Saúde pública de BC
Paciente não consegue medicações de epilepsia e não tem condições de comprar
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Marcolino Pasquale, de 50 anos, sofre com o histórico de ataques epilépticos frequentes. Marcolino comenta que o posto de saúde do município lhe fornece apenas dois dos medicamentos que ele precisa tomar diariamente.
Os remédios fornecidos pelo governo são Carbamazepina 10mg e Depakene 500 mg. Porém, o paciente afirma que a secretaria de Saúde deixa de fornecer Diazepan 5mg e Frisium 10mg, que também são necessários para o tratamento. “Faz quatro anos que eu tento, mas não consigo. Já tem ação na justiça rolando, mas nunca dá em nada. Então eu mesmo preciso pagar com meu benefício. Às vezes não sobra nem pra comida”, desabafa Marcolino.
Uma amiga de Marcolino, dona Ivanir, comenta que o homem é sozinho e precisa pagar o aluguel de R$ 650. “Às vezes ele tem que pedir ajuda na rua. Direto ele precisa tirar o dinheiro da comida para os remédios. Mês passado ele perdeu bastante peso porque sobrou pouco dinheiro pra comida,” complementa.
A secretaria de saúde do município confirma que não tem disponível Diazepam 5 mg e o Clobazam (Frisium) e que o paciente só conseguiria adquirir por via judicial, pois não são medicações fornecidas pelo SUS.
A secretaria de saúde vai orientar Marcolino sobre o processo judicial.