Matérias | Entrevistão


Itajaí

Nega Tereza

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Sambista Nome completo: Terezinha Muratez Peres Idade: 81 Local de nascimento: Cruz Alta [RS] Estado civil: Solteira Filho: Não Formação: Sétima série do ensino fundamental Experiências profissionais e artísticas: Sambista e multi instrumentista com predileção aos instrumentos de sopro, tem passagens em programas da TV gaúcha dividindo palco com Elis Regina, foi cantora de orquestras com apresentações em grandes clubes do sul, trabalhou em circo, cantou em casamentos e outras festas, deu aulas de graça para crianças e foi a fundadora e mestre de bateria da escola de Samba Clube do Mickey, de Itajaí.

Eles acham que sou cantora, né? Dou meus gritinhos”
Dona Tereza tem cara de senhorinha. Também pudera, carrega a experiência de 81 anos de idade. Mora numa casa simples, de madeira, nos fundos de um edifício e tem o estilo boa praça. Mas não se engane. Ao se deparar com essa mulher de voz forte você estará na frente de uma das maiores, senão a maior de todas, sambistas que Santa Catarina já teve. Sim, ela é gaúcha mas escolheu, pra nossa sorte, Itajaí como sua terra. Já dividiu palco com Elis Regina, conheceu o ator Mazzaropi no tempo em que viajava com uma trupe de circo, tem bilhete dedicado a ela escrito pelo ator global Paulo Betti (hoje emoldurado e exibido na estante da sala de casa), foi próxima da família do escritor Érico Veríssimo, foi cantora de orquestras, se apresentou em grandes e tradicionais clubes do estado, animou casamentos e outras festas e deu aulas de graça para crianças. Ah! E foi a fundadora e mestre de bateria da famosa escola de samba itajaiense Clube do Mickey, berço de bons sambistas da região. Não é à toa que essa carreira artística de aproximadamente 70 anos lhe rendeu uma homenagem organizada pelo conselho Municipal de Políticas Culturais de Itajaí, no mês passado, chamada de “Tributo à Negra Tereza”. “Mas é Nega Tereza mesmo”, faz questão de dizer, referindo-se ao nome artístico que escolheu. Ao jornalista Sandro Silva, Nega Tereza conta um pouco dessa história, fala dos preconceitos que, afirma, tirou de letra durante sua vida, elogia o samba moderno e deixa uma dica para as novas gerações de músicos. Os cliques são de Fabrício Pitella. DIARINHO - Como é que a senhora começou na música? Já era de família de músicos, teve aulas ou alguém lhe apresentou algum instrumento? Nega Tereza – Eu comecei porque na minha família todos são músicos. Meus tios, meu pai, minha mãe. Eu não tive aula de música. Eu fui estudar piano, mas não quis. Aí eu aprendi acordeom e não quis mais, né? Mas eu aprendi sozinha, de ouvido. Não toco por “música”, toco de ouvido. [Seu pai tocava o quê?] Sax, acordeom, violão, tudo quanto é instrumento. [Qual foi o primeiro instrumento que a senhora pegou e disse “é isso que quero tocar”?] Bateria. [E toca ainda?]É, se tiver eu toco. [Mas a senhora ficou mais conhecida pelo sopro, como trompete, sax, não foi?] Cantando. Eles acham que sou cantora, né? Dou meus gritinhos. [A senhora chegou a dividir palco com a Elis Regina?] Sim, com a Elis Regina. Nós trabalhamos na Farroupilha [TV de canal aberto], em Porto Alegre. Na televisão. Ela e eu. Ela dizia pra mim: “Tereza, vai lá ver se é eu que vou entrar agora ou é tu”. Quando levaram ela pro Rio, aí eles queriam me levar e o Érico [Érico Veríssimo, escritor gaúcho de renome nacional]. DIARINHO – Então, conta-se que a senhora era considerada uma afilhada da família do escritor Érico Veríssimo. Chegou a morar com a família do famoso escritor gaúcho? Nega Tereza– Era afilhada de um tio dele. DIARINHO - Mas como é que a senhora foi parar na família do Érico Veríssimo? Nega