. Juntamente com o turismo de negócios, através do Centro de Eventos. A perspectiva é de fato apontar uma cidade pro futuro que vai crescer e que vai ter sustentabilidade. O que nós queremos são áreas independentes da economia, que elas tenham vida própria e geração de empregos, de geração de oportunidades e isso que está sendo discutido. É um dos temas que está sendo discutido juntamente com o Masterplan.

"Com o vice Carlos Humberto nós ainda não sentamos e não conversamos”

DIARINHO – A nova licitação do Centro de Eventos está marcada para março. A empresa escolhida fará a gestão do espaço por 30 anos. A primeira licitação acabou frustrada. Há desinteresse do mercado de eventos pelo espaço?

Fabrício: Não acredito, acredito que essa licitação teve sim alguns apontamentos que deixaram ela muito restrita, e eu discuti isso. Mas também imagino que nós estamos agora em um novo momento. O Centro de Eventos é uma arma poderosa, justamente pro combate à crise que passamos em todo o nosso país nesse período. E o Centro de Eventos hoje precisa de uma empresa que possa condicioná-la a ser esse equipamento. E isso tem que ser o mais rápido possível. O governo do Estado lançando essa licitação, tem duas opções: ela ser um sucesso ou ela pode dar deserta. Se der deserta, tem que fazer um consórcio entre o município de Balneário Camboriú, governo do Estado e as entidades, o trade turístico, para que nós possamos estipular um modelo de gestão. E esse modelo de gestão emergencial ou provisório até se lançar, no caso, um novo edital. Ele tem um objetivo, que é começar a estipular um calendário e o conceito desse calendário. Não é só marcar eventos, todos os eventos devem deixar legado no estado de Santa Catarina, nossa região e em Balneário Camboriú. E esses eventos a serem captados não são captados de um dia pro outro. Por isso a urgência e a necessidade da abertura do Centro de Eventos já com uma empresa consolidada. Não havendo essa empresa consolidada, então que seja através do município de Balneário Camboriú com o estado de Santa Catarina e o trade turístico. Que nós possamos fazer um conselho, a contratação de um CEO ou uma empresa, de maneira emergencial, para que possamos estipular o modelo de calendário que nós queremos.


DIARINHO – A segurança é uma das preocupações da comunidade. Uma das táticas usadas pela Guarda Municipal tem sido fiscalizar e monitorar os espaços públicos. Houve denúncias sobre supostos abusos praticados contra menores. É uma orientação do senhor que a GM seja “linha dura”? 

Fabrício: Não, a orientação da guarda é fazer todo o seu trabalho, gerar segurança e não insegurança. Essa é uma palavra de ordem que não só temos em relação a todos aqueles que nós servimos. E nós servimos enquanto município às pessoas. Todos os tipos de denúncias que estão ocorrendo nós estamos apurando e, obviamente, tendo positivada sua denúncia, tendo respaldo ou qualquer tipo de arbitrariedade, ela será também encaminhada pras devidas sanções dentro da administração. Agora é importante dizer o seguinte, que a guarda municipal de Balneário Camboriú é a maior guarda no fator numérico do estado de Santa Catarina. Ela tem um quadro excelente, que faz um belo trabalho e que junto com as demais forças de segurança promovem Balneário Camboriú como uma das cidades mais seguras do país e, especialmente, do nosso sul do país. É um trabalho importante que não pode ser medido somente pelas denúncias ou pelos seus erros. Mas tem que ser medido pela apuração da verdade, e isso tá sendo feito, e, obviamente, que isso não mancha a necessidade, a importância de uma instituição muito séria que é a guarda municipal.

DIARINHO - Como está a tratativa para a compra direta das vacinas contra a covid-19? No ano passado o senhor anunciou que seria feita a testagem em massa da população, através de testes comprados pelo município, mas o plano deu errado. Com as vacinas será diferente?

