Matérias | Entrevistão


Itajaí

Volnei Morastoni

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

[embed]https://vimeo.com/386967223[/embed] Prefeito de Itajaí Nome: Volnei José Morastoni Partido: MDB Naturalidade: Rio do Sul Idade: 69 anos Estado civil: Casado, cinco filhos e um neto  

Itajaí está ganhando protagonismo no turismo em Santa Catarina”
Itajaí está vivendo a melhor fase dos últimos anos. Índices econômicos em ascensão, vagas de emprego com a retomada do porto e a instalação de novas empresas, promessas de novos negócios com a nova bacia de evolução e as construções das corvetas bilionárias da Marinha do Brasil num estaleiro local. Nas ruas, há obras de infraestrutura pelo centro e bairros. O turismo se destaca como uma nova matriz da economia em Itajaí. A guarda municipal, agora com porte de armas, promete também dar mais segurança à comunidade. O pique acelerado é imposto pelo prefeito Volnei Morastoni (MDB), que chega ao fim do seu primeiro mandato em 2020. À jornalista Franciele Marcon, Morastoni falou das obras, da economia, porto, turismo, e também de dificuldades da cidade, como a paralisação da via expressa portuária, a demora no lançamento do edital para o novo modelo de transporte público, o concurso público com provas adiadas e as dificuldades de relacionamento com o governo do estado. Em ano eleitoral, Morastoni não deixou de analisar o momento político e os adversários que vão se lançar candidatos para tentar derrotá-lo. As fotos são de Fabrício Pitella.  DIARINHO – Prefeito Volnei, o senhor está na reta final do primeiro mandato. Seu governo anunciou dezenas de novas obras. Como pretende administrar tantos projetos? O que poderá ser entregue ainda em 2020? Volnei: Itajaí é uma cidade em movimento, como estamos a dizer. E estamos com muitas obras em andamento e outras já concluídas. Há também em fase de ordens de serviço e, nesse conjunto todo, nossa preocupação realmente é que nesse ano, em função até do ano eleitoral, nós possamos dar conclusão ao máximo dessas obras . Eu tenho certeza que a maioria vamos concluir nos prazos previstos. DIARINHO – Uma das principais críticas dos seus adversários políticos são que as obras viárias de Itajaí foram financiadas pelo Banco Internacional. A oposição afirma que o empréstimo ficará para os próximos prefeitos, que assumiriam uma cidade endividada. Como responde a essas críticas? Volnei:É só me eleger sucessivamente que eu pago, não tem problema. Com o maior prazer, aliás [risos]. São críticas da oposição que, naturalmente, está fazendo o papel dela, de encontrar determinados pontos para criticar, mas não passam de críticas superficiais. Porque todos os municípios estão em busca de financiamentos nacionais e internacionais para darem conta de seus planos de crescimento e desenvolvimento. Aquilo que entra na arrecadação normal, cotidiana, anual, dos municípios, praticamente dá para a folha de pagamento, para a manutenção da cidade, que são as obras de conservação, de manutenção e sobra muito pouco para investimento, sobra 1%, 2%. [...] Para buscar um financiamento é analisada toda a capacidade de financiamento, de investimento, de pagamentos que o município tem. Porque o Brasil, a União, é a fiadora. Quem assinou o contrato comigo, além do presidente do Fonplata, foi o Ministro da Fazenda do Brasil. Então o Brasil é meu fiador. [...] Nós estamos fazendo um planejamento estratégico do município, que começou em 2017, 2018, 2019 e continua porque o planejamento não para, juntamente com a Univali. Em 2040, daqui 20 anos, Itajaí vai praticamente dobrar a população. Itajaí hoje tem 220 mil habitantes e em 2040 terá de 375 mil a 400 mil habitantes. Não é só o número de pessoas que vai dobrar, vão dobrar os veículos e todo tipo de demanda para uma população em dobro. DIARINHO – A cidade ganhará três novas pontes, binários no centro, mudanças na avenida Joca Brandão, obras viárias em bairros e na praia de Cabeçudas. O que essas obras vão proporcionar de forma prática ao itajaiense? Volnei: Uma parte dessas obras são infraestrutura do sistema viário, afetando diretamente a mobilidade através desses sistemas de binários. Foram mais de 80, 90 desapropriações, dando possibilidade de se juntar uma rua com a outra, ligações que não existiam, como essa da rua Uruguai, que terminava na rua Anita Garibaldi, que transpôs pra Alexandre Fleming, que transpôs para a Almirante Barroso, que transpôs para Alfredo Trampowski. Forma esse eixo, como a Umbelino de Brito, na região da Vila Operária, que terminava na rua Brusque, no antigo beco do Milinha, e nós continuamos até a Contorno Sul. Eixos, binários, no sentido bairro-centro, centro-bairro. A rua Brusque virá para o centro da cidade e o fluxo do centro virá pela Juvenal Garcia, que chega ali na região do Dom Bosco, depois continua pela Adolfo Batschauer, vai transpor a ponte que nós estamos construindo na rua Adolfo Batschauer, no São Judas, para o lado da Cidade Nova, que é a rua Sidney Schutz, que vai sair na rua Agílio Cunha, do lado da rodoviária, e de lá nos vamos seguir revitalizando também a Agílio Cunha, chegando à Ministro Luiz Galotti, no Promorar 2, e lá nós vamos abrir até a BR 101.
