Alianças
Moro acena à terceira via tão aguardada por quem não quer nem Lula nem Bolsonaro. O problema de Moro é que tem apenas uma bancada de 11 deputados federais e precisa de alianças pra deslanchar.
Corrupção volta à pauta?
O discurso anticorrupção de Moro fez, por exemplo, adiar a filiação do presidente Bolsonaro ao PL de Valdemar Costa Neto, que, segundo críticas dos próprios bolsonaristas nas redes sociais, é figura carimbada ligada ao ex-presidente Lula e ao esquema de corrupção do chamado Mensalão.
E agora?
É de se aguardar as pesquisas que devem vir por aí para confirmar se Moro emplaca, mas que seu discurso, na filiação ao Podemos na semana passada, abalou, disso ninguém tem dúvida. Falar em mensalão e em rachadinha vai direto ao ponto quando o assunto é corrupção. É o mesmo que falar de corda em casa de enforcado... Vamos ver o que vem por aí.
Por aqui
Por aqui, os pré-candidatos a governador correm o estado, sempre que podem, à procura de apoios e ou a estadualização de seus nomes para se gabaritar a concorrer ao pleito de 2022. Até agora, são muitos os candidatos (uma penca), mas já se antevê quem tem mais chances de virar candidato de fato.
Moisés e seu governo PIX
Candidatíssimo, o atual governador bombeiro Carlos Moisés (sem partido) abriu os cofres públicos e saiu distribuindo dinheiro para prefeitos e prefas amigas e deu aumentos de salário para servidores públicos. Eitcha!
Ar
Vai dindim para todo lugar, menos para a nossa região, diga-se de passagem. Enfim, apelidaram - os bocas de lata (arredem, infelizes!), seu governo de governo PIX. Contra ele, vai pesar o caso nebuloso dos respiradores fantasmas.
Outros nomes
Bolsonarista que só ele, o senador Jorginho Mello (PL) mira na proximidade ao presidente para cacifar sua candidatura ao governo do estado. Bolsonaro, no entanto, na semana passada, já deu um corte nele ao negar que vai dar apoio exclusivo a uma candidatura na Santa & Bela, o que é o óbvio do óbvio do óbvio.
Furdunço
Sem ter muito o que mostrar, além de ser puxa do presidente, Jorginho Mello tem, no seu currículo, bater boca com Renan Calheiros. Pouco. Além disso, tá um furdunço a filiação que pode não ocorrer...
Mais
Tem Gean Loureiro (DEM) de Floripa, que se notabilizou no combate à pandemia, e por pilotar a capital do estado. Mas, acredito, no ano que vem, a questão da pandemia - que provavelmente já estará debelada (se Deus quiser!), vá pesar menos na eleição, para sorte, purexemplo, de Bolsonaro. Enfim, fora isso, a eleição boa que Loureiro teve, em Floripa, e a força natural de ser prefeito da capital.
Os dinossauros
Palpiteiros, com quem conversei, não acreditam que políticos com longa tradição em cargos importantes, os dinossauros Raimundo Colombo (PSD), o galego Gelson Merísio (PSDB), Décio Lima (PT), João Rodrigues (PSD), os Amin (PP), e por aí vai, tenham muita projeção no cenário político do ano que vem para pleitearem a principal cadeira do estado. A impressão é que se busca por nomes novos. Vai saber...
MDB
Maior partido do Estado, o MDB enfrenta um racha interno entre um nome novo, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, e os dinossauros Dário Berger e Celso Maldaner. Então, isso é uma coisa ainda irresolvida. Outro com pretensão é o ex-prefeito sorridente de Blumenau Napoleão Bernardes (PSD), mas vai ter que disputar com Raimundão e Rodrigues a vaga.
Podemos
Pré-candidato mesmo, escolhido e anunciado pelo seu partido, o Podemos, Fabrício Oliveira, o prefeito pop star de Balneário Camboriú, é o grande nome da nossa região na disputa. Um nome de peso que vem ganhando o estado por conta de uma administração destacada, por um combate à pandemia eficaz, e por tirar do papel grandes obras, como o alargamento da faixa de areia da Praia Central, que levaram seu nome ao estado e ao Brasil. Tá bonito.