Tereza– É que a minha mãe trabalhou com eles durante 50 anos. Minha mãe foi cozinheira da família. E aí nós nos criamos ali, né? [E conheceu bem o Érico, então...] Conheci o Érico. Tinha o Ênio [irmão mais moço do escritor], a Maria [irmã adotiva] e o Érico. Eram três filhos só que eles tinham. Mas esse filho do Érico, que toca sax, eu não conheço ele [Ela se refere ao escritor, cartunista e roteirista Luiz Fernando Veríssimo, que também toca saxofone]. O Ênio é que me pôs nesse negócio de música. Porque era assim, a mãe mandou eu limpar uma peça que tinha lá no emprego dela e eu fiquei limpando e cantando e passou um senhor. Eu vi pela janela, assim. Aí ele voltou, bateu e eu atendi. Abri a porta e ele disse assim: “Você que tava cantando aí?”. Eu disse: “Sou”. “Cadê sua mãe?”. “Taí...”. Aí ele chamou a minha mãe, pediu para deixar eu ir e cantar na orquestra. Porque eu toquei na Guanabara, fui cantora da orquestra. [Mas isso em qual cidade?] Em Cruz Alta. Mas aí a mãe deixou, né? [Tinha o que, 12 anos?] É, mais ou menos isso. Mas aí tinha um festival num cinema, que era com cantores e coisas. E era o Ênio, irmão do Érico, quem mandava. Aí, quando eu soube, eu peguei e larguei tudo, fugi da mãe. Sabe, cabelo de nego é desse tamanho, né? [Abre os braços e faz um gesto em volta da cabeça] e com pé descalço e tudo e fui pra lá, fui pro cinema também. Eu queria cantar, né? Quando o Ênio me viu, ele disse: “Vem cá, vem cá Neguinha”. Ele me chamada de Neguinha. Aí eu fui lá e cantei. Tirei o primeiro lugar entre todas as cantoras que estavam lá. Ganhei um troféu e rosas e coisas, né? Quando eu faço assim, que olhei, a minha mãe tava na porta. Eu digo “é agora que vou apanhar aqui” [risos]. Aí o Ênio disse: “Não, não bate nela; deixa a Neguinha, deixa a Neguinha aí”. Eu ainda disse: “Ó, mãe, o que eu ganhei pra senhora”. [E aí?] Ah! Ela não bateu não. [Então, a sua vida profissional começa aí, quando era criança, num festival...] Começa aí.
Eu comecei porque na minha família todos são músicos. Meus tios, meu pai, minha mãe. Eu não tive aula de música”
  DIARINHO - É verdade que durante alguns anos a senhora tocou e cantou em circos, que viajava com a trupe do circo fazendo shows pelo Brasil? Conte um pouco dessa história pra gente? Como é que entrou para o circo? Nega Tereza– Quatorze anos nós vivemos no circo. Mais, né Diniz? [Pergunta ao irmão, também músico, que acompanhava a entrevista]. Ele, eu e outro meu irmão. [Como é que conheceram o circo e começaram a viajar com a trupe?] Porque tinha a tal da mulher gorila. Eu tinha um medo dela que vou te contar. Eu tinha uns 12 ou nem isso. Aí, ela me conhecia. Sabia que eu cantava e coisa, né? Me convidou, queria me levar pro circo com os meus irmãos. Aí peguei e fui-me embora. Eu tinha um irmão... o retrato dele tá ali [Diz, apontando para um recorte de jornal emoldurado na parede, com a foto e a notícia do falecimento de um músico conhecido de Cruz Alta/RS]. Precisava de tu ver ele de guitarra. Ele faleceu. [Como é que vocês se apresentavam no circo?] Eu tocava bateria e cantava. O Diniz tocava contrabaixo e o meu irmão, ali, guitarra. E tinha outro rapaz que tocava com a gente, tocava pistom. Aí depois eu passei a chefe da orquestra deles e ali a gente foi. Aquele menino ali, que tu tás vendo atrás de ti [Aponta para o retrato de uma criança de seus 10, 12 anos?], esse aí a minha mãe pegou ele com 11 dias. Não sei se tu conheces, é o Anderson? Nós chamamos de Amarelo. Toca um violão que só vendo. E não é do sangue da gente. [Se criou o mundo da música da sua família, então...] Se criou aí, vendo os outros. DIARINHO - Antigamente havia muito preconceito contra os músicos e ainda mais com as mulheres. Como é