As estradas, a cada final de semana ficam mais lotadas de veículos automotores. Dentro das cidades, nas zonas urbanas, já se percebe um aumento significativo de automóveis e, por consequência, congestionamento e poluição.
E isto se deve pela falta de um planejamento adequado em mobilidade urbana. Não adianta fomentar o turismo, aumentando os atrativos, se não pensar em ofertar para a população, turistas, opções de locomoção com qualidade, agilidade e segurança.
As cidades turísticas, mormente litorâneas, precisam de obras para o aumento da malha cicloviária, construção de bondinhos aéreos, contratação de transportes públicos pequenos e ágeis, bem como da proibição de circulação de grandes ônibus de turismo no centro e nas praias. Ainda, se possível, que sejam realizados transportes marítimos.
Isto é plenamente viável quando se planeja o futuro das cidades com visão empreendedora e com a colaboração/participação de empresas privadas, realizando projetos de PPP (Parceria Público-Privada) em alguns casos. Enquanto não se faz estas obras extremamente necessárias, é preciso que sejam realizadas campanhas maciças para que a população evite usar carros, ande a pé, de motocicletas, e bicicletas. Além da cidade ficar melhor transitável, diminuirá o gás carbônico solto na atmosfera, a população ficará bem mais saudável pelos exercícios físicos praticados. Em Balneário Camboriú, daqui a pouco, já será preciso tomar atitudes mais drásticas como, por exemplo, o rodízio de circulação de carros em determinados momentos, pelo número de placas, como acontece em SP.
Imagine se todos os imóveis residenciais existentes na cidade sejam ocupados em um mesmo período de tempo, os hotéis lotados, e que cada qual tenha um automóvel pra circular. Seria o caos, o trânsito não fluiria. E isso não está longe de acontecer. Uma porque todos desejam, um dia, vir morar na praia e, pela quantidade de imóveis sendo construídos, mais a ocupação dos hotéis, a malha viária atual não suportará.