Mais de 4% da balança comercial do Brasil passa por aqui”
DIARINHO – O primeiro teste da bacia de evolução se mostrou positivo. Serão quatro novos testes para receber finalmente a autorização para operar navios com até 350 metros. A bacia de evolução deveria ter sido uma obra do governo do estado em parceria com o governo federal, mas só progrediu quando o município a tomou pra si. O senhor pessoalmente se encarregou na batalha por recursos e atrás das autorizações. O que Itajaí e região podem esperar dos portos a partir de agora? Volnei: Uma obra como essa, a maior obra de infraestrutura do estado de Santa Catarina, uma obra de R$ 120 milhões em termos portuários. Vital, não só para o nosso porto, mas para o complexo portuário, com aquilo que o nosso complexo portuário significa para Santa Catarina e para o Brasil. Mais de 4% da balança comercial do Brasil passa por aqui! Adequar esse porto também para o futuro, futuro que já está acontecendo, porque ao largo passam navios maiores, que não adentram ao nosso porto. Então traz essa modernidade também, esse novo momento. Isso incentiva, apoia, movimenta a economia, que já é forte dependente da economia do mar, mas ainda mais adequada com essa bacia de evolução. O município foi decisivo nessa finalização da obra. Porque a obra era realizada pelo governo do Estado com recursos federais, mas, ao término do governo passado, com a mudança de governo do Estado, o novo governo alegou que não tinha condições de concluir a obra, porque sobraram em torno de um milhão de metros cúbicos ainda de materiais, de pedras, e teria que ser feita uma dragagem complementar. Infelizmente, o contrato anterior foi cumprido, mas não concluiu a obra. Teve que fazer esse complemento, que o governo do estado alegou não ter condições de assumir, e o município honrou esse compromisso, fazendo um aditivo de R$ 40, R$ 42 milhões no contrato da dragagem. [...] [O senhor acompanha o processo de privatização do porto de Itajaí?] Fomos conclamados a possibilidade de aderir a esse plano prioritário do governo federal, que incluía já o posto de Suape, de Pernambuco; de Vitória, no Espírito Santo; o porto de São Sebastião, em São Paulo; e teria espaço para mais um porto convidado,o de Itajaí. Nós dissemos “sim”. Aderimos à proposta, e isso então nos propicia outra etapa muito importante. Porque dentro de dois anos termina o arrendamento atual, com a operação da APM Terminals, e nós teríamos daqui dois anos um porto na sua plenitude, com os quatro berços, com o canal dragado, com a bacia de evolução, expandindo áreas e estaríamos sem o operador principal. Dentro de dois anos termina esse arrendamento, isso começa a criar situações de instabilidade, de dúvidas, de questionamentos entre os próprios players da navegação, os próprios clientes, os empresários. No momento que nós batemos o martelo e decidimos entrar nesse plano especial do governo federal, e que estamos a quatro mãos, Itajaí e Brasília, elaborando os termos de referência desse futuro edital, e a intenção do governo federal é que até a metade desse ano possamos estar com ele concluído, colocando na praça esse edital. DIARINHO – A famigerada via expressa portuária, pra ligar os caminhões em uma via exclusiva da BR 101 ao porto de Itajaí, empacou há anos. O município anunciou em novembro que assumiria a obra a partir de janeiro de 2020. Isso ainda não aconteceu. Qual a previsão de início e de conclusão dessas obras? Volnei: Já está em licitação. Porque a obra, na verdade, da via expressa portuária, desde 2012 foi federalizada. Ela está como incumbência, como responsabilidade do governo Federal. Mas desde então está paralisada naquele ponto onde chegou. Vem beirando a BR-101, o rio Itajaí retificado, e na altura da rua Pedro Camilo Vicente, em Cordeiros, está paralisada. [...] Com todas as tratativas que tivemos, inclusive com a vinda do ministro Tarcísio, da Infraestrutura, em Itajaí, no ano passado. [...] Mas o ministro alegou, mais uma