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Crônicas da vida urbana

Por Crônicas da vida urbana -

A casinha na árvore


Não sou apreciador apenas dos seres do dito “reino animal” – tenho incontida admiração por indivíduos dos reinos mineral e vegetal também. Destes, acho que a minha maior fixação são as árvores.

 

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A solene dignidade com que se desenvolvem de uma simples semente até criaturas de porte gigantesco, sempre maravilhosamente bonitas, compostas em qualquer paisagem, seja entre as outras numa floresta ou isoladas num campo ou cidade – uma árvore é qualquer coisa maravilhosa, quase sobrenaturalmente admirável.

Alerces, baobás, sequoias (não fazemos feio nessa terra de gigantes, com nossas araucárias, sumaúmas, jequitibás) aquelas com longevidades estimadas em milhares de anos, chegando talvez até uma dezena de milênios.

Não custa imaginar aqui uma casinha numa dessas portentosas esculturas – onde um observador se estabelecesse para ver, como num filme acelerado, até os horizontes do espaço e do tempo. Ele subiria com o crescimento da árvore até alturas fantásticas – sempre de olho no entorno, nas modificações ambientais e climáticas.

Pra ficar aqui pelo sul do Brasil, um jequitibá com quinhentos anos não é impossível, havendo que estime alguns com mais do que isso. Ou uma araucária – que já tem uma configuração de observatório, com sua cúpula, e fornece alimento ao morador da casinha. Este, para evitar parcialidade a favor dos humanos, poderia ser um caxinguelê ou uma gralha azul...

Já que estamos em veia de ficção, científica ou não, nosso observador – ou sua dinastia de descendentes, como no famoso gibi – faria a transmissão de suas observações. Para que os responsáveis – se é que essa palavra faz algum sentido em se tratando dos humanos - pelo planeta, a tomassem em consideração.

Não vamos entrar na questão do que esse observador estará vendo nesse momento. Antes de mais nada, o tal observatório ficaria num parque – ou área onde a rapacidade humana não tivesse minérios a explorar ou prédios a construir. Quantos desses gigantes já foram perdidos para alimentar as contas bancárias sem proveito nenhum para o ser humano enquanto espécie? Melhor nem pensar nisso, é muito deprimente.

Os leitores me desculpem essas divagações – mas nossa triste época, nosso caos ambiental e climático, essas pandemias infernais (é, assim no plural mesmo) despertam pensamentos apocalíticos, pessimistas, ensejando situações e coisas fora de propósito – já que não conseguimos ser uma espécie razoável, talvez estivéssemos corretos pensando fora da razão – ou pelo menos, daquilo que é considerado razão pelos bem pensantes, alinhados com o neoliberalismo e a inconsciência coletiva.


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