Licença
Antes de mais nada, enquanto a coluna recebe sugestões de novos apelidos carinhosos aos ex-noivos, pedimos licença ao personagem de Miguel de Cervantes, para chamar Osmar de “projeto de Sancho Pança”. Isso porque, na célebre obra literária, o fiel escudeiro de Dom Quixote, baixinho e pançudinho, é gente simples e inculta, mas dotada de bom senso, característica que tem passado longe de Anna e Osmar.
Emendas
O picadeiro todo armado pelos oposicionistas foi em torno de recursos a emendas a LDO, apresentadas pelos vereadores de oposição ao projeto original enviado pela prefa da vila Operária. Foram mais de quarenta emendas, todas levadas a recurso, com leitura do requerimento e discussão de cada uma delas individualmente.
Onde estavam?
O engraçado é que nem Anna, nem Osmar, participaram da Audiência Pública promovida pela prefa para formação do projeto de LDO. Ou seja, quando precisaram tirar a buzanfa de suas estofadas cadeiras para contestar os valores de cada pasta, a dupla silenciou. Talvez porque além de ter que sair da zona de conforto, não teriam toda estrutura de TV Câmara e redes sociais institucionais para acompanhar.
Dois neurônios
Outros linguarudos de plantão garantem que a dupla não foi na audiência pública pois teriam que debater valores e ações com os sabichões do governo, daí, na hora de discutir efetivamente valores e ações, seria algo muito além dos dois neurônios de cada um, sem contar que não valeria a pena expor técnicos do governo, coisa que não dá mídia, curtidas ou lacradas.
Dom Quichata
Outra baita mediocridade além do fato da Dom Quichata, ops, Quixote, ops, Sancho Pança terem se recusado a participar da audiência pública para discutir efetivamente a LDO, foi a lógica montada em cima das emendas apresentadas. Em vez de atacar o governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB), quem nem é mais candidato à reeleição, a dupla preferiu achincalhar vereadores com suas bases eleitorais.
Desconstrução
A estratégia era de desconstrução a qualquer custo. Osmar, ao apresentar suas emendas, retirava uma beirada de recursos orçamentários de uma determinada pasta e previa a alocação destes recursos para outra pasta, com afinidade temática a algum vereador ou vereadora da base governista, só pra ver esse parlamentar constrangido em votar contra mais recursos para sua área de atuação. Que baixo...
Hipocrisia
Será que realmente o artista pexêro, que vê a cultural Hilda Deola (PDT) se estrebuchando pela cultura da city, vai acreditar na lorota da dupla que constrangeu a vereadora, fazendo parecer a quem estivesse assistindo que Hilda quer o mal da Fundação Cultural, só pela reprovação da emenda que tinha parecer contrário da própria procuradoria jurídica da piramidal? É uma baita hipocrisia fazer isso com quem tem serviços prestados ao seu setor, inclusive tendo chegado na câmara pelas mãos dessas pessoas com uma imensa folha de serviços.
Mentiras
Com esse tipo de manobra, Anna e Osmar quiseram fazer parecer que o vereador Fábio Negão (PL) é contra projetos de economia solidária. Mas quem conhece o edil, sabe da sua atuação nas hortas comunitárias. De igual forma quiserem taxar o Mamão (PSB) como contrário às políticas de habitação, mas esquecem que o vereador manja do assunto com muita atuação e histórico na área.
Mentiras 2
E a saga por tentar descontruir adversários não parou por aí. Quiserem atingir a bela do Selmo, Chris Stuart (PSC), falando que ela era contra crianças e idosos, bandeira pelas quais ela foi eleita e é reconhecida como servidora efetiva do município. Foram além, querendo dizer que o vereador Dalmolin (MDB) era contra a agricultura e o Bruno da Saúde (MDB) contra a saúde. Medíocre, é o mínimo.
Mentiras 3
Até para a suplente, a acelerada Aline Aranha (DEM) sobrou, quando a Dom Quichata e Sancho Pança, tentavam aprovar goela abaixo e com parecer contrário da procuradoria geral da piramidal pexêra, uma emenda para recursos para causa animal. E quem conhece a acelerada Aline, sabe que se mexer com bicho é pior que se mexer com amigo dela.
Agora não serve
Engraçado que a legalista Anna, tão centrada em seguir os pareceres da procuradoria da câmara em seus posicionamentos, deu de ombros para a negativa técnica dos sabichões efetivos da casa do povo pexêra às emendas que constrangiam Deus e o mundo, na busca desenfreada por detonar a imagem dos colegas de parlamento.
Legados
A coluna pode não concordar com determinados vereadores, disseminar uma discórdia ali, outra aqui, tudo para o bem da coletividade, mas é preciso reconhecer que grande parte dos vereadores que tão lá na piramidal foi eleita por suas atuações em movimentos sociais, políticos, culturais, assistenciais. Querer fazer parecer que a luta de muitos resume-se a uma votação em uma emenda, com parecer jurídico contrário inclusive, é um verdadeiro desprestígio à verdade e à boa política.
Tal filha, tal pai
Menos de seis horas após o término da votação, que rolou até às cinco horas da madrugada, tudo bancado com recursos públicos, o entisicado pai da minha ex-musa já disparava em grupos de zapzap artes e opiniões achincalhando excelências excelentíssimas por suas posições. Daí, quando a coluna crava que há uma semelhança enorme nos pensamentos de pai e filha, ficam bravos e mandam cartas quilométricas ao editor.
Machismo?
O pai de Anna chegou a afirmar que está errada a avaliação das pessoas de que devem ser eleitas mais mulheres e isso é a salvação do planeta. Em seu raciocínio, o com censura detonou as vereadoras Hilda e Aline por suas posições e, por tabela, a vereadora Célia também por sua omissão. E oiá, que o problema todo do fracasso da galega em 2020, segundo Anna e o pai dela, era machismo contra a Dom Quichata.
Futuro
Anna, mais uma vez, ignora o fato de que para vencer uma eleição é preciso construir e não destruir relações. Depois, lá em 2024, quando Anna for bater à porta da Aline, da Chris, da Hilda, do Mamão, do Dalmolin (MDB), da Célia, do Bruno (MDB), do Fábio e tantos outros que já lhe apoiaram ou poderiam apoiar um dia, será que esse tipo de fuzilamento público promovido por ela contra essas lideranças não vai pesar na hora de pedir apoio? Qual será o culpado da vez? Vamos esperar pra ver.
Valdir Cechinel
Fiquei sabendo pelo DIARINHO que o reitor da Univali, Valdir Cechinel, o Sabiá, ficou com o primeiro lugar do prêmio estadual da Fapesc. Cechinel foi premiado na categoria pesquisador inovador. É o reconhecimento pelos anos de dedicação à ciência.
Univali
O reitor tem mais de 12 pedidos de patente, além de mais de 400 artigos científicos e 50 livros. É por essas e outras que após assumir o comando de nossa universidade, junto com sua equipe, a Univali, com a queda dos seus muros e envolvimento com a toda a sociedade, tem nos dado a cada dia mais orgulho. Parabéns, Sabiá!
Ensino militar
Grande entusiasta do ensino militar, o deputado Coronel Mocellin garantiu R$ 250 mil para a Escola Cívico-Militar Melvin Jones da city pexêra. As emendas parlamentares devem ser destinadas para a banda de música e outras demandas. “Estamos trabalhando para que o modelo de ensino cívico-militar seja ampliado para todo o Estado, pois propaga valores como o respeito ao professor, a disciplina e à meritocracia”, destacou Mocellin.
Vereador foi ameaçado
Em nota (leia no Blog do JC no diarinho.net), o presidente do MDB do outro lado da vala, Fredolino Alfredo Bento, o Lino, afirmou que o vereador Júlio Bento, primeiro suplente da sigla foi xingado por maridos de vereadores de ‘vagabundo’ em plena sessão e teve a sua integridade física ameaçada. Que absurdo que se tornou a câmara de vereadores de Navega City.