vez, que a prioridade era concluir a BR 470, e que a via portuária ficaria aguardando uma oportunidade futura. Nesse sentido, nós decidimos propor então ao governo federal, através do DNIT em Santa Catarina, que pudéssemos executar provisoriamente um Plano B. DIARINHO – A prefeitura encomendou um estudo ao LabTrans, da UFSC, sobre o transporte coletivo da cidade para balizar a nova concessão pública. Venceu novamente o contrato emergencial com a Transpiedade, e esse contrato tem sido renovado em caráter emergencial, desde 2017. Não houve concorrência pública e a empresa recebe uma contrapartida de dinheiro público para tocar o serviço que tem deficiência de horários e de linhas. O itajaiense não tem pago caro demais a uma empresa com tantas reclamações e problemas? Volnei: Veja bem: a Transpiedade assumiu a zero horas do dia primeiro de agosto de 2017, quando a empresa de Transporte Coletivo Itajaí, que estava aqui há mais de 50 anos, decidiu não mais exercer suas atividades, decidiu ir embora. Fizemos vários apelos, fomos em busca de outras empresas, chamamos todas essas empresas mostrando essa nossa necessidade de ter um sistema alternativo, emergencial, até que procedêssemos uma nova licitação, aguardando os estudos do Labtrans. A partir desses estudos, que levariam no mínimo um ano e meio, poderíamos proceder nessa nova licitação. Nenhuma empresa da região e nem de outras regiões se interessou. O transporte público, o transporte coletivo de ônibus, está em crise em várias cidades do Brasil e do mundo. Ele tem que ser totalmente revisto. Para nossa sorte, a Transpiedade assumiu. Provisoriamente, em caráter emergencial, o que se faz por um período curto, e se for o caso vai se renovando até segunda ordem. DIARINHO – O terreno do prédio do Correio foi devolvido ao município, a estrutura antiga derrubada e o local continua sem uso. Houve abaixo-assinado com a coleta de mais de duas mil assinaturas solicitando o uso da área como uma praça pública. O senhor já definiu o que será feito daquela área central? Volnei: Eu recebi vários pedidos da comunidade, os abaixo-assinados, para que possamos fazer ali uma praça. A minha decisão pessoal é a de que nós possamos fazer uma praça. Meu desejo é que agora em breve, a gente possa lançar isso através de um concurso público, para que se possam ter propostas dos mais variados setores. De técnicos, de pessoas comuns, a população, enfim, que apresentem ideias, propostas, sugestões. Eu já recebi várias delas. Até a Samara, aqui do DIARINHO, numa das visitas dela na Bahia, em Salvador, me enviou fotografias de um modelo de praça que poderia muito bem se adequar à praça dos Correios. Tenho recebido propostas de outros setores, do colégio Salesiano também. Uma praça moderna que possa se diferenciar de outras. Vamos abrir para projetos. E há também propostas de que na parte subterrânea se pudesse fazer um estacionamento público,estacionamento, garagens de estacionamento no subsolo. [Há alguma previsão para início da ocupação daquele local?] Eu vou agora, nos próximos dias, dar encaminhamentos com a equipe técnica, com a procuradoria, secretaria de governo, Urbanismo, para que nós possamos abrir o prazo para receber projetos. Se vai ser através de um concurso público, como vai ser essa formalidade, mas que possamos receber propostas. Recebidas as propostas, se seleciona uma e faz a licitação daquele projeto. Vamos dar andamento nos próximos dias. DIARINHO – O concurso público para contratação de efetivos tem gerado polêmicas desde o anúncio dos locais de provas. Houve mudança da data e também mudança no cronograma de aplicação das provas. Houve negligência da prefeitura? O município não se atentou para as dificuldades de realizar um concurso público que tem um número recorde de 25 mil inscritos? Volnei: Quando eu tomei conhecimento, estava inclusive em viagem aos Estados Unidos. E foi através de mensagens de pessoas reclamando porque tinham que prestar provas em outras cidades. Eu fui saber que tinham pessoas que deveriam estar às sete horas da manhã de domingo em Brusque, outras em Joinville, Balneário Camboriú, São José. Eu não sabia, fui tomado pela surpresa. Na mesma hora me comuniquei com meu gabinete, com a Procuradoria, dizendo: “O que é isso? o que está acontecendo? O concurso é de Itajaí e nós vamos fazer provas em outras cidades?”