A Alesc foi palco de uma importante audiência pública pra tratar da desestatização dos portos da Santa & Bela. O encontro, em Floripa, foi proposto pelo deputado estadual Volnei Weber e teve o secretário Nacional de Portos do Governo Federal, Diogo Piloni, ligadão no modo “privatizar tudo”.

Dois pesos

O bagrão, que é técnico, mas ocupa cargo público e político, pensa mais ou menos assim pra todos os portos catarinenses: privado é bom, público é ruim. Mas quando se trata de portos nos estados vizinhos, ou seja, no Paraná e Rio Grande do Sul, a ideia de Piloni muda completamente, tanto que os terminais de Paranaguá e Rio Grande tiveram recentemente renovadas suas autoridades portuárias. Será que foi uma decisão técnica ou política?

Porto de Itajaí

O nosso porto de Itajaí foi citado diversas vezes por Piloni “como um terminal que só vai funcionar se passar a ser totalmente privatizado”. A posição não agradou a grande maioria dos presentes, tanto da city peixeira quanto de outros municípios catarinas.

Aplaudido de pé

O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), fez um discurso em defesa da autoridade portuária, mostrando o progresso do porto e da cidade com o atual modelo de gestão, lembrando que só no ano passado Itajaí mandou ao governo federal mais de R$ 16 bilhões em impostos. O barbudinho foi aplaudido de pé após a fala.

Documentado

Volnei e o superintendente do porto, Fábio da Veiga, entregaram a Piloni um pedido oficial de prorrogação do convênio da autoridade portuária municipal, apresentando também uma proposta de enxugamento da superintendência. O terminal peixeiro, que chegou a ter 400 cargos e hoje tem pouco mais de 100, passaria a ficar com apenas 34 servidores, sendo 26 efetivos e oito de comissão.

Análise e consulta

Agora, o governo federal vai analisar os documentos entregues pela prefeitura de Itajaí, elaborados com estudo técnico da Univali. A expectativa é que o ministério da Infraestrutura anuncie processo de consulta pública ainda em novembro e o modelo seja debatido pela sociedade antes da publicação do edital.

Repercutiu

A informação de que um empresário teria feito delação premiada, entregando de bandeja para os investigadores do Gaeco a Dom Quichata, minha ex-musa BBB, Anna Carolina (PSDB), e seu pai, João sem Kombi Martins, num rolo medonho de Caixa 2 de campanha eleitoral em 2016 foi o assunto do dia nos bastidores da piramidal.

Telhado de vidro

A história, documentada até com a transferência de um terreno direto do empresário delator para o pai da Dom Quichata, bem no período em que ela foi candidata a prefeita em 2016, ecoou muito além dos corredores da piramidal.

Respiraram

Testemunhas, que foram tratadas como culpadas, com julgamento sumário da galega em suas redes sociais e com vídeos editados dos depoimentos na CPI das máscaras, respiraram aliviadas, segundo os bocudos de plantão.

Edição Extra

Teve também quem apelou para o lado humorístico, lançando memes com trechos oficiais do depoimento de delação do empresário em capas de um periódico administrado pela família Martins. Mesmo em tom de brincadeira, quem olhava a montagem podia ver falas comprometedoras que deixam a Dom Quichata e o João Sem Kombi sem moral nenhuma pra falar mais nada.

E não falou

Falando em não falar, a vereadora Anna Carolina, que volta e meia cita a coluna em suas entrevistas ou posicionamentos, não deu absolutamente nenhuma resposta oficial sobre a delação premiada que veio à tona através da coluna.

Enigmática

Até o fechamento da coluna, a Dom Quichata postou apenas um pequeno vídeo em sua rede social, dizendo que não vão conseguir parar ela. Agora, que todo mundo sabe que a galega tem seu telhado de vidro, já tem gente priguntando o que ela não vai parar.

