Motoristas da transportadora Dalcóquio, de Itajaí, denunciam que após terem sido demitidos da empresa no início do ano, ainda não receberam o pagamento das rescisões. Parcelas do FGTS e do INSS também não foram depositadas. O problema envolveria cerca de 50 trabalhadores que já deixaram a empresa, segundo os relatos de ex-funcionários.
Conforme um dos ex-motoristas da transportadora, só agora a empresa está começando a fazer acordos individuais com os trabalhadores. Ele relata que foi demitido em fevereiro e negociou o pagamento nesse mês, após entrar na justiça do trabalho contra a empresa. O funcionário fez o acerto em 11 parcelas de pouco mais de R$ 2 mil cada, mas a primeira parcela já foi recebida com atraso. “A maioria ainda não recebeu nada”, afirma.
O motorista está atualmente trabalhando com o aplicativo Uber. Ele conta que a demissão na transportadora não teve nada a ver com a pandemia e que antes da doença aparecer a empresa já tava ...
 
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Conforme um dos ex-motoristas da transportadora, só agora a empresa está começando a fazer acordos individuais com os trabalhadores. Ele relata que foi demitido em fevereiro e negociou o pagamento nesse mês, após entrar na justiça do trabalho contra a empresa. O funcionário fez o acerto em 11 parcelas de pouco mais de R$ 2 mil cada, mas a primeira parcela já foi recebida com atraso. “A maioria ainda não recebeu nada”, afirma.
O motorista está atualmente trabalhando com o aplicativo Uber. Ele conta que a demissão na transportadora não teve nada a ver com a pandemia e que antes da doença aparecer a empresa já tava atrasando parcelas de benefícios trabalhistas. “Dinheiro eles têm porque estão comprando novos caminhões e contratando motoristas”, afirma.
De acordo com secretário do sindicato dos Motoristas de Itajaí, Carlos César Pereira, é provável que essas rescisões não tenham passado pelo sindicato porque a lei não obriga mais. As que passam pela entidade, observa, são acompanhadas.
“Se algum desses entrou pelo sindicato, poderá comparecer lá e tomar ciência do andamento do processo. Se foi com advogado particular, eles devem se informar com os mesmos”, orienta.
No caso de acordo entre as partes, César informa que cabe à justiça tomar as medidas legais para garantir o cumprimento. Se a empresa não cumpre, é prevista multa e a execução da sentença, diz o secretário. A Dalçóquio ficou de retornar ao DIARINHO sobre a questão, mas não respondeu até o fechamento da matéria. A justiça do Trabalho não se manifestou sobre os processos em andamento.