. Eu pedi para rever, se dava para manter a data, concentrando todas as provas em Itajaí. Afinal de contas, o espaço físico, se seria esse o problema, nós temos a Univali, toda a rede escolar municipal, os auditórios que nós temos, e nós conseguiríamos abrigar esse número de candidatos na nossa cidade. O concurso é pra Itajaí, então vamos procurar realizá-lo aqui. Fui informado na sequência que a nossa equipe teve tratativas com o ministério Público e resolveram, em função desses transtornos, adiar a prova. Para poder dar condições de se promover a realização em Itajaí.
Nós somos o único porto alfandegado no sul do Brasil, tanto para embarque quanto para o desembarque de passageiros."
DIARINHO – Itajaí realizou dois feitos bastante simbólicos no final do ano passado: virou porto oficial de embarque do MSC Sinfonia para o sul do Brasil e promoveu uma festa de réveillon inédita na Beira Rio, atraindo milhares de pessoas. O turismo está se elevando a uma condição de protagonista e não mais de coadjuvante da cidade de Balneário Camboriú? Volnei: Itajaí está ganhando protagonismo no turismo de Santa Catarina. As nossas festas realizadas e resgatadas em 2017, 2018 e 2019. A Marejada repaginada, o sucesso que foi a última edição, quando introduzimos essa inovação de não usar plástico, que foi uma excelente decisão, que deu um destaque muito evidente para nossa festa, que foi reconhecida até com uma premiação nacional. A Festa do Peixe, a Festa do Colono, as festas de final de ano, o Natal Encanto. A terceira edição da Volvo Ocean Race, a nossa busca para a próxima edição da Ocean Race. O réveillon. Tudo coloca Itajaí num novo patamar. E especialmente a volta dos transatlânticos. Essa decisão da MSC Cruzeiros de incluir Itajaí. Nós somos o único porto alfandegado no sul do Brasil, tanto para embarque quanto para o desembarque de passageiros. E o nome de Itajaí, do nosso porto está nos prospectos da MSC Cruzeiros em todo o mundo. DIARINHO - Itajaí quase superou o PIB de Joinville e se encaminha para ser a principal economia do estado. Os recordes de movimentação portuária, obras viárias, empresas se instalando, indicam esse salto econômico. Podemos esperar melhora na economia e a criação de novos empregos ? Volnei: O nosso porto está de vento em popa, bombando, em plena atividade, na plenitude. Porque a nossa cidade tem, historicamente, uma autoestima muito dependente do porto. Se o porto está indo bem, a cidade está bem. Toda a economia gravita em volta do porto. A própria construção civil, o comércio, todos aqueles que direta ou indiretamente se utilizam do porto. O porto é a máquina motora principal da nossa economia. Mas se soma a pesca, que tem suas fases, seus períodos, suas sazonalidades, altos e baixos, mas que flui. E também a construção naval. A conquista do estaleiro Oceana, incluído no consórcio Águas Azuis para construir as quatro corvetas para a Marinha do Brasil. Isso está lançando perspectivas de um futuro muito promissor. Além dos dois mil empregos diretos, seis mil indiretos que poderão advir no decorrer dessa década. Isso também se configura cada vez mais que vamos nos firmando nessa área, da construção naval militar, com a possibilidade de nos tornamos uma referência para o hemisfério sul. [...] Nós já poderíamos estar em primeiro no PIB, dependemos de várias informações que demandamos da nossa cidade para a secretaria Estadual da Fazenda, que se tivessem sido acatadas, no nosso entender, que eram justas, nós já teríamos ultrapassado Joinville na economia. E com certeza, com os dados que se projetam, é pra estarmos em primeiro lugar