Fabrício: Nós fizemos o pedido, na época, para fazer importação dos testes. Houve a demora para se liberar a importação e, no meio desse trânsito, foram evoluindo outros métodos de testagem. E um deles é o que nós fazemos hoje, que é a testagem PCR. E nós adquirimos. Todas as pessoas  que chegam com sintomas foram e são testadas em Balneário Camboriú. Não falta teste. A testagem rápida se tornou ineficiente e resolvemos não gastar o dinheiro com isso. Sobre as vacinas. Nós assinamos ou mandamos o protocolo de intenção para vários laboratórios. Johnson, a Pfizer também, a Sputnik, mandamos pro Butantan. E estamos, como os demais municípios, na espera de uma sinalização da possibilidade de compra. Hoje, a compra de vacina, para nós, é de fato algo muito importante, porque isso desafoga inclusive o próprio hospital, que custa muito mais caro. Nós temos uma equipe que não para de pesquisar e ir atrás de oportunidades de compras. Mas hoje a maior parte delas já está comprometida com o governo federal, que está fazendo a distribuição das vacinas, inclusive pro estado de Santa Catarina.


"Nós vamos fechar? Fechar quanto tempo? Qual o resultado a ser colhido? Quantos leitos nós vamos abrir para enfrentar? [...] Essas são discussões que têm que ser compartilhadas entre a sociedade e sob a liderança do governo do Estado.”

DIARINHO - Não está havendo sincronia nas decisões dos prefeitos da Amfri com relação à pandemia da covid. Está difícil tomar decisões através do colegiado de prefeitos?  Há previsão de novas vagas de UTIs para a nossa região?

Fabrício: Olha, primeiro que isso precisa ser liderado e gerenciado pelo estado de Santa Catarina, é importante dizer isso. Porque o estado que habilita os leitos de UTIs, e na falta de habilitação, como é o caso de Balneário Camboriú, nós estamos custeando. Não somente a questão dos habilitados, eu vou dar aqui um exemplo pra vocês. O leito de UTI habilitado tem um repasse de R$ 1600 a diária, mas ele custa para nós R$ 2650. Então, mesmo que venha, e não veio ainda, o leito é insuficiente para poder fazer toda a parte de gestão, que não é só o leito de UTI. Nós abrimos hospital novo, que os dois juntos já têm mais de 700 funcionários, os dois hospitais, o Ruth Cardoso e o hospital de Combate ao Coronavírus. Mas temos lá um centro de imagem, temos lá a parte administrativa, nós temos lá as testagens que são feitas, a distribuição de medicamentos. Tudo isso onera demais o município  e o governo do Estado tem que participar nisso. Para fazer essa conta fechar, de quais hospitais que serão liberados e aumentos de leitos hospitalares, é o Estado que tem que fazer. Nós estamos chamando o Estado, tivemos uma reunião hoje [terça-feira]. Ela não avançou em data, não avançou em prazo. Os prefeitos estão fazendo um levantamento de quantos leitos conseguem ampliar nas suas unidades. O Marieta, que tem a maior capacidade de ampliação, até 30 leitos. O hospital de Navegantes, hospital de Luiz Alves, o de Penha, o hospital de Camboriú. Esses hospitais estão levantando o quanto que se pode aumentar. Tanto de leito de retaguarda, de enfermaria, quanto de leito de UTI. O hospital hoje, o nosso hospital de Combate ao Coronavírus, é importante dizer que foi o primeiro do município, talvez do país, a abrir um hospital para tratar só do coronavírus. Nós temos 50 leitos, 30 de UTIs e 20 de enfermaria, que estão cheios, estão lotados. Então é necessário que os demais hospitais, se o governo do Estado não fizer, que na ajuda com os prefeitos nós possamos fazer o mais rápido possível.

DIARINHO - O senhor perdeu para a covid um grande amigo e incentivador da sua vida política, que foi  o seu Júlio Tedesco, que deixa saudades e um legado para Balneário Camboriú. Como foi lidar com essa perda?

