Instituto Ion | Informando e Inovando
Por Instituto Ion -
Mudanças climáticas exigem novos hábitos
Olá, caro leitor, o assunto desta semana, em nossa Coluna “Informando e Inovando”, trata sobre o impacto das mudanças climáticas em nossas vidas.
Crises hídricas, queimadas, desmatamento, situações extremas do clima: como ondas de calor extremo, furacões, tempestades e enchentes, deixaram de ser assunto de ambientalistas e passaram a fazer parte do nosso dia a dia.
Enquanto milhões de pessoas acompanham a Conferência da ONU sobre Mudança Climática - COP- 26 (Glasgow - nov. /2021), atentas às negociações e promessas de líderes de estado para a redução global da emissão de gases, que causam o aquecimento global, o planeta continua esquentando.
E de quem é a responsabilidade pelo aquecimento global e, consequentemente, das mudanças climáticas?
Bem, para responder a esta pergunta basta refletirmos sobre os nossos hábitos, como, por exemplo, o uso do automóvel, o consumo de carne, o descarte de resíduos sólidos, o desmatamento, as compras impulsivas, dentre outras atividades que emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa.
Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), o Brasil emitiu 2,2 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa (GEE) em 2019. Os setores da economia que mais impactaram nas emissões de gases de efeito estufa foram: agropecuária e mudança de uso da terra (72%), resíduos sólidos (4%), produção industrial (5%) e geração de energia (19%).
As consequências das mudanças climáticas extrapolam os aspectos ambientas e impactam diretamente na vida humana à medida que o desequilíbrio, causado pela falta de água, longos período de estiagem, queimadas e inundações, por exemplo, podem prejudicar a agricultura, a pecuária, o abastecimento de água, expondo a população a fome, a miséria, a problemas de saúde e a perda da biodiversidade.
Na economia, não poderia ser diferente, pois, com a exaustão dos recursos naturais, não há insumos para a produção, e, sem consumo, não são gerados novos empregos, comprometendo também o crescimento econômico, e mesmo a inflação e juros.
Calma, nem tudo está perdido! Para velhos problemas, serão necessárias novas soluções. Por isto, a adoção de novos hábitos, o investimento em novas fontes de energia e a exploração do mercado de carbono são inovações necessárias e fundamentais.
Segundo nota técnica do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o Brasil, pelo seu patrimônio natural, é um dos países com maior potencial de venda de créditos de carbono no mundo, e pode gerar receitas líquidas de até US$ 72 bilhões até 2030.
Grande abraço, e até a próxima!
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