Ousar
Napoleão, ciente do tamanho do desafio que é se viabilizar candidato a governador e cair nas graças da população, tem sido ousado nas propostas para Santa Catarina, lançando em entrevistas e palestras por onde passa algumas diretrizes que, se viabilizadas, prometem mudar a forma de fazer política no estado barriga verde.
Paridade e proporcionalidade
O pré-candidato tem afirmado que se eleito governador seu secretariado será composto de forma paritária entre homens e mulheres e também de forma proporcional entre todas as regiões de Santa Catarina. A city peixeira, que contribui pra cacete com a arrecadação catarinense e há tempos não tem representatividade no primeiro escalão, agradece e se emociona com a ideia.
É gestão!
Cutucado por este pançudinho se a proposta da paridade entre a homarada e mulherada não era uma jogada de marketing, Napoleão afirmou que não. “Isso é gestão, as maiores corporações do mundo têm adotado essa estratégia e obtido resultados surpreendentes com mulheres em posições estratégicas de comando”, declarou com convicção, lembrando que nestes três anos fora do poder se aprofundou muito em estudos de administração pública.
Vida Real
O visitante afirmou que não se abrigou em cargos públicos após as eleições de 2018, quando concorreu a vice-governador ao lado do Mauro Mariani (MDB). “Voltei à vida real, reassumi à advocacia e meus compromissos na docência universitária junto à FURB, também iniciei meu doutorado na Univali, sempre procurando experiências para somar na vida pública, que é minha vocação”, declarou Napoleão.
8 anos em 4
Outra proposta que pode mexer no tabuleiro das composições partidárias, atraindo lideranças e partidos no apoio ao ex-prefeito de Blumenau é a promessa de não concorrer à reeleição. Napoleão entende que Santa Catarina tem muitas condições de acelerar seu desenvolvimento de forma exponencial, e para isso precisa de um governador focado somente na gestão desse potencial e não em reeleição.
Inovar é preciso
As propostas de Napoleão, se saírem do papel, realmente podem dar um fôlego ao Estado e transformar alguns hábitos políticos que todo mundo nunca questionou em coisas do passado. A coluna agradece o abraço de aniversário e a deferência do pré-candidato com o espaço.
Podemos?
Este articulista questionou o prefeito pop star, Fabrício Oliveira (Podemos), se apoiaria Sérgio Moro para eleição presidencial de 2022. Fabrício não disse nem que sim e nem que não. Chegou a fazer análises políticas de possíveis cenários eleitorais, mas sempre em cima do Moro, digo, do muro.
Apoio
O prefeito me pediu algum tempo para que tivesse uma reflexão, digo, uma resposta mais precisa sobre o fato, mas este colunista, ansioso que só e disseminador da discórdia, já está pensando como Fabrício vai fazer se a cidade que ele administra, deu 81% dos votos válidos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
Discussão
A sessão da casa do povo da Dubai brasileira da última quarta-feira, teve um arranca rabo feio entre os parlamentares da base e da oposição, que tentam emplacar a CPI da Insegurança, ops, da Segurança Pública.