Fabrício: Olha, o seu Júlio tinha um papel fundamental, eu não vou falar nem em Balneário Camboriú, mas em Santa Catarina e no Brasil. Primeiro que, além do aspecto turístico, ele tinha várias empresas que geram muitos empregos. Empresas no oeste do estado, empresas no Rio Grande do Sul. E aqui, especialmente, em Balneário Camboriú, equipamentos como teleférico, que é um equipamento internacional, de ponta. Promoveu educação ambiental, promoveu a reestruturação que estava degradada naquela área. Hoje ali [teleférico] é um parque ambiental. A própria vinda de cruzeiros. A Marina Tedesco que ganhou Bandeira Azul, junto com as praias de Balneário Camboriú. Ele fazia um investimento na área do turismo, mas utilizando o que nós tínhamos de melhor, utilizando a natureza sem depredá-la. Sem o espírito predatório, pelo contrário. Sempre uniu esforços para que a sociedade pudesse ter uma visão em conjunto. Participou das reuniões dos institutos que doam os projetos para Balneário Camboriú, junto com a Univali, o projeto de todo o levantamento das condições do rio Camboriú, todos os projetos financiados pelo grupo Tedesco. É uma perda muito grande, perdemos um grande incentivador e um apaixonado por Balneário Camboriú. Eu, especialmente, perdi um grande amigo.

DIARINHO - O senhor anunciou essa semana que propôs ao governo do Estado “um pacto por Santa Catarina”. No que ele consiste?


Fabrício: Olha, nós não podemos ficar mais na improvisação dos fatos que já são anunciados. Eu vou dar um exemplo nesses decretos agora, lockdown, fecha, depois há essa discussão. É evidente que isso toma conta agora porque não foi feito algo antes. E uma das coisas que tem que se fazer é abertura de leito hospitalar. Nós precisamos convocar os setores produtivos aí, os que geram empregos, os trabalhadores, os prefeitos que estão na linha de frente, ministério Público e os técnicos para que nós possamos fazer uma reestruturação desse enfrentamento da crise. A crise não pode ser enfrentada de maneira imediata. Santa Catarina é um dos estados mais desenvolvidos da Federação. Mas hoje é um dos estados que têm a maior ocupação de leitos. Isso não pode acontecer em um estado como o nosso. Nós precisamos reunir a sociedade, reunir a sociedade justamente para que as medidas a serem tomadas possam ter aderência. Porque que não tem aderência? Porque elas não têm lógica. Pra colocar a lógica tem que ter uma comunicação eficiente, um planejamento a curto, médio prazo, e especialmente, ter razoabilidade no que tá fazendo. Nós precisamos dividir isso com a sociedade. Esse é meu chamamento pro Pacto de Santa Catarina. [Um lockdown de dois dias tem resultados na contenção da transmissão do vírus?] Eu não conheço nenhuma comprovação científica que possa dizer que um lockdown vá resolver o problema da gripe. E é especialmente pelo seguinte, vou dar um exemplo de países dos Emirados Árabes, que estão funcionando, que estão recebendo turistas, que tem poucos casos hoje, que é uma medida de ação entre vacina, testagem em massa e infraestrutura hospitalar. Nós estamos hoje com uma infraestrutura hospitalar deficiente. Se nós tivéssemos leitos hospitalares a oferecer, nós não estávamos discutindo lockdown, nós estávamos discutindo outras ações. É preciso avançar. Não adianta você chegar hoje e fechar a cidade, amanhã o problema vai estar junto. Amanhã o leito hospitalar já está lotado, já está colocado, está posto. Nós precisamos, nesse momento, o que tem que ser urgente é a abertura de leito hospitalar. E aí é difícil ter aderência qualquer fechamento junto com o setor produtivo, com empresários e empregados, com os trabalhadores, ou até mesmo com todos os setores da sociedade, onde não há contrapartida. E qual a contrapartida? É apontar um caminho. Nós vamos fechar? Fechar quanto tempo? Não tem data. Qual o resultado a ser colhido? Não se sabe. Quantos leitos nós vamos abrir para enfrentar agora isso? Não se sabe. Então essas são discussões que têm que ser compartilhadas entre a sociedade sob liderança do governo do Estado.

DIARINHO – Houve uma disputa política pública entre o Podemos e o PL na eleição da câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, justamente os partidos do prefeito e o do vice. O PL está fora do seu governo? O senhor e o vice Carlos Humberto estão rompidos?

