A construção tá orçada em R$ 2 milhões e será executada pelo consórcio CR/Viapav (mesma empresa que realiza a canalização do canal do Marambaia), a partir de março do ano que vem.
O prefeito Edson Periquito (PMDB) tava feliz da vida na noite de ontem. Estamos há praticamente um ano esperando a licença. A Fatma é muito exigente, mas hoje saiu, comemorava.
O molhe será bancado com dinheiro do governo federal, através do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1. A verba pra construção foi aprovada junto com a obra de canalização do canal do Marambaia, mas ainda tava só no projeto pela falta de licença ambiental. A obra já está licitada, a empresa já está escolhida e só não começamos imediatamente por causa da temporada de verão, explicou o prefeito. Periquito irá apresentar o licenciamento à Caixa Econômica Federal, na semana que vem, para que o dindim fique liberado até o início dos trabalhos.
Novo visual
O molhe bonitão terá 370 metros de comprimento. Ele segue o traçado original de um molhe de pedras que existe no local. A única diferença é que, como será mais comprido, terá uma curva em direção a praia do Coco. Vai ficar lindo. Estamos vendo só os últimos detalhes da questão urbanística, comentou ainda o prefeito.
Além de embelezar o Pontal Norte, o molhe, aliado à obra do canal Marambaia, promete deixar aquele ponto da praia novamente próprio para banho. Atualmente, nos sete quilômetros de extensão da praia Central, o Pontal Norte é o único lugar onde não é recomendado botar os pezinhos na água.
Auri Pavoni não gostou da cutucada de Claudir
Apesar da animação do prefeito, nem tudo eram flores ontem na prefeitura de Balneário Camboriú. O secretário de Planejamento, Auri Pavoni, por exemplo, tava fulo da vida com a representação que o vereador Claudio Maciel (PPS) e outros parlamentares de oposição entraram contra a prefeitura no Tribunal de Contas do Estado. O perrengue tá rolando por conta da obra do calçadão da avenida Central.
A confusão começou porque o calçadão, licitado originalmente pra ser feito em granito, foi concluído com pavimento de concreto estampado, que custa a metade do preço. Segundo Auri, que assumiu a pasta quando o calcadão já estava licitado, a mudança de planos rolou para economizar cerca de um milhão de reais.
Auri garante que embora a obra tenha sido orçada em R$ 2 milhões, acabou custando a metade do valor original, justamente porque a prefeitura abriu mão do piso chiquetoso.