Passar pano

Os mais linguarudos garantem que ela disse que não vai parar de passar pano pra quem lhe doa dinheiro por fora, em campanha eleitoral, já que em 2016 ela fez biquinho e não pediu CPI sobre os supostos rolos que envolviam o empresário que lhe delatou.

Passar Pano 2

Já tem outros que lembraram que a galega era unha e carne com o ex-presidiário Douglas Borba, secretário da Casa Civil do governo Moisés,   e que estaria envolvido até o pescoço na compra medonha de respiradores que nunca chegaram. Dom Quichata, mesmo deputada em exercício na época, também passou pano pra história.

Contagem

A Dom Quichata, que adora fazer a contagem de dias para ações que deveriam ter sido supostamente tomadas por terceiros, agora corre o risco de ver seus adversários iniciarem uma contagem regressiva para um posicionamento da vereadora sobre a delação, as notas publicadas na coluna ou então os trechos do depoimento vazados nas redes sociais.

Portaria em BC

Quem estava prestes a subir do legislativo para os altos da Dinamarca, é o líder do governo, vereador Gelson Merísio, ops, Rodrigues (Cidadania), que também estava cotado para ser o procurador Geral. Nada deu certo. Vou pedir ao Pai Atanásio que possa estar esclarecendo o porquê destes nomes terem sido ventilados e brecados,

Herança pesada

Enquanto a relação entre executivo e legislativo fica sem articulação, dizem os pregadores da discórdia, que este já é parte do pacote da “herança”, que o pop star, prefeito Fabrício Oliveira (Podemos), vai deixar ao seu sucessor, o homem sorriso Carlos Humberto (PL).

Poucas ideias

Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come... Caso Fabrício seja mesmo candidato ao governo do Estado, seria bom entregar ao vice, uma prefeitura unida em torno do mesmo projeto político do chefão. Mas quem vive o dia a dia da prefa de BC sabe que o racha só se acentua. O governo FO, que já se vendeu como de ‘grande ideias’, hoje é o governo dos ‘grandes dogmas’. Turma que dava gás cansou, e saiu... Ficaram no governo os ‘terrivelmente evangélicos’, muitos interesseiros, alguns malandros, outros burros. A maioria incompetente pra estar à frente de uma cidade da pujança de BC. E o povo das grandes ideias? Sumiu...

Contribuição

As eleições para a presidência da OAB de Itajaí, além de movimentar o mercado de gráficas, designers e influencers digitais, também deve promover uma correria dos dotores, após as eleições, para consultórios de nutricionistas e endocrinologistas, isso porque os operadores do direito nunca viram tantos eventos com comes & bebes, a preços de banana, promovidos pelas chapas que concorrem nesse pleito.

Bombou

O Happy Hour a vintão, promovido pela chapa de oposição à OAB pexêra, mas que apoia a chapa de situação para OAB de Santa Catarina, na Sociedade Guarani, reuniu um expressivo número de dotores na noite de segunda-feira. O que impressionou os participantes é uma forte adesão de jovens advogados à candidatura da sorridente Dra. Ana Paula Colzani, elemento que pode dar à chapa reais chances de vitória.

Fórmula

A fórmula de sucesso da chapa de oposição teria sido estruturada com uma estratégia pragmática, pra lá de lógica. Ao rechearem a chapa com rostos do meio acadêmico, professores com grande admiração dos estudantes de Direito, os candidatos buscam o voto do jovem advogado, a maioria entre os operadores do direito na city. Esses jovens  andam sacudos com a panelinha formada pelas últimas gestões da OAB, onde só os advogados da velha guarda teriam voz e vez.

Ex-presidentes

Para complementar a fórmula de sucesso, a Dra. Ana Paula Colzani e seu time teriam ido atrás de ex-presidentes da OAB pexêra, esquecidos pela atual gestão, mas que contribuíram com a entidade e deixaram seu legado. Apoiam a renovação na Ordem de Itajaí pelo menos cinco ex-presidentes com expressivas passagens pela instituição.