Hoje temos visto várias pessoas e, principalmente políticos, falando e enaltecendo DEUS em suas explanações e ações.
Acreditar em um Deus, ter fé, ser cristão ou não, vai da necessidade, do desejo e da experiência de vida de cada um. Contudo, esses políticos que agora falam publicamente e constantemente em DEUS, é porque acreditam em sua existência e, pelo que tenho percebido, seguem doutrinas Cristãs. Porém, o que se percebe é que, apesar de falarem seguidamente em Deus e Jesus Cristo, como divindades, desobedecem seguidamente a doutrina por Ele ensinada, apenas falando Seu nome para obterem a simpatia de grande massa de seguidores e eleitores religiosos. Cristo ensinou a AMAR e PERDOAR incondicionalmente. Para Cristo, não deveria existir preconceitos, racismos, pobres e ricos. Todos somos irmãos e deveríamos “amar uns aos outros” independente de sexo, cor, raça, classe social e religião.
Cristo nunca desejou que falassem seu nome, se não fosse para usar em culto, adoração, bendizer e louvor. Mas o que se vê é a utilização do nome de Cristo para justificar práticas criminosas, oprimir e até condenar à morte por vários motivos, inclusive, por deixar sem a devida assistência de saúde, emprego e alimentação.
O abuso do nome de Deus no cometimento de crimes provoca a rejeição da religião. É BLASFÊMIA.
Deus não é violento, não quer ver uma população armada, Ele é puro AMOR; Não desdenha a doença, Ele é a cura; Não deseja o mal para os outros, Ele é BONDADE; Não engana seus seguidores com mentiras, Ele é VERDADE.
Quando quiser falar com Deus, fique a sós e converse com Ele como se fosse seu amigo. Não fique nas ruas abusando do Seu Santo nome para finalidade política. A História vai contar sobre os homens Cristãos de caráter, que amaram e sofreram no mundo da pandemia. Mas, também, vai contar dos grandes líderes que venderam a alma a um falso Deus, que cuspiram no rosto de Jesus Cristo.
Aos religiosos políticos, faço das palavras do Pastor Henrique Vieira as minhas: “O religioso pode participar da política. Mas não pode o religioso participar da política com uma perspectiva corporativista, em defesa da sua instituição de fé.
A tarefa do Cristão não é tornar o Brasil Cristão. É tornar o Brasil justo.
A espiritualidade não está relacionada à expansão da Igreja Evangélica. Está imbuída em quebrar mazelas, vencer opressões, para que as pessoas sejam felizes.
Religião não é projeto de Poder e apropriação sobre o Estado, mas inspira o indivíduo a ter uma ética que inspira o bem comum.”
E para você que é religioso e está estarrecido com tantas mazelas praticadas e faladas em nome de Deus, saiba que:”De todos os homens maus, os homens maus e religiosos são os piores” C.S.Lewis