em breve. DIARINHO – Como está o relacionamento de Itajaí com o governo estadual e federal? Volnei:É um relacionamento normal com o governo federal em todas as áreas, das nossas mais normais necessidades que nós temos, em busca dos projetos que se apresentam, dos recursos. O governo federal é que tem suas limitações de recursos em várias áreas e tem o contingenciamento. Mas temos um relacionamento harmônico. E com o governo do estado também. O governo do estado é que está trancado, está fechado, não tem aberto um diálogo maior com os municípios. Essa é uma reclamação de todos os prefeitos. Eu vim agora da convivência com dois prefeitos durante uma semana nos EUA. Assim como eu era presidente da Fecam e já havia essa dificuldade no diálogo com o governo do estado. Ele é muito fechado, isola. Os prefeitos da região da Amfri reclamam que não são recebidos pelo governador. O prefeito da capital reclama que não é recebido. O governo do estado está fechado. DIARINHO – A guarda está armada depois de anos de tratativas. Os guardas municipais estão preparados? Em todo o brasil se vê uma grande letalidade das forças de segurança. Não há riscos de o município dar porte de arma a profissionais mal preparados? Volnei: Não, desde o começo nós defendemos uma guarda municipal armada. E que essa guarda teria um sentido preventivo, comunitário, acima de tudo. O contingente de agentes foi admitido depois de um rigoroso processo de seleção. Eu tenho certeza que a nossa guarda está muito bem preparada e agora o porte de arma veio complementar essa condição para que possa estar em sua plenitude nas ruas. [...] Eu tenho dito: o povo tem que sentir o cheiro da guarda, a guarda tem que dialogar. Se a guarda está circulando pelo posto de saúde, pode adentrar para saber se está tudo bem, ou numa escola. Deixar a comunidade se aproximar, conversar com a guarda. É essa a orientação. A guarda não é pra prender, pra bater, pra causar esse tipo de temor. Pode ter momentos que exija uma determinada firmeza, uma determinada atuação, mas ela é para, justamente, dar sentido de proteção à população. DIARINHO - Politicamente a sua marca tem sido compor com outrora adversários políticos, trazendo ao governo, também, pessoas que participaram de projetos antagônicos ao do senhor. Este ano há nova eleição. Vários nomes têm se lançado como pré candidatos: Anna Carolina, sua adversária derrotada em 2016. Os vereadores Edson Lapa (PL); Rubens Angioletti (PSB); Otto Quintino (Republicanos); Fernando Pegorini (Progressistas); vereador Robson Coelho (PSDB), o presidente do Progressistas, João Paulo, entre outros. Pode surgir uma grande chapa de oposição? O senhor não conseguiu se reeleger em 2008. Tem receio de fracassar no projeto de reeleição? Volnei: Se tiver uma grande chapa de oposição, com certeza, também vai ter uma grande chapa de situação. Nós estamos abertos, conversando com todos os partidos políticos. Porque nesse momento estamos findando um governo e somos receptivos a dialogar com todos os setores. Para, a partir de toda nossa experiência até então, acumulada desses anos todos, no Parlamento, no Executivo, e que agora se complementam com essa experiência desse governo, um governo muito plural, que compusemos realmente com todos os setores, até com forças que disputaram contra mim nas últimas eleições. Nós compusemos, formando um governo eclético, plural. Então é dentro desse mesmo conceito que a vida me levou a um amadurecimento em entender que o caminho do meio é o melhor caminho. Com respeito aos que pensam mais à direita ou mais à esquerda, muitas vezes esses extremos também são complicados. E às vezes acabam em guetos. Mas o caminho do meio é seguro, equilibrado. O caminho do diálogo, onde se compõe com todas as forças, buscando um equilíbrio e entendendo que ninguém é dono da última palavra, ninguém é dono da verdade sozinho. Tem que ouvir, tem que somar, tem que compor. [...]




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