Fabrício: Eu fiz uma conversa com o vereador Cristiano, primeiro por telefone, há poucos dias, e depois ele ficou com covid, ficamos de conversar pessoalmente. E nós vamos falar. Com o vice Carlos Humberto nós ainda não sentamos e não conversamos. É evidente que aquela situação ficou constrangedora. E não tem como dizer que não. Constrangedora no aspecto de que nós vencemos a eleição juntos. Nós temos que discutir os encaminhamentos políticos em conjunto. Seria esse o andamento natural. E em relação à discussão da presidência da câmara isso não aconteceu. Portanto, carece de uma discussão, carece de um esclarecimento e de um ponto de vista, a defesa de um ponto de vista, seja dos dois lados, ou de um lado. Para que se possa então ajustar essa relação. Eu vou conversar com o vereador Cristiano ainda essa semana, agora ele já está recuperado da covid e me procurou. Estamos discutindo, estamos praticamente de manhã, à tarde e à noite agora debatendo o coronavírus, mas logo deverei conversar com ele e deveremos tocar adiante.

"[...] Me emociona fazer esse contraponto de um momento difícil que nós estamos enfrentando, que é a questão do coronavírus. Mas é um momento de obras e investimentos  que, também,  podem ser a oportunidade que Balneário Camboriú renasça [...]”

DIARINHO – Muitos afirmam que o senhor vai concorrer a uma vaga de deputado federal no ano que vem. Na eleição o senhor disse que cumpriria o mandato de prefeito até o fim. Esse compromisso continua de pé?

Fabrício: Não tenho esse planejamento e esse desejo de ser candidato a deputado. Nós estamos num momento extremamente sensível e ao mesmo tempo inspirador. E eu vou dizer porquê. Sensível porque nós estamos numa pandemia e está muito difícil essa situação. E também inspirador porque nós temos grandes enfrentamentos para fazer na cidade. Nós vamos começar a obra na faixa de areia, nós estamos a todo vapor com as nossas obras de mobilidade. Então é um cenário muito inspirador para o que vai acontecer pra Balneário Camboriú. A vinda de novos investimentos, abertura do Centro de Eventos, o Masterplan que vai sair do papel e vai ser colocado em prática. Hoje me atrai e, de uma certa maneira, até me emociona, fazer esse contraponto de um momento difícil que nós estamos enfrentando, e triste, que é a questão do coronavírus. Mas de um momento também que nós vamos ter a oportunidade que Balneário Camboriú renasça. E isso, evidentemente, que eu não quero perder. Não quero deixar de fazer parte e não quero deixar de ter a responsabilidade disso. Tanto pelos acertos como pelos erros, mas especialmente pelo resultado que nós vamos ter.

DIARINHO – É verdade que sua esposa, Mozara Paris, está se lançando na vida pública e deve se lançar candidata a deputada?

Fabrício: Não, alguém me perguntou isso: se havia possibilidade, saiu uma nota no jornal, não saiu só no JC, saiu em alguns lugares. Essa informação não procede. A gente tem uma definição de família, e é claro que a minha esposa me ajuda. Ela é uma mulher de causa, ela se envolve em causas e isso é muito importante. Mas não quer dizer que ela vá ser candidata por conta disso. Então isso não procede.

Raio X

Nome: Fabrício José Sátiro

Oliveira (Podemos) 

Natural: Curitiba [PR]

Idade: 45 anos

Estado Civil: casado

FILHOS: Duas

Formação: Direito

Trajetória política: Vereador por duas legislaturas, deputado federal pelo PSB (assumiu a suplência) e prefeito reeleito de Balneário Camboriú pelo Podemos




Comentários:

Thii

12/03/2021 11:23

Não é esse mesmo que liberou tudo no carnaval? Com a desculpa de que "fomos de gravíssimo para grave? ... HAHA, agora quem paga essa conta de irresponsabilidade somos nós! Palmas.

jose domicio da silva

06/03/2021 17:51

SO DIGO UMA COISA E BEM DIRETA A CONTA DO CARNAVAL LIBERADO TA AI AGORA

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