que a senhora venceu esses preconceitos de ser uma mulher musicista e ainda tocando sopro, que praticamente era um instrumento para homens naquela época? Nega Tereza– Ah! Mas eu não dava bola. Podiam falar que eu não ligava. Depois foi indo, foi indo, foi indo e fui reconhecida. Aí ninguém dizia ou fazia nada. Quando eu entrava, eles aplaudiam eu em pé [Durante muitos anos, Nega Tereza fez shows em grandes clubes de Santa Catarina e de outros estados do país]. Um dia... eu vou te contar. Eu tô tocando aqui em Florianópolis, no Doze [Doze de Agosto, o mais tradicional clube de Santa Catarina, fundado em 1872, e que existe até hoje, inclusive com uma das sedes atuais em Jurerê Internacional], levei minhas roupas com brilho e coisa e entrei no toalete. Como era inverno, chegou uma senhora toda com casaco de pele e coisa. E eu lá dentro do banheiro. Ela pegou, olhou pra mim e disse: “Escuta, minha filha, põe o meu filho no vaso”. Eu botei. “Minha filha, tira ele do vaso”. Tirei. “Arruma o meu casaco?”. Arrumei. Na hora em que ela ia sair, ela abriu a bolsa e disse: “Eu não te dou uns trocadinhos agora porque eu não tenho”. Eu disse: “Não precisa. Outro dia quando a senhora vier aqui a senhora me dá”. [Ela não sabia quem era a senhora?] Não sabia, não me conhecia, né? Então, aqui era o palco que ia tocar e aqui era a mesa dela [Gesticula, mostrando a proximidade dos espaços]. Quando ela viu que eu entrei e olhei pra ela, assim, ela ficou sem jeito. Botou a mão assim, “ai, me perdoa, eu não sabia que tu eras artista”. Aí eu respondi: “Eu não sou artista. Eu tô aqui pra ganhar o meu pão. Tô trabalhando para ganhar o meu pão, minha senhora”. Naquela hora, antes, ela não tinha nada pra me dar, mas como é que ela me deu, depois um cheque gordo que eu tive que ir em Blumenau trocar? [Risos]. Olha.... [Mais risos]. [Então, o preconceito não era apenas por conta de ser uma mulher que estava na música, era também por se uma mulher negra?] Era por ser negra. Era por se negra. Por causa de nego, né? [E a senhora tirou de letra...] Tirei de letra. Nem tô! DIARINHO - Houve uma época em que o samba era marginalizado no Brasil, quase que proibido em alguns lugares. A senhora chegou a pegar essa época ou quando chegou aos palcos o samba já era um gênero reconhecido e respeitado? Nega Tereza– Não. Eles respeitavam. Eu tive escola de samba em Cruz Alta. Se chamava clube da Miss Mulata. [Isso em que ano, mais ou menos?] Eu saí em 68. Era menos de 68. Eu não me lembro bem, porque a minha cabeça não me ajuda. Aí tinha o Vidal, dono de uma escola de samba, os Filhos da Lua. O negão tocava um sax, que só tu vendo. Ele disse que o dia em que ele perdesse pra minha escola, ele não saía mais. E ele perdeu. [E ele honrou a promessa?] Honrou. Não saiu mais. Aí uma sobrinha minha casou aqui e ele veio para o casamento dela. Eu tenho um sobrinho que tá estudando para medicina. Tem outro que vai ser bombeiro. Tem uma que é professora e que também trabalha aqui no hospital. [E são músicos também?] Não, não. Eles não. DIARINHO - Com seus mais de 80 anos, a senhora acompanhou a transição do samba, acompanhou a evolução desse gênero musical que é o mais popular do Brasil. O samba mudou? E, se mudou, foi para melhor ou para pior? Nega Teresa– Foi pra melhor. Tá melhor, agora. [E o que é que mudou no samba?] É, porque agora tem esses pagodes, essas coisas que eles fazem e melhorou muito. Naquela época não era tanto assim. [Melhorou na melodia ou melhorou na letra?] Melodia, letra, em tudo melhorou. DIARINHO - O seu nome está associado à famosa escola de samba Clube do Mickey, de Itajaí, do qual a senhora é fundadora... Nega Tereza– É, eu sou a vice-presidente. É que a presidente deles morreu, né?
Nunca ganhei nada. Todo o meu dinheiro foi empregado no beco do Mickey”
DIARINHO - O clube do Mickey, que deu outro patamar de qualidade para o carnaval de Itajaí, era muito mais do que uma escola de samba. A criançada também aprendia muito por lá. Como é que surgiu a ideia da fundação da escola e o que tinha no Clube do Mickey que o deixou tão famoso? Nega Tereza– Olha, acho que mais era o ensinamento que eu dava pra criançada toda. [De graça?] De graça! Nunca ganhei nada. Todo o meu dinheiro que ganhei na vida foi empregado ali no clube do Mickey. [E o prédio existe, ainda?] Existe. As filhas da presidente que morreu chegaram, avançaram, entraram lá e tal por conta. Mas eu não ligo. Eu não levo nada mesmo quando eu morrer. DIARINHO – A senhora tem ideia de quantas crianças passaram pelas suas mãos como alunas? Nega Tereza– Ah! Eu não tenho ideia, não tenho ideia. Mas foram muitos. [Saiu algum bom sambista ou músico de outro gênero?] Samba. Ali era só bateria, essas coisas que eu ensinava. [Hoje, quem a senhora ponta que saiu de lá e é um músico de destaque?] O Manga [Manga do Cavaco, cavoconista e letrista], meu sobrinho; o Rodrigo; o Tonico, que é sargento do Exército e que tá aposentado agora, tocava pistom. E tem uma porção, né? Tem outros nego ali, que se criaram ali, que depois ficaram comigo ali, aprenderam e tal. Mas tem muito nego que caiu nas drogas e eu nunca mais liguei. DIARINHO – A senhora passou um tempo dividindo palco de TV com Elis Regina, esteve com ator Mazzaropi no circo, mas quem foi o grande parceiro da sua história musical? Nega Tereza– Na minha história o grande parceiro foi o Freitas, de Itajaí. Foi o bancário. [Quanto tempo vocês tocaram juntos?] Foram 45 anos tocando juntos. Então é um bocado de tempo, né? [E o que vocês faziam de apresentações?] Casamentos, clubes, aniversários, de tudo. Chamavam e nós íamos. [O Freitas, infelizmente, faleceu recentemente...] Eu não gosto nem de falar nisso [Os olhos lacrimejam]. Aí eu dei uma parada, né? Tava acostumada com ele. Coitado. Toda semana ele vinha aqui me ver, coitado. [Ainda estavam tocando juntos?] Sim. DIARINHO - Este ano a senhora foi homenageada com o evento “Tributo à Negra Tereza” pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itajaí. Mas em 2013 a escola de samba Michel Curru já tinha ido à avenida também para lhe prestar uma homenagem. Nega Tereza – Fui eu, até, que apitei a escola de samba lá. [De mestre de bateria?] Foi, foi. Fui de mestre de bateria deles. DIARINHO - E como a gente sabe que vida de artista popular não é nada fácil, valeram todos esses anos dedicados à música? Nega Tereza– Valeu, pra mim valeu. [E o que a senhora mais tirou de bom nesse tempo todo?] As homenagens que Santa Catarina me deu. DIARINHO – Hoje, por conta de todas essas décadas dedicadas à música e pelo reconhecimento que recebeu de músicos e Santa Catarina, o que a senhoria deixaria de lição para os músicos dessa nova geração? Nega Tereza– Ah! Tem que se dedicar, fazer aquilo ali com amor, porque, senão, não adianta. Eu pegava as criançadas aqui, eu ia pra Camboriú [ela fala de apresentações em Balneário Camboriú] quase todas as semanas, trabalhando pra ganhar dinheiro pra gente construir ali [O prédio da escola de Samba Clube do Mickey]. Agora, tem que ter amor. Se não tem amor, não adianta. Se não tem cabeça pra isso, dedicação... Tem que ter gosto, senão não vai. DIARINHO – Dona Tereza, muito obrigado por esse Entrevistão ao DIARINHO. Nega Tereza– Eu que te agradeço, querido!




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