Quatro
No resumo da obra, se eu tivesse que apostar em quem serão os principais nomes para o pleito a governador do ano que vem, não tenho dúvida, serão Carlos Moisés, Gean Loureiro, Jorginho Mello e Fabrício Oliveira.
Pra terminar
Muita água vai rolar até o ano que vem, mas, em abril de 2022, muito tem que estar definido, já que, para concorrer, quem é prefeito, caso de Loureiro e Fabrício, terá que deixar de ocupar o cargo de prefeito. Quem viver, verá.
Mais uma
A coluna teve acesso a mais uma representação, na Comissão de Ética da piramidal pexêra, por quebra de decoro parlamentar contra a minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), que, junto com seu Sancho Pança Osmar Teixeira (SD), tem patrocinado constrangimento às testemunhas da CPI das Máscaras.
Bem fundamentada
Confesso que a tentação de me matricular no curso de Direito da Univali já está me fazendo olhar com mais atenção esses documentos que recebo. Obrigado, minhas fontes amadas. E, pelo que vi, a representação tá muito bem fundamentada. Se a Dom Quichata siscapar dessa, pode ter certeza que o julgamento da minha ex-musa foi político e não técnico, no melhor estilo passada de pano.
Agravante
Esta nova representação, promovida pela servidora da secretaria de Saúde, Dulce Michels, que depôs na CPI das Máscaras, traz agravantes contidas no Estatuto do Idoso, já que a Dom Quichata, não contente em divulgar trechos oficiais do depoimento de Dulce na CPI, elaborou memes e editou vídeos fora do contexto, expondo a denunciante, que é idosa, de forma vexatória pra todos os seus seguidores, além dos compartilhamentos da tchurma que adora desconstruir e nunca fez nada.
Previsível
A coluna tem avisado, há tempo, que tratar testemunhas como investigados é algo desproporcional e chega a ser desumano, e coloca em xeque todo o trabalho da CPI que deveria investigar irregularidades, mas se concentra na exposição de pessoas na busca por curtidas em redes sociais. Pior ainda fazer isso com uma idosa, quando a lei protege as pessoas da terceira idade e ainda se dizer legalista, piada, né?
Vem mais
Linguarudos de plantão garantem que a nova representação é muito mais contundente que a primeira, e a próxima, que virá, será ainda pior. Ou seja, foram dando corda pra Dom Quichata se enforcar sozinha. No mínimo, aquele discurso de que ela é pelo certo, usado pela Dom Quichata até no seu depoimento pra Polícia Federal, no rolo medonho de caixa 2 eleitoral, deveria ser abolido do vocabulário dela e de seus minguados apoiadores.
O guru
O Dr. Hélio Brasil, que concorre à presidência da OAB/SC, andou pedindo ajuda ao seu guru e mentor político, o João sem Kombi Martins, após a divulgação das pesquisas eleitorais que o colocam com menos da metade da intenção de votos da Dra. Cláudia Prudêncio, apoiada pelo atual Presidente, Rafael Horn, na disputa pelo comando da OAB/SC.
Arsenal de fake news
O João sem Kombi, arreda raça de bocudos, a pedido do Dr. Hélio Brasil, teria começado a disparar um arsenal de fake news contra a Dra. Cláudia Prudêncio e a atual gestão da OAB de SC, buscando abalar a credibilidade da advogada, que é favorita para as eleições da OAB/SC.
Reincidente
O João Sem Kombi tem disparado tudo quanto é invenção e desvirtuado informações sobre a atual gestão da diretoria da OAB catarinense. O modus operandi lembra a última disputa entre os advogados, na qual João foi condenado por danos morais, em processo movido pelo atual presidente da Ordem, Rafael Horn.
Desconstrução
Com a pesquisa mostrando a dotôra Cláudia Prudêncio bem na disputa e na reta final das eleições, sobrou pro João sem Kombi o serviço sujo de desconstruir através de fakes. Pra quem não lembra, até pedido de impeachment o presidente Rafael Horn enfrentou, se livrando de tudo na dona Justa e ainda ganhando os processos contra o entisicado.
