Fim de uma era
Desde o começo da atual legislatura, flashes do pai Atanásio avisavam sobre o fim da era do Paulinho Amândio (PDT) como vereador. E não é que o danado tava certo?
Cabeça fresca
Além de não ter mais saco pra aparecer nas sessões (só remotamente e direto de sua casa de praia), o ex-mandachuva da piramidal, Paulinho Amândio, afirmou, durante os debates que discutiam sobre o fim do recesso de julho, que “trabalhar como vereador era pra quem tava com a cabeça fresca”. Ô coitado!
Saco cheio
Quando saiu o resultado da eleição, em um dos primeiros sonhos que o danado me apareceu, pai Atanásio cravou que a cultural Hilda Deola (PDT) chegaria ao fim do primeiro semestre na piramidal de saco cheio de tudo aquilo. Isso porque, segundo o analista político pai Atanásio, Hilda tem todo perfil de executar, realizar, sem muito saco pras frescuras regimentais e a tradicional babação de ovo.
Tás tolo?
Fui, então, todo inocente, questionar em meu sonho o rabugento pai Atanásio se Hilda comporia o governo. O veio mal educado, além de demorar quase seis meses pra responder, foi irônico: “Táx tolo táx, tu achas que ela vai deixar a cadeira pro Douglas assumir? Bebesse água de morto é nego?”, disparou sem dó. Oh, pesadelo!
Desconfortável
De fato, o ex-vereador barbudão Douglas Cristino (PDT) acabou tendo que ser abrigado em uma gerência no porto da city peixeira, já que Hilda recusou as intimações, ops convites, para voltar à Fundação Cultural. A cultural Hilda segue visivelmente desconfortável como excelência excelentíssima.
Mudam as moscas
“Entra vereador, sai vereador, mas não muda muita coisa não querido.” Lá por janeiro o veio já me atentava com essa frase e voltou a martelar com o dito em sonho. Agora acho que entendo o que ele quis dizer.
Lei pra revogar lei
Saiu o dublê de pastor Calinho Mecânico (PP/MDB), proponente da importante Lei do Dia do Vizinho e entrou o revoga-tudo que agora usa máscara, Adriano Klawa (PSL), fazendo lei pra revogar lei que está em desuso. Quanto que não custa toda essa estrutura hein?
Seis por meia dúzia
Ou quem sabe, o intrépido pai Atanásio também estivesse no sonho da noite mal dormida se referindo ao quase secretário de Agricultura, o homem que não gosta de capivara, Vanderley Dalmolin (MDB).
Ponteiros
Dalmolin continua falando pouco, contando muita piada quando abre a boca e, se fica bravo com o governo, constrange o Executivo com um pedido de vistas ou articula a reprovação de um requerimento de urgência, só pra rapaziada do governo chamar ele e ajustar uns ponteirinhos. Credo, qui, qui é ilso, pai Atanásio!
Meia dúzia por seis
Também coço o cocuruto e me prigunto se pai Atanásio não estaria mesmo é falando da minha ex-musa BBB, Anna Carolina (PSDB), que mesmo com uma legislatura e duas derrotas eleitorais de intervalo, voltou à casa do povo peixeira tão bocuda e si achona como sempre. A galega, pseudo-mentora intelectual da vitória da oposição na eleição da mesa diretora, tá se achando a dona da câmara.
Profecia
Pai Atanásio profetizou num pesadelo dia desses, que o pingo-de-ouro Otto da Farmácia (Republicanos) vai parar logo, logo nos braços da irmã Mércia Lemos, ali no hospital Marieta, pra colocar um stent no coração de tanto que a galega tem tirado sua paz. Oh, dor!
Chororó
Não posso dizer que o mexeriqueiro Atanásio não esteja certo. Pior que os linguarudos de plantão sopram que o farmacêutico tem chorado nos corredores da piramidal murmurando “que eu gostava tanto dela”, referindo-se à ex-BBB. Oh, vida! Ops, o sonho com pai Atanásio, não acabou. Amanhã novo capitulo...
Aeroporto
A novela interminável da privatização do aeroporto da cidade que é tão fera que tem nome no plural, Navegantes, ganhou mais um capítulo, que é pra lá de importante pra quem pensa um pouquinho fora da caixinha esteriotipada do Bolsonarismo versus petismo.
Vida inteligente
Pra nossa sorte, ainda tem gente preocupada com o futuro da economia da região, e brigando com unhas e dentes para que a privatização do aeroporto, que era pra ser uma coisa boa, não se torne um pesadelo.
Supremo
O STF, que analisa uma ação proposta pelo Governo do Estado, suspendeu o processo por 60 dias para que novos estudos de demanda para a nova pista, a tão sonhada pista de cargas, sejam feitos.
República de Curitiba
Pros desavisados, importante lembrar que a coluna vem tratando deste tema desde o início, e milhões e milhões de reales do meu e do seu dinheiro foram investido em desapropriações para a nova pista, que se somaria ao complexo portuário e faria da região um grande pull de cargas. O dinheiro foi todo para Curitiba e ficamos, literalmente, a ver navios.