Abocanhou
Depois de ter perdido as eleições indicando o bonzinho Edson Lapa (PSL) como candidato a vice-prefeito, o presidente dos pesselistas teria arrastado asas pra compor o governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB).
Chega pra lá
As línguas de estopa lascam que Pegorini tomou um chega pra lá e ainda abocanhou o cargo de procurador geral da piramidal pexêra. As bocas de conflito alardeiam (arreda, raça de infelizes!) que Pegorini não se arrisca a convocar uma reunião pra não ser cobrado por ter pensado só no seu umbigo.
Fome de poder
Outro que não teria dado um ar pros seus colegas de sigla no PSL é o revoga-tudo Adriano “sem máscara” Klawa. Com promessa de casamento firmada com o PTB, assim que abrir a janela para carcar do PSL, o vereador conservador não abriu sequer um espacinho no seu gabinete para o partido. Essa turma ganha e acha que chegou lá sozinha, hein?
Na dor ou no amor...
Diferente de muitos vereadores que fizeram o rodízio partidário (parabéns aos não gulosos), Klawa ignorou a representatividade do seu primeiro suplente Arthur “Ama todo mundo” de Jesus e não deu espaço pro coleguinha sentar a buzanfa na estofada.
Contar com Jesus?
Agora, querendo ser candidato a deputado federal pra colar os glúteos numa estofadinha da Câmara Federal, será que Klawa poderá contar com o apoio de Jesus pela dor do esquecimento, ou pelo amor à possibilidade de se tornar vereador titular com a vitória do “revoga tudo”?
Exemplo
A coluna já registrou, mas ato nobre de desapego ao poder deve ser sempre elogiado. Durante o primeiro ano da legislatura, abriram mão de um mês de seus mandatos para rodízio os vereadores Rubens Angioletti (Podemos) para o suplente ingrato Gabriel Zanon, o Maurílio Moraes (PP) para a Professora Bete (PP), a acelerada Aline Aranha (DEM) para o boa praça Paulo Maes (DEM) e o Fábio Negão (PL) para o Sandro Andrade (PL).
Exemplo duplo
Mais de parabéns que todos estes está o pingo d’ouro de Cordeiros, Otto da Farmácia (Republicanos), que logo no primeiro ano da legislatura possibilitou a posse de dois suplentes durante rodízio. Foram agraciados com a passagem pela piramidal os suplentes Republicanos Carlos Rei do Remédio e o Pastor Carlos Sousa.
Chapuletada
O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu uma chapuletada violenta no senador do seu partido e pré-candidato a governador da Santa & Bela, Jorginho Mello. O senador foi o autor do projeto do Refis do Simples, o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional. Cerca de 16 milhões de empreendedores individuais e micro empresas seriam beneficiados.
Vetar
Na quinta-feira, Jorginho já sabia que o manda-chuva do Ministério da Economia, Paulo Guedes, tinha referendado que o projeto fosse vetado pelo presidente Bolsonaro que recém desembarcou no seu partido, o PL.
Não convenceu
O senador catarinense teria batido um fio para o presidente e saiu divulgando que tinha convencido Bolsonaro, e a lei do Refis ia ser sancionada. Afinal, são mais de 50 bilhões de reais que estão pendurados pelos empresários que estão devendo à Receita. Muitos se arrastando pra manter a empresa aberta e empregos.
SQN
Sexta-feira, Bolsonaro, vetou integralmente a lei que iria beneficiar milhares de empresários que se encontram argolados pela situação econômica, os reflexos da pandemia do pestilento coronavírus e os impostos escorchantes. Empresários que estavam ansiosos por uma tábua de esperança no mar revolto da atual situação, se ferraram de verde e amarelo.
Só agora?
O veto de Bolsonaro teria sido por conta de que a lei é considerada inconstitucional, sendo renúncia de receita sem compensação financeira e, por fim, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os débitos seriam renegociados pelos próximos 15 anos. Só descobriram agora que seria inconstitucional? E quando é para ajudar bancos, as leis são constitucionais?
Pra plateia?
Vira e mexe se critica vereadores por proporem leis que são inconstitucionais. Leis feitas pra jogar pra plateia, sem possibilidade de execução ou sanção dos prefeitos. O que dizer de uma lei proposta por um senador da República, com todo um staff jurídico pra lhe orientar? Proposta aprovada por unanimidade pela Câmara Federal. E proposta de alguém que sonha, vive, almeja ser governador de Santa Catarina...
Paulinho Amândio
O ex-todo poderoso da piramidal pexêra chega a seu último mandato fiel ao governo, mas meio sacudo dos trabalhos legislativos. Paulinho demorou quase meio ano para voltar às sessões presenciais da casa do povo, preferindo começar o ano de modo online nas sessões. Teve fofoqueiro dizendo que a transmissão era direto da casa de praia do vereador.
Paulinho Amândio 2
Paulinho tem dito que não será mais candidato a nada e deve encerrar seu mandato de vereador como o último da carreira política. Não são poucas as fontes que garantem que Paulinho sonha dia e noite em encerrar os trabalhos como presidente do legislativo e deve tentar pavimentar seu nome para a presidência da piramidal nos últimos